Pesquisa indica que 69% têm interesse em instalar energia solar

Pesquisa indica que 69% têm interesse em instalar energia solar – Conteúdo publicado pela Procel.

Diante de um segmento em plena expansão, como o da mini e microgeração distribuída, 69% dos consumidores brasileiros já pensaram em ter energia solar em suas residências, segundo pesquisa elaborada pelo BV, obtida com exclusividade pelo Broadcast Energia.

O levantamento mostra o potencial de expansão do segmento, que atualmente já tem mais de 1,4 milhão de sistemas de geração distribuída (GD) fotovoltaicos instalados, somando quase 15 gigawatts (GW) de potência, que atendem 1,8 milhão de unidades consumidoras. Embora a capacidade seja considerável dentro da matriz elétrica brasileira, representando aproximadamente 7%, um número de consumidores atendidos é pequeno frente os mais de 85 milhões de consumidores do País.

A penetração da energia solar na matriz energética é uma tendência muito forte, podemos discutir velocidade de entrada na curva da matriz energética, mas vai ser uma fonte relevante”, afirma a superintendente de Solar do BV, Mariana Granata.

Simule seu sistema de energia solar

Motivação financeira explica interesse

Entre os consumidores interessados, 83% disseram ter motivação financeira para investir em painéis solares. Para 26%, o preço elevado da conta de luz é um estímulo, e para 45%, a possibilidade de usar a economia obtida para ajudar com outras despesas. Apesar do forte interesse observado, a maioria diz não ter concretizado a compra por causa do alto valor do investimento. No entanto, somente 24% dos interessados chegaram a realizar algum tipo de orçamento e apenas 8% dos interessados sabiam da existência de linhas de financiamento exclusivas para painéis fotovoltaicos.

A pesquisa revelou que os consumidores sabem que é possível ter energia solar em casa, mas que ainda não há tanto conhecimento sobre alternativas viáveis de acesso aos painéis”, avalia Granata.

Banco foi pioneiro em linha de crédito para energia solar

O BV foi o primeiro banco a ter uma linha de crédito dedicada à energia solar, a partir de 2018, como parte de uma estratégia de diversificação da instituição. Atualmente, a carteira de crédito do BV no solar soma R$ 4,1 bilhões, conforme dados do terceiro trimestre, um crescimento de 96,4% em relação a igual período de 2021. “O financiamento solar é uma das grandes avenidas de crescimento e diversificação. A gente acredita e tem visto ano a ano um aumento forte de simulações e das contratações”, diz.

De acordo com a executiva, o número de simulações mensais cresceu 44% neste ano, na média até setembro, ante o verificado em 2021. É o mesmo porcentual de crescimento das contratações, que têm tíquete médio de R$ 35 mil. A maior parte dos financiamentos feitos pelo banco é para pessoas físicas, com mais de 70% das contratações.

A pesquisa também apontou que, entre os 24% que chegaram a realizar algum tipo de orçamento, 74% preferem adquirir as placas de maneira parcelada, seja por financiamento (42%) ou cartão de crédito (32%). Granata afirma que o uso do cartão reflete a alta da taxa básica de juros, que faz com que consumidores de classes mais elevadas se afastem de financiamentos.

O financiamento permite a democratização do acesso, e como falamos de um tíquete relevante, temos permitido o acesso de outras classes que não só A e B”, acrescenta.

Cresce relevância da classe C em financiamentos solares

A superintendente de Solar do BV diz que a relevância da classe C nos financiamentos solares tem aumentado, e hoje o segmento responde por cerca de 40% das simulações e contratações, de acordo com os critérios internos de apuração de renda.

As condições ofertadas pelo BV preveem operações com financiamento de 100% do projeto (equipamentos e instalação), em até 96 meses, com até 120 dias de carência, de modo a garantir que o consumidor já esteja com sistema conectado e gerando energia antes do pagamento da primeira parcela.

A ideia é que o pagamento do financiamento não resulte em comprometimento adicional de renda, porque a proposta é que se troque a despesa com conta de luz pela parcela fixa do financiamento. No entanto, tendo em vista o atual patamar da taxa de juros no País, a parcela está ao redor de 10% acima do valor da tarifa da energia.

Mudança de regras no segmento impulsionou financiamentos

Granata admite que a aceleração observada nos financiamentos recentemente reflete a mudança prevista na cobrança da tarifa de transmissão e distribuição para sistemas de GD, que deve entrar em vigor em janeiro do ano que vem, conforme determina a lei 14.300, conhecida como Marco Legal da Geração Distribuída.

De fato, o setor elétrico tem visto uma explosão no número de instalações de GD nos últimos meses, numa busca de consumidores e empreendedores por garantir a manutenção das atuais regras de compensação de créditos de energia até 2045, um movimento que ficou conhecido como “corrida ao ouro”. Somente de janeiro até agora, houve um crescimento de 56% em capacidade instalada de GD solar, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Mas a partir de janeiro [de 2023], essa entrada do fio B muda meses no payback”, diz a especialista. Segundo ela, o prazo de retorno é atualmente de quatro a seis anos, a depender da região do País, da irradiação e os estímulos fiscais adotados na localidade, enquanto a vida útil dos painéis solares é de 25 anos. Por isso, Granata avalia que a atratividade do investimento seguirá forte, com tendência de crescimento dos projetos e financiamentos, mesmo com as novas regras.

A visão otimista é compartilhada pelo CEO da distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Genyx, Lucas Freitas. Para ele, a lei 14.300, apesar de gerar uma cobrança de adicional de tarifa é positiva e esse novo pagamento pouco afeta no retorno do investimento. “O que a gente observa, por experiência como distribuidor, é que a variação cambial afeta mais do que a taxação que vai ter”, diz, referindo-se aos reflexos de um aumento da cotação do dólar sobre o preço dos equipamentos.

Ele acredita que a data limite para solicitação de acesso junto a distribuidoras para garantir os benefícios atuais até 2045 tem servido como gatilho para o fechamento de contratos, antecipando vendas. Com isso, Freitas espera uma diminuição do ritmo do investimento, mas que deve seguir expressivo, superior a 40%. A empresa não revela valores, mas indica que registrou crescimento de 270% em 2021 e anota mais uma vez alta três dígitos nos acumulado até este mês.

A pesquisa do BV foi conduzida pelo Instituto MindMiners, que realizou entrevistas com 1.100 pessoas, responsáveis ou co-responsáveis pelo pagamento das despesas domésticas, de todo o Brasil, durante o mês de julho. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

ebook energia solar para iniciantes

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Pesquisa indica que 69% têm interesse em instalar energia solar – Conteúdo publicado pela Procel.

Diante de um segmento em plena expansão, como o da mini e microgeração distribuída, 69% dos consumidores brasileiros já pensaram em ter energia solar em suas residências, segundo pesquisa elaborada pelo BV, obtida com exclusividade pelo Broadcast Energia.

O levantamento mostra o potencial de expansão do segmento, que atualmente já tem mais de 1,4 milhão de sistemas de geração distribuída (GD) fotovoltaicos instalados, somando quase 15 gigawatts (GW) de potência, que atendem 1,8 milhão de unidades consumidoras. Embora a capacidade seja considerável dentro da matriz elétrica brasileira, representando aproximadamente 7%, um número de consumidores atendidos é pequeno frente os mais de 85 milhões de consumidores do País.

A penetração da energia solar na matriz energética é uma tendência muito forte, podemos discutir velocidade de entrada na curva da matriz energética, mas vai ser uma fonte relevante”, afirma a superintendente de Solar do BV, Mariana Granata.

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Motivação financeira explica interesse

Entre os consumidores interessados, 83% disseram ter motivação financeira para investir em painéis solares. Para 26%, o preço elevado da conta de luz é um estímulo, e para 45%, a possibilidade de usar a economia obtida para ajudar com outras despesas. Apesar do forte interesse observado, a maioria diz não ter concretizado a compra por causa do alto valor do investimento. No entanto, somente 24% dos interessados chegaram a realizar algum tipo de orçamento e apenas 8% dos interessados sabiam da existência de linhas de financiamento exclusivas para painéis fotovoltaicos.

A pesquisa revelou que os consumidores sabem que é possível ter energia solar em casa, mas que ainda não há tanto conhecimento sobre alternativas viáveis de acesso aos painéis”, avalia Granata.

Banco foi pioneiro em linha de crédito para energia solar

O BV foi o primeiro banco a ter uma linha de crédito dedicada à energia solar, a partir de 2018, como parte de uma estratégia de diversificação da instituição. Atualmente, a carteira de crédito do BV no solar soma R$ 4,1 bilhões, conforme dados do terceiro trimestre, um crescimento de 96,4% em relação a igual período de 2021. “O financiamento solar é uma das grandes avenidas de crescimento e diversificação. A gente acredita e tem visto ano a ano um aumento forte de simulações e das contratações”, diz.

De acordo com a executiva, o número de simulações mensais cresceu 44% neste ano, na média até setembro, ante o verificado em 2021. É o mesmo porcentual de crescimento das contratações, que têm tíquete médio de R$ 35 mil. A maior parte dos financiamentos feitos pelo banco é para pessoas físicas, com mais de 70% das contratações.

A pesquisa também apontou que, entre os 24% que chegaram a realizar algum tipo de orçamento, 74% preferem adquirir as placas de maneira parcelada, seja por financiamento (42%) ou cartão de crédito (32%). Granata afirma que o uso do cartão reflete a alta da taxa básica de juros, que faz com que consumidores de classes mais elevadas se afastem de financiamentos.

O financiamento permite a democratização do acesso, e como falamos de um tíquete relevante, temos permitido o acesso de outras classes que não só A e B”, acrescenta.

Cresce relevância da classe C em financiamentos solares

A superintendente de Solar do BV diz que a relevância da classe C nos financiamentos solares tem aumentado, e hoje o segmento responde por cerca de 40% das simulações e contratações, de acordo com os critérios internos de apuração de renda.

As condições ofertadas pelo BV preveem operações com financiamento de 100% do projeto (equipamentos e instalação), em até 96 meses, com até 120 dias de carência, de modo a garantir que o consumidor já esteja com sistema conectado e gerando energia antes do pagamento da primeira parcela.

A ideia é que o pagamento do financiamento não resulte em comprometimento adicional de renda, porque a proposta é que se troque a despesa com conta de luz pela parcela fixa do financiamento. No entanto, tendo em vista o atual patamar da taxa de juros no País, a parcela está ao redor de 10% acima do valor da tarifa da energia.

Mudança de regras no segmento impulsionou financiamentos

Granata admite que a aceleração observada nos financiamentos recentemente reflete a mudança prevista na cobrança da tarifa de transmissão e distribuição para sistemas de GD, que deve entrar em vigor em janeiro do ano que vem, conforme determina a lei 14.300, conhecida como Marco Legal da Geração Distribuída.

De fato, o setor elétrico tem visto uma explosão no número de instalações de GD nos últimos meses, numa busca de consumidores e empreendedores por garantir a manutenção das atuais regras de compensação de créditos de energia até 2045, um movimento que ficou conhecido como “corrida ao ouro”. Somente de janeiro até agora, houve um crescimento de 56% em capacidade instalada de GD solar, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Mas a partir de janeiro [de 2023], essa entrada do fio B muda meses no payback”, diz a especialista. Segundo ela, o prazo de retorno é atualmente de quatro a seis anos, a depender da região do País, da irradiação e os estímulos fiscais adotados na localidade, enquanto a vida útil dos painéis solares é de 25 anos. Por isso, Granata avalia que a atratividade do investimento seguirá forte, com tendência de crescimento dos projetos e financiamentos, mesmo com as novas regras.

A visão otimista é compartilhada pelo CEO da distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Genyx, Lucas Freitas. Para ele, a lei 14.300, apesar de gerar uma cobrança de adicional de tarifa é positiva e esse novo pagamento pouco afeta no retorno do investimento. “O que a gente observa, por experiência como distribuidor, é que a variação cambial afeta mais do que a taxação que vai ter”, diz, referindo-se aos reflexos de um aumento da cotação do dólar sobre o preço dos equipamentos.

Ele acredita que a data limite para solicitação de acesso junto a distribuidoras para garantir os benefícios atuais até 2045 tem servido como gatilho para o fechamento de contratos, antecipando vendas. Com isso, Freitas espera uma diminuição do ritmo do investimento, mas que deve seguir expressivo, superior a 40%. A empresa não revela valores, mas indica que registrou crescimento de 270% em 2021 e anota mais uma vez alta três dígitos nos acumulado até este mês.

A pesquisa do BV foi conduzida pelo Instituto MindMiners, que realizou entrevistas com 1.100 pessoas, responsáveis ou co-responsáveis pelo pagamento das despesas domésticas, de todo o Brasil, durante o mês de julho. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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    Energia solar se torna a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira

    Energia solar se torna a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira: Por Robson Rodrigues, Valor — São Paulo. Conteúdo original do site Valor Econômico.

    energia solar fotovoltaica ultrapassou a potência instalada das termelétricas de gás natural e de biomassa, assumindo o posto de terceira maior fonte da matriz elétrica nacional, atrás apenas das hidrelétricas e eólicas, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    Ao todo, são 16,4 gigawatts (GW) de energia solar em grandes usinas e em pequenos projetos de geração própria, ante os 16,3 GW do gás natural e os 16,3 GW da biomassa. Segundo a Absolar, desde 2012, a fonte já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

    Para o diretor da entidade, Carlos Dornellas, o avanço da energia solar no Brasil, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil.

    A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do país, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população. As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, diz Dornellas.

    Uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Por outro lado, a fonte é intermitente e não gera energia durante a noite.

    As hidrelétricas ocupam a primeira posição na matriz elétrica, com mais de 109 GW de capacidade instalada, e as eólicas seguem em segundo lugar, com 21,9 GW de potência.

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    Como a Ecoa vê o futuro

    O futuro da geração de energia limpa, sustentável e renovável é promissor e repleto de oportunidades. Assim sendo, é reconhecendo nosso passado que olhamos com grande entusiasmo para o futuro.

    A Ecoa está em um momento muito importante de transição de sua história, pois conta com projetos em andamento e crescimento sólido. Nos próximos anos, temos a missão clara de continuar atendendo com excelência nossos clientes. Desde projetos pequenos, como os residenciais, até projetos maiores no comércio e indústria.

    Estamos abrindo caminho para focar em mercados ainda maiores como o de Usinas Solares, nicho que entendemos ser atualmente nossa expertise. Pois, é no conhecimento de projetos maiores que conseguimos ser ainda melhores nos pequenos projetos.

    Por fim, esses 8 anos até aqui foram um marco, onde elevamos o patamar da companhia e do setor fotovoltaico de Santa Catarina e Brasil.

    Acompanhe nossas atualizações e fique por dentro dessas novidades. Nós não vamos parar!

    Continue lendo
    Por que a energia solar cresce à cada ano?

    Há algum tempo, os brasileiros têm sentido no bolso o aumento na conta de luz. Para se ter uma ideia, desde 2015, a diferença do aumento atingiu mais do que o dobro – o que acaba elevando a inflação do país. Com isso, alternativas na geração elétrica têm chamado a atenção. Por isso, vamos responder à pergunta: Por que a energia solar cresce à cada ano?

    Historicamente, o Brasil possui períodos de estiagem que causam um desabastecimento nas represas geradoras de energia hídrica, principal fonte geradora do País. De acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), a conta de energia elétrica atingiu uma alta de 114% em 2021, enquanto a inflação subiu 48%. Este período foi agravado devido à Pandemia da Covid-19, que forçou as empresas e pessoas a se adaptarem ao Home Office, consequentemente, aumentando o consumo de energia nas casas.

    Para suprir a crescente demanda por energia e a escassez hídrica, resta ao Governo opções mais caras e poluentes, como a geração de energia com base na queima de carvão.

    Porém, diante desse cenário, alternativas como a geração de energia renovável ganha cada vez mais adeptos que aliam economia e sustentabilidade. Nessa vertente, a energia fotovoltaica ganhou força e mostra seus números.

    Só na primeira quinzena de fevereiro de 2022, por exemplo, o aumento da produção de energia solar no Brasil atingiu 86,2%, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Elencamos a seguir alguns argumentos e principalmente qual o caminho a percorrer para investir nesse tipo de energia, seja para residência, comércio, indústria ou propriedade rural.

    Por que a energia solar cresce à cada ano?

    No último ano, o Brasil ultrapassou a marca de 10 GW de potência em energia fotovoltaica em operação. E essa marca não foi conquistada apenas com as usinas de grande porte, mas também com os sistemas de pequeno e médio portes instalados em telhados, fachadas e terrenos.

    Com esse número, o país passou a fazer parte do ranking dos 15 países com a maior capacidade de geração solar instalada, que tem o top 3 composto pela China (253,8 GW), Estados Unidos (73,8 GW) e Japão (68,6 GW).

    Ainda que a marca de 10 GW seja marcante para o setor, a tendência é que esse número aumente nos próximos meses e alguns fatores são base para isso:

    • Isenção de taxas: com o marco legal, aderentes da energia solar estarão livres de taxação até o final de 2045 se instalarem o equipamento até janeiro de 2023.
    • Linhas de financiamento: poucas pessoas sabem, mas diversos bancos possuem linhas de financiamento para quem quer instalar painéis fotovoltaicos em residências, comércios ou indústrias. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), existem cerca de 70 opções de financiamento no mercado atualmente.
    • Retorno sobre o investimento: ao utilizar a energia solar, você economiza nas contas mensais, o que ajuda no pagamento do investimento realizado.
    • Ajuda ao meio ambiente: quando se investe em energias renováveis, deixa-se de emitir gases causadores do efeito estufa pela não utilização de energia da concessionária, que muitas vezes é proveniente de termoelétricas, uma fonte poluidora.

    Quais as vantagens de se investir?

    Geração de energia fotovoltaica traz inúmeras vantagens para o usuário: financeira, sustentável, duradoura, entre outros. Independente do porte, aplicam-se sempre as mesmas razões:

    Energia sustentável e duradoura

    Como o próprio nome já diz, o sistema gera energia através da radiação solar. Diferente de outros sistemas, como as termoelétricas que utilizam uma fonte finita de energia, como o carvão, a solar é uma fonte infinita.

    Poluição zero

    Por se utilizar do processo fotoelétrico de geração de energia, e não utilizar nenhum tipo de combustível fóssil, esta opção não polui o meio ambiente, seja pela emissão de gases nocivos à atmosfera ou pela utilização de equipamentos não recicláveis.

    Facilidade na instalação

    Extremamente rápida e descomplicada, a instalação dos painéis fotovoltaicos se dá sobre estruturas já existentes no imóvel ou em solo. Além disso, quando são necessárias adaptações, elas são poucos expressivas, como a fixação de um quadro elétrico de distribuição ou de eletrodutos.

    Baixa manutenção

    Quando projetado e instalado por uma empresa séria e envolvendo profissionais qualificados, a manutenção de um sistema fotovoltaico é baixa, se comparado com outras fontes, tanto preventiva quanto corretiva, sendo que a principal é a limpeza das placas, a depender da região instalada, é realizada anualmente.

    Vida útil

    Apesar de parecer um investimento muito alto, o sistema fotovoltaico possui garantia de fabricação de alguns componentes superior a 10 anos. A garantia de performance das placas solares, por exemplo, na média de mercado é de perde de 20% em 25 anos. Isso significa que no final desse período, as placas irão entregar pelo menos 80% da geração prometida. Porém, após esse período, elas continuarão gerando energia limpa, renovável e sustentável tendo como impacto final, a entrega de um projeto totalmente perene.

    Economia e payback

    Um estabelecimento que conta com a geração de energia de painéis fotovoltaicos conta com uma economia imediata a partir da vistoria do projeto pela concessionária de energia, podendo reduzir o valor da conta de luz em até 95%. Com isso, o sistema possui um payback (onde o investimento se paga) entre 3 e 5 anos, dependendo de fatores como o consumo, localização geográfica, incidência solar, perdas por sombreamento, custo da energia, entre outros.

    Os sistemas solares são considerados como um dos melhores investimentos em questão de energia, pois não agridem a natureza e possuem rápido retorno financeiro frente a uma vida útil longa. Além disso, de acordo com uma pesquisa feita pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (EUA), imóveis que contam com painéis solares valorizam entre 3% e 6%.

    Antes de instalar, consulte a Ecoa

    A Ecoa Energias Renováveis é pioneira no norte de Santa Catarina o mercado. Foi fundada em 2014, logo após a regulamentação da lei que possibilitou a instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios, áreas rurais e indústrias.

    Nesses 8 anos, a empresa se destaca por oferecer um serviço de alta qualidade aliado à eficiência energética de equipamentos certificados pelos mais rigorosos mercados na Europa.

    Com diferenciais como a entrega de ponta a ponta, chamada de Projetos Turn Keys (Chave na Mão), desenvolvemos com um time de engenheiros especialistas, desde o projeto personalizado para cada cliente até a entrega técnica do sistema em funcionamento. Além do atendimento diferenciado de pós venda para tirar qualquer dúvida nessa vida útil superior a 30 anos.

    Se você quer fazer parte do grupo de pessoas que já investem em energia fotovoltaica, tenha sempre uma proposta da Ecoa Energias Renováveis. Faça uma simulação do seu sistema de energia em nosso site ou entre em contato pelo telefone(47) 3025-2700, WhatsApp (47) 99950-9012 ou pelo e-mail comercial@ecoaenergias.com.br.

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    Crise de gás provoca corrida por painéis solares na Alemanha

    Crise de gás provoca corrida por painéis solares na Alemanha – Conteúdo publicado pela CNN Brasil.

    Pessoas na linha de frente da crise do gás na Europa estão lutando para obter painéis solares para suas casas e empresas, enquanto enfrentam uma “tempestade perfeita” que está elevando os preços da energia a níveis recordes.

    Nos primeiros seis meses deste ano, a Alemanha viu um salto de 22% na instalação de sistemas solares, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados compartilhados com a CNN Business pela Associação Solar Alemã.

    Isso incluiu usos residenciais e comerciais, desde pequenas instalações em telhados privados até grandes fazendas solares, disse o grupo.

    Para as empresas do setor de energia renovável, isso gerou uma grande corrida nas vendas – e uma pressão adicional nas cadeias de suprimentos.

    A demanda por energia solar já estava aumentando na maior economia da Europa, à medida que os preços da energia disparavam, incentivos políticos eram introduzidos e a adoção da tecnologia se tornava mais comum.

    Simule seu sistema de energia solar

    Mas, mais recentemente, os consumidores também enfrentaram contas de serviços públicos cada vez mais altas, temperaturas escaldantes e uma ansiedade renovada sobre se conseguirão manter o calor neste inverno.

    Desde que invadiu a Ucrânia há seis meses, a Rússia reduziu drasticamente seu fornecimento de gás para a Alemanha e outros países da UE. Na semana passada, anunciou o fechamento não programado de seu gasoduto Nord Stream 1 no final deste mês para manutenção, elevando os preços spot do gás natural a um novo recorde.

    Para muitas famílias, o maior medo é que a Rússia feche a torneira completamente neste inverno. O governo alemão já colocou em ação um plano de gerenciamento de crise que pode levar ao racionamento das empresas se isso acontecer.

    Esta demanda só ficou mais forte com a guerra contra a Ucrânia, que está acontecendo à nossa porta”, disse David Wedepohl, diretor administrativo da Associação Solar Alemã, à CNN Business. “Isso é algo que está muito na mente das pessoas.

    Autoridades alemãs responderam à crise pedindo aos consumidores que economizem energia. Alguns municípios já reagiram retirando necessidades básicas como iluminação, chuveiros e aquecimento.

    Jim Gordon, CEO da Smartflower, disse que a turbulência geopolítica também levou mais pessoas a mudar para a energia solar. A empresa fornece dispositivos de energia solar em forma de girassol para campi corporativos, universidades e residências.

    Nosso negócio está crescendo porque há uma tempestade perfeita de elementos convergindo que estão realmente elevando a energia solar”, disse Gordon à CNN Business.

    As pessoas estão preocupadas com a segurança energética”, disse ele. “Um ditador autocrático pode abrir a válvula de um gasoduto e desligar a energia, mas ninguém pode controlar o sol.

    Crise do gás causa alta nas vendas

    A Schneider Electric, gigante industrial e de energia europeu, diz que a demanda por seus sistemas de aquecimento movidos a energia solar na Alemanha “quase dobrou” até agora este ano em comparação com o mesmo período de 2021.

    O braço de sustentabilidade da empresa, que assessora empresas em compras de energia limpa, também atingiu “um pico histórico” em solicitações de consultoria, de acordo com Konstantin Elstermann, vice-presidente de residências e distribuição da empresa.

    Da mesma forma, a Sonnen, fornecedora alemã de baterias solares, viu seus pedidos “mais que dobrarem em comparação com o ano passado”, devido a um “aumento do desejo de [as pessoas] administrarem suas casas com energia renovável”, disse o CEO Oliver Koch.

    Em comunicado à CNN Business, Koch disse que sua equipe notou “um aumento adicional na demanda desde o final de fevereiro”, quando a guerra começou, e estava “expandindo continuamente nossa capacidade de produção para acompanhar a demanda”.

    A demanda é tão alta que a Smartflower agora espera quadruplicar suas vendas na Alemanha este ano, de acordo com o diretor-gerente Robert Sawyer.

    Fizemos mais negócios nos primeiros seis meses de 2022 na Alemanha do que em todo o ano de 2021”, disse Sawyer, acrescentando que as vendas no país dobraram até agora este ano.

    Obstáculos da cadeia de suprimentos

    A crise de gás provoca corrida por painéis solares na Alemanha, mas esse boom não vêm sem desafios, no entanto.

    A indústria enfrenta atualmente uma grave escassez de mão de obra, disse Elstermann, da Schneider Electric.

    Alguns eletricistas são contratados com três a seis meses de antecedência”, disse ele à CNN Business.

    Um ditador autocrático pode abrir a válvula de um gasoduto e desligar a energia, mas ninguém pode controlar o sol.

    Esse gargalo quase supera a atual escassez de matéria-prima e capacidade de produção. Sabemos que os problemas de abastecimento devido à pandemia são temporários, mas a escassez de mão de obra qualificada permanece”, disse Elstermann.

    Wedepohl disse que a indústria está correndo para resolver o problema. Muitos eletricistas que deixaram seus empregos na última década estão “reentrando” no mercado, enquanto os carpinteiros também estão sendo chamados para ajudar nas instalações, acrescentou.

    Muitos instaladores estão por aí fazendo turnos extras, treinando pessoas, trazendo novas pessoas”, disse ele. “É um desafio, mas é definitivamente um momento que esperamos poder superar.”

    A questão da sustentabilidade

    Por enquanto, a Alemanha recorreu ao acionamento de suas usinas de carvão para reduzir o consumo de gás – e garantir que o país mantenha as luzes acesas.

    Mas o chanceler Olaf Scholz deixou claro que o governo não está feliz com isso.

    É amargo que agora tenhamos que usar temporariamente algumas usinas de energia que já fechamos por causa do ataque brutal da Rússia à Ucrânia. Mas é só por um tempo”, disse ele em mensagem no mês passado. Conversas semelhantes estão ocorrendo em toda a Europa.

    Este ano, o Reino Unido também anunciou um impulso para outras fontes de energia, incluindo energia eólica e nuclear. E para alguns consumidