Com o anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a criação de uma nova bandeira de energia elétrica, o assunto “conta de luz” voltou a ser pauta de diversas discussões nos meios de comunicação e na internet.
A nova bandeira, chamada de ‘escassez hídrica’, representa um aumento de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, está em vigor desde o dia 1º de setembro e segue sendo aplicada até 30 de abril de 2022.
Neste sentido, o novo valor adotado representa um aumento de 49,6%, ou R$ 4,71, em comparação a bandeira vermelha patamar 2 que estava em vigor até 31 de agosto. Além disso, no mês de junho, essa bandeira também sofreu um aumento de 52%.
Mas não para por aí. Segundo cálculos preliminares da Aneel, a tarifa da conta de luz pode aumentar, em média, 16,68% em 2022.
Por que a conta de luz aumentou tanto?
Os aumentos consecutivos da conta de energia elétrica foram causados pela maior crise hídrica enfrentada pelo Brasil nos últimos 91 anos.
Com a diminuição das chuvas, os principais reservatórios de água das hidrelétricas produtoras da energia que abastece o país estão em nível crítico.
Como consequência, é necessário utilizar as usinas termelétricas para garantir a continuação do fornecimento de energia elétrica para o país e, ainda, evitar o risco de racionamento e apagão.
Mas, quando comparado as usinas hidrelétricas, as termelétricas possuem um custo de produção mais elevado. Este valor, por sua vez, é repassado ao consumidor final que vê sua conta de luz aumentar.
Energia Solar: economia e investimento
Considerado como um investimento altamente rentável, a geração de energia solar como fonte primária é a melhor opção para quem quer economizar, proteger o meio ambiente, e, ainda, se ver livre das altas tarifas de energia elétrica.
Um dos pontos mais importantes relacionados a esse sistema é que a energia solar é democrática, sendo possível utilizá-la nos mais diversos espaços, como residências, comércios e indústrias.
A energia solar é considerada um bom investimento, pois o payback (tempo que leva para o investimento “se pagar”) é, sem dúvida, um dos mais vantajosos existentes no mercado atualmente.
Para entender melhor o payback dessa fonte de energia é preciso considerar dois fatores: o valor investido e o tempo de retorno. No caso da energia solar, o tempo médio de retorno do investimento em um sistema fotovoltaico residencial é de 4 anos, enquanto para empresas o payback é de cerca de 5 anos.
Um sistema fotovoltaico projetado por uma empresa especialista no segmento, como a Ecoa, irá funcionar por pelo menos 30 anos. Ou seja, serão cerca de 25 anos só ‘lucrando’ com a geração de energia solar, já que o investimento se pagará em menos de 5 anos.
Por isso, investir em energia solar é considerado um investimento com retorno rápido e com ótimo custo-beneficio, sendo um dos poucos modelos disponíveis no mercado que consegue ser tão vantajoso.
Benefícios da Energia Solar
Excelente custo-benefício por conta do baixo valor de implantação em relação ao seu tempo de vida útil, superior a 30 anos;
É a melhor alternativa para a energia elétrica convencional;
Energia sustentável e com baixo impacto ambiental;
Redução da conta e economia imediatamente;
Investimento com retorno rápido.
Fuja das altas tarifas, invista em energia solar
Quer fugir das altas tarifas de energia elétrica?
Então, invista em energia solar com a Ecoa, empresa pioneira em energia renovável na Região Norte de Santa Catarina com mais de 7 anos de experiência no mercado de energia solar.
Se você quer investir em energia solar, a energia do futuro, e está em busca de experiência, profissionalismo, qualidade e especialistas capacitados, a Ecoa é o seu lugar.
Com o anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a criação de uma nova bandeira de energia elétrica, o assunto “conta de luz” voltou a ser pauta de diversas discussões nos meios de comunicação e na internet.
A nova bandeira, chamada de ‘escassez hídrica’, representa um aumento de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, está em vigor desde o dia 1º de setembro e segue sendo aplicada até 30 de abril de 2022.
Neste sentido, o novo valor adotado representa um aumento de 49,6%, ou R$ 4,71, em comparação a bandeira vermelha patamar 2 que estava em vigor até 31 de agosto. Além disso, no mês de junho, essa bandeira também sofreu um aumento de 52%.
Mas não para por aí. Segundo cálculos preliminares da Aneel, a tarifa da conta de luz pode aumentar, em média, 16,68% em 2022.
Por que a conta de luz aumentou tanto?
Os aumentos consecutivos da conta de energia elétrica foram causados pela maior crise hídrica enfrentada pelo Brasil nos últimos 91 anos.
Com a diminuição das chuvas, os principais reservatórios de água das hidrelétricas produtoras da energia que abastece o país estão em nível crítico.
Como consequência, é necessário utilizar as usinas termelétricas para garantir a continuação do fornecimento de energia elétrica para o país e, ainda, evitar o risco de racionamento e apagão.
Mas, quando comparado as usinas hidrelétricas, as termelétricas possuem um custo de produção mais elevado. Este valor, por sua vez, é repassado ao consumidor final que vê sua conta de luz aumentar.
Energia Solar: economia e investimento
Considerado como um investimento altamente rentável, a geração de energia solar como fonte primária é a melhor opção para quem quer economizar, proteger o meio ambiente, e, ainda, se ver livre das altas tarifas de energia elétrica.
Um dos pontos mais importantes relacionados a esse sistema é que a energia solar é democrática, sendo possível utilizá-la nos mais diversos espaços, como residências, comércios e indústrias.
A energia solar é considerada um bom investimento, pois o payback (tempo que leva para o investimento “se pagar”) é, sem dúvida, um dos mais vantajosos existentes no mercado atualmente.
Para entender melhor o payback dessa fonte de energia é preciso considerar dois fatores: o valor investido e o tempo de retorno. No caso da energia solar, o tempo médio de retorno do investimento em um sistema fotovoltaico residencial é de 4 anos, enquanto para empresas o payback é de cerca de 5 anos.
Um sistema fotovoltaico projetado por uma empresa especialista no segmento, como a Ecoa, irá funcionar por pelo menos 30 anos. Ou seja, serão cerca de 25 anos só ‘lucrando’ com a geração de energia solar, já que o investimento se pagará em menos de 5 anos.
Por isso, investir em energia solar é considerado um investimento com retorno rápido e com ótimo custo-beneficio, sendo um dos poucos modelos disponíveis no mercado que consegue ser tão vantajoso.
Benefícios da Energia Solar
Excelente custo-benefício por conta do baixo valor de implantação em relação ao seu tempo de vida útil, superior a 30 anos;
É a melhor alternativa para a energia elétrica convencional;
Energia sustentável e com baixo impacto ambiental;
Redução da conta e economia imediatamente;
Investimento com retorno rápido.
Fuja das altas tarifas, invista em energia solar
Quer fugir das altas tarifas de energia elétrica?
Então, invista em energia solar com a Ecoa, empresa pioneira em energia renovável na Região Norte de Santa Catarina com mais de 7 anos de experiência no mercado de energia solar.
Se você quer investir em energia solar, a energia do futuro, e está em busca de experiência, profissionalismo, qualidade e especialistas capacitados, a Ecoa é o seu lugar.
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Como economizar energia durante os dias mais frios
O frio chegou! Com a redução das temperaturas nesta época do ano, alguns cuidados são importantes para que o período não se torne sinônimo de aumento na conta de luz. Mas como economizar energia durante os dias mais frios? Elaboramos algumas dicas práticas pra você.
A atenção na hora de comprar eletrodomésticos, hábitos de uso eficiente dos equipamentos em casa e alternativas na geração e energia elétrica fazem diferença na quantidade de energia consumida e podem gerar economia financeira e benefícios para o meio ambiente.
“Diversos desses equipamentos permitem regulagens como, por exemplo, o chuveiro elétrico que permite mudar a temperatura da água. O problema é que, muitas vezes, esses cuidados e regulagens são esquecidos em outros tipos de equipamentos, como a geladeira.”, explica.
Como economizar energia durante os dias mais frios
Para Bauer, os maiores vilões durante os dias frios são o chuveiro elétrico e o aquecedor. “Apenas para se ter uma ideia, o uso do chuveiro por quatro pessoas em um dia, durante 15 minutos cada, consome tanto quanto 500 lâmpadas LED ligadas durante uma hora. Ao longo do mês, isso representa mais de R$ 100 na fatura”, afirma.
Assim como o chuveiro, o engenheiro recomenda que aquecedores e o ar-condicionado sejam utilizados por períodos curtos de tempo, evitando as potências máximas. “A temperatura ideal do ar-condicionado é entre 22 e 24 graus, o suficiente para aquecer o ambiente”. Ele complementa explicando que os aquecedores podem chegar a um terço dos gastos com eletricidade nessa época do ano.
Outro erro muito comum dos consumidores é nunca alterar a temperatura dos refrigeradores. Com o clima mais frio, o termostato não precisa ser mantido no máximo – mesmo com a geladeira cheia. “Também é preciso verificar se a borracha de vedação da porta está cumprindo sua função, e nunca utilizar a parte traseira do equipamento para secar roupas ou sapatos”, acrescenta Bauer.
Investir em geração de energia oferece redução imediata
Para além de boas práticas de consumo, quem busca previsibilidade na hora de pagar a conta de luz e uma redução imediata pode optar pela produção de energia fotovoltaica.
Essa opção blinda o usuário dos aumentos de preço da energia, das quais estão produzindo, além de oferecer uma economia de até 95% na conta.
“Os sistemas de geração de energia oferecem um impacto positivo na conta durante todo o ano. Mas nos períodos de grande consumo energético, como as temporadas de frio que estamos passando, tornam-se ainda mais atrativos, reduzindo até 95% no valor da conta de luz”. explica Fábio Luciano Chaves, Diretor Comercial da Ecoa Energias Renováveis de Joinville, Santa Catarina.
“Outro fator vantajoso da geração fotovoltaica é a produção mesmo em dias nublados. A geração de energia é feita através da radiação solar, presente mesmo em dias em que o sol esteja coberto por nuvens. Apesar da geração ser bem menor comparado com dias de sol no verão, por exemplo, o período mais frio traz uma outra vantagem: Evita o aquecimento das placas, obtendo assim com o resfriamento dessas uma boa performance”, reforça Fábio.
Assim, períodos frios, mas com sol são um cenário regular para geração de energia fotovoltaica, justamente o período do ano que estamos entrando.
Dicas que valem o ano todo
Adotar hábitos de consumo consciente são indicados para todas as estações do ano. Vale lembrar que coisas simples, como uma luz acesa por mais tempo do que deveria, podem fazer toda diferença na conta de luz. Confira mais algumas dicas:
Junte peças de roupa para utilizar a máquina de lavar em sua capacidade máxima;
Desligue as luzes após sair do cômodo;
Aproveite a luz natural para ajudar no aquecimento e na iluminação da casa;
Troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou de LED, que duram mais, e consomem de 60% a 80% menos energia.
Simulador de placas fotovoltaicas
No site da Ecoa Energias Renováveis é possível acessar um simulador gratuito que mostra quantas placas solares são necessárias para atender o consumo de energia da sua residência, comércio ou indústria. É possível também acessar pelo banner abaixo:
Pelo site, também é possível entrar em contato com o time de especialistas da Ecoa para elaborar uma proposta personalizada, já que o atendimento é feito por engenheiros especialistas:
A Ecoa Energias Renováveis possui o objetivo de entregar aos seus clientes o melhor da geração de energia solar fotovoltaica, com soluções de ponta a ponta: desde a elaboração do projeto, trâmites com a concessionária, instalação do sistema e pós-venda para tirar todas as suas dúvidas.
Excelência no atendimento, seriedade na condução dos trabalhos e compromisso com o meio ambiente para que nossos clientes tenham acesso a uma energia mais sustentável.
Nos dias 21, 22 e 23 de junho de 2022, a Ecoa Energias Renováveis participou da 33ª edição da EXPOSUPER, maior evento de geração de negócios no varejo de Santa Catarina.
O evento, tradicional no calendário do setor, é patrocinado pela ACATSe contou com a participação de milhares de visitantes qualificados, especialmente proprietários, diretores, executivos, gerentes, chefes de setor e compradores do varejo supermercadista.
No stand da Ecoa, estavam presentes nosso time de engenheiros especialistas que puderam conversar, explicar e apresentar aos interessados um pouco mais sobre como o sistema fotovoltaico é um diferencial competitivo, já que a energia elétrica está entre os 3 maiores custos fixos de uma empresa.
No espaço da EXPOSUPER, recebemos também clientes que já fizeram a opção por gerar sua própria energia e puderam passar para conversar com nosso time. Afinal, com o pós-vendas como diferencial, a Ecoa está sempre fortalecendo sua relação tirando dúvidas sempre que preciso. Um deles foi o casal Sr. Carlos Trentini e a Sra. Eliane Trentini, empresários do ramo de piscicultura. Clientes da Ecoa Energias desde agosto de 2020, fizeram questão de nos visitar.
Estou realmente muito satisfeito com o meu sistema fotovoltaico. Mas não basta só instalar, é preciso ter uma empresa de confiança para fazer. Por isso eu sempre indico a Ecoa para todos que me perguntam, pois, a qualidade, conhecimento dos atendentes e o pós-venda são diferenciais que me tranquilizam para fazer essa indicação.”
E você comerciante, já pensou o que poderia fazer caso reduzisse o custo fixo do seu negócio?
Então entre em contato conosco e faça uma simulação gratuita. Você verá que o investimento vale a pena!
Sistemas solares fotovoltaicos e raios: preciso me preocupar?
O Brasil é o país com maior incidência de descargas atmosféricas (raios) do mundo. De acordo com os dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 78 milhões de raios caem todos os anos no Brasil.
Apesar disso, a chance de uma
pessoa morrer atingida por um raio no Brasil ao longo de sua vida é de um em
25.000. Além do risco de vida, que é a maior preocupação, existe a
possibilidade de danos materiais ocasionados por descargas atmosféricas, que
são mais comumente relatados por empresas e pessoas.
Diante deste cenário, é normal que pessoas se preocupem com a proteção contra raios no seu sistema solar fotovoltaico. Afinal, geralmente os módulos fotovoltaicos são instalados em telhados ou em solo, em terrenos descampados.
Então, como proteger um sistema
solar fotovoltaico contra descargas atmosféricas?
Se meu sistema solar fotovoltaico for atingido por um raio o que acontece?
A garantia de performance dos fabricantes da maioria dos módulos fotovoltaicos é entre 25 a 30 anos. Caso um raio atinja os módulos fotovoltaicos eles podem ter sua performance reduzida ou até mesmo sofrer danos irreparáveis.
Por isso existem as medidas de
proteção contra descargas atmosféricas e outros surtos elétricos que veremos a
seguir.
Normas aplicáveis a sistema fotovoltaicos sobre equipamento de proteção de descargas atmosféricas (raios)
Tratando-se de normas brasileiras,
não existe ainda uma norma técnica aplicável exclusivamente a sistemas solares
fotovoltaicos. Existe a norma “ABNT NBR 5419:2015 Proteção contra
descargas atmosféricas” que trata sobre o item de forma geral para qualquer
tipo de edificação e também a norma “ABNT NBR 16785:20197 Proteção contra
descargas atmosféricas – Sistemas de alerta de tempestades elétricas”.
Lembramos também que a instalação
de sistemas fotovoltaicos deve obedecer a norma “ABNT NBR 5410, Instalações
elétricas de baixa tensão”.
Com base na NBR 5419, a avaliação
das medidas protetivas necessárias, parte da avaliação do risco, enquadrados pela
norma em quatro modelos.
R1: risco de perda de vida humana
R2: risco de perda de serviço ao público
R3: risco de perda de patrimônio cultural
R4: risco de perda de valores econômicos
Para cada um desses riscos devem
ser calculados índices. Diversos parâmetros são considerados para obter estes
índices, como localização, estruturas já existentes e entre outros. Com base
nos valores obtidos, a norma estipula quais medidas preventivas são necessárias
para tornar os riscos menores do que o risco tolerável.
Estes riscos e a determinação das
medidas preventivas necessárias devem ser estipulados por um projetista
capacitado. Ele tem condições de analisar a norma, avaliar a incidências de
descargas atmosféricas na região e dimensionar o sistema de proteção mais
adequado.
Além desta norma, existem normas
de referência internacional que podem ser analisadas, conforme complexidade da
usina fotovoltaica a ser instalada.
Tipos de descargas atmosféricas que devem ser avaliadas
Quando os riscos do item anterior
são analisados, eles devem levar em consideração ao menos 5 possíveis cenários de descargas
atmosféricas, são eles:
Descarga direta na estrutura;
Descargas próximas à instalação;
Descargas diretas a uma linha conectada a estrutura;
Descargas próximas a uma linha conectada a estrutura; e
Descargas atmosféricas em outra estrutura na qual a linha da primeira está conectada.
Também todo o entorno do sistema
fotovoltaico deve ser analisado e não somente o sistema em si. Desde estruturas
já existentes até o próprio meio ambiente. O sistema está em zonas descampadas?
Próximos a grandes colinas? Quando tratamos de grandes sistemas fotovoltaicos,
deve-se inclusive separar o sistema por zonas, para assim analisar os riscos
para cada situação especificamente.
Densidade das descargas atmosféricas
Outro fator muito importante é a densidade da descarga atmosférica na região onde o sistema será instalado. O anexo F da parte 2 da NBR 5491 possui um mapa onde é possível ver estes índices. Abaixo vemos um mapa semelhante ao da norma. Percebemos que cada região possui características diferentes em relação as descargas atmosféricas.
Imagem 1: Densidade das descargas atmosféricas (descargas atmosféricas/km2/ano). Fonte: Núcleo de Monitoramento de Descargas Atmosféricas – ELAT.
Quais são os sistemas de proteção mais comum aplicados?
Ao dimensionar um Sistema de
Proteção de Descargas Atmosféricas (SPDA) e outros equipamentos de proteção
contra surtos, alguns elementos de proteção devem ser considerados. Abaixo
veremos os principais.
1. Sistema de aterramento
O aterramento é basicamente um
sistema que funciona transmitindo qualquer carga “extra” do sistema para o solo
(terra). A ideia é que toda a edificação e estrutura forme uma malha de
aterramento, unindo todos os pontos que podem sofrer com descargas elétricas
até a terra.
2. Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS)
O DPS também é um dispositivo que
protege o sistema e seus equipamentos contra sobrecargas, sejam elas descargas
atmosféricas, chaveamentos na rede elétrica (que pode ser um liga e desliga da
concessionária, por exemplo) ou liga e desliga de motores elétricos.
A função do DPS é desviar o surto
(sobrecargas) para a terra e deixar passar apenas a tensão que os equipamentos
instalados são capazes de suportar. Ele fecha um curto circuito entre fase e
terra desviando a corrente para o sistema de aterramento.
No sistema fotovoltaico deve-se ter pelo menos um DPS entre os módulos fotovoltaico e o inversor, e pelo menos um DPS entre o inversor e a rede elétrica. Dessa forma você protege tanto descargas provenientes da corrente contínua (que vem dos módulos), quanto da corrente alternada (que sai do inversor, e também vem da rede elétrica). Veja o esquema abaixo para entender.
Imagem 2: Esquema de DPS e malha de aterramento. Fonte: adaptado de Clamper.
Alguns inversores podem vir com o
DPS do fotovoltaico (DPS FV) integrado. É o caso de inversores de potência
acima de 10 kWp da marca ABB, que a Ecoa Energias Renováveis comercializa.
Neste caso o inversor já possui proteção interna que faz a função do DPS FV.
Em alguns sistemas fotovoltaicos
o DPS FV também pode vir acoplado a String Box (equipamento que recebe todo o
arranjo, cabeamento, dos módulos fotovoltaicos).
Em grandes usinas solares
fotovoltaicas o equipamento que recebe o arranjo dos módulos é chamado de
String Combiner, ele também pode vir com DPS do fotovoltaico já integrado.
No esquema, também mostramos o
DPS do quadro medidor, que é obrigatório por norma independente do
estabelecimento possuir ou não fotovoltaico.
Existem diversos modelos e
classes de DPS que são comercializados, apenas um profissional habilitado
poderá dimensionar a proteção mais adequada para seu sistema fotovoltaico.
3. Para-raios:
Assim como os outros equipamentos
de proteção, a função do para-raios é direcionar o excesso de descargas
elétrica até o solo através da malha de aterramento. A diferença é que ele
funciona de forma a atrair diretamente para si as cargas elétricas que cairiam
sobre os equipamentos ou a edificação, evitando o impacto direto.
Um ponto relevante é tomar muito
cuidado com o posicionamento destes equipamentos, para gerarem o mínimo de
sombra possível nos módulos fotovoltaicos.
Imagem 3: para-raios em usina solar fotovoltaica.
Vale ressaltar que o uso de
para-raios é mais comum em usinas de grande porte situadas em regiões onde a
densidade de descargas elétricas é muito alta.
3. Outros dispositivos
Ainda podem existir outros
dispositivos para ajudar a mitigar riscos e danos ocasionados por descargas
elétricas. Se a planta fotovoltaica possui uma operação em larga escala, onde
manutenções preventivas são mais comuns, pode ser necessário instalar sistemas de
detecção e alertas de raios. Estes se enquadram na norma “NBR 16785:2019 Proteção
contra descargas atmosféricas – Sistemas de alerta de tempestades
elétricas”.
O objetivo destes sistemas de
aviso é principalmente preservar a vida humana. Geralmente as grandes usinas
fotovoltaicas são em locais abertos e pode ser necessário deslocar funcionários
e outras pessoas que estejam na área para áreas abrigadas durante uma
tempestade.
Diferenças mais comuns entre grandes usinas fotovoltaicas e projetos residenciais
O quanto uma usina gera de
energia solar fotovoltaica está diretamente ligado, entre outros fatores, a
área de captação da radiação solar, ou seja, a área dos módulos fotovoltaicos.
Quanto maior a área da usina, de forma generalista, mais suscetível a descargas
atmosféricas a usina estará.
Quando falamos de sistemas residenciais geralmente a instalação do sistema fotovoltaico acontece em estruturas já previamente existentes. Nestes casos um profissional habilitado deve analisar a proteção contra descargas atmosféricas já existente na edificação e projetar medidas adicionais que funcionaram em conjunto após o sistema instalado.
No geral, a malha de aterramento
de sistemas fotovoltaicos para residências é conectada diretamente na malha de
aterramento já existente. Lembrando que um profissional habilitado deve validar
se a malha existente tem condições de receber essa conexão. Além disso, é
necessário o uso de DPS antes e depois do inversor fotovoltaico, conforme
descrevemos no item 2. Já o uso de para-raios em sistemas fotovoltaicos
residências é extremamente raro, já que a possibilidade de o sistema receber
uma descarga direta é muito baixa.
Em se tratando de grandes usinas
os cuidados devem ser redobrados. Geralmente são localizadas em terrenos
descampados, muitas vezes em áreas agrícolas que podem possuir maior incidência
de descargas atmosféricas. Nestes casos a usina terá sua própria malha de
aterramento e pode ser necessário uso de para-raios, e, também de sistemas de
alerta e avisos de tempestades.
Independente do tamanho da usina
fotovoltaica uma boa prática é utilizar a própria estrutura metálica da usina
para levar hastes de aterramento até o solo, ajudando a dissipar sobrecargas
elétricas.
Análise de custo dos sistemas de proteção versus possíveis danos ao sistema
Em todo o projeto de sistema de
proteção contra descargas atmosféricas é necessário avaliar a relação entre o
custo da proteção em relação as possíveis perdas com ou sem as medidas
protetivas.
Por isso, não é comum vermos
para-raios em sistemas residências, por exemplo. A probabilidade de um raio
cair em um sistema residencial é tão pequena que não vale o investimento neste
tipo de sistema protetivo. O que temos que garantir sempre é eliminar o risco
de perda de vida humana.
Já para usinas maiores, como o
custo de todo o projeto em si já é mais elevado, pode fazer sentido a
instalação até mesmo de medidas preventivas adicionais as estipuladas por
norma.
Conclusão e o que exigir de empresas que instalam sistemas fotovoltaicos
Alguns itens relevantes não foram
tratados especificamente neste texto. Como por exemplo, tipo de cabeamento,
infraestrutura elétrica, marca e modelo de equipamentos utilizados na
instalação do sistema fotovoltaico de forma geral.
Para mitigar ao máximo os riscos
de danos por descargas elétricas, além de dimensionar um correto sistema
preventivo, todos os itens do sistema fotovoltaico devem ser de boa qualidade,
com certificados que comprovem sua eficiência e segurança. Uma boa instalação
dos componentes também é de extrema importância. De nada adianta ter sistemas
de proteção, se existirem cabos mal conectados, por exemplo.
Além disso, como já comentamos,
todo o entorno do sistema e estruturas pré-existentes no local e em suas
proximidades devem ser considerados. A localização do sistema também é um item
de extrema importância, cada região do país possui densidades diferentes de
descargas atmosféricas e de forma especifica o local pode ter algo que “atraia”
maior quantidade de raios, como ser próximo a grandes colinas ou em áreas
descampadas.
Como cada projeto é único e
específico é necessário ter ao lado, profissionais habilitados e experientes.
Antes de fechar negócio questione a empresa com relação ao corpo técnico, se
existem engenheiros eletricistas e outros profissionais capacitados. Exija o
registro do profissional no CONFEA/CREA.
Pergunte sobre as medidas
preventivas dos equipamentos e do sistema fotovoltaico. Exija certificados dos
equipamentos e também um documento que comprove que a instalação foi checada e
está conforme especificada em projeto.
Um bom projetista, vai além de
respeitar normas técnicas, ele deve ter o discernimento de avaliar todas as
possibilidades independente se previstas por norma ou não.
Se precisar de profissionais habilitados para desenvolver seu projeto, entre em contato com a Ecoa Energias Renováveis, clicando AQUI.
Consumidor que se preocupa com a fatura de luz tem muito para aproveitar com a energia solar. Com a chegada da estação mais quente do ano, os dias ficam mais longos, e isso quer dizer mais energia sendo produzida.
O potencial do Brasil em relação à energia solar é impressionante. Comparado à Alemanha, por exemplo, o local com menor potencial no Brasil possui um nível de insolação quase idêntico ao de maior potencial do país europeu.
Usamos aqui na empresa como referência o norte de SC em comparação com a melhor posição de geração de energia alemã. Nesse cenário a diferença é de 35%. Ou seja, o norte de SC é 35% melhor que o melhor lugar alemão.
Isso mostra que a energia solar é um investimento certo em nosso país.
E toda essa capacidade de geração de energia vem à tona principalmente no verão. Com dias mais longos, os painéis recebem iluminação natural por mais tempo, possibilitando maior geração de energia.
Esses fatores somados às condições favoráveis de geração fazem com que o verão seja uma estação em que a produção de energia solar é maior do que o consumo.
Gerando mais do que consome, o consumidor consegue acumular créditos com a concessionária de energia, que pode utilizar em períodos que o consumo for maior durante o ano – como no inverno – e economizar ainda mais na fatura.
E então, se interessou pelos benefícios da energia solar? Que tal começar a economizar na sua conta de luz agora mesmo? Entre em contato com a Ecoa Energias Renováveis e saiba como ter o sistema em sua casa ou empresa!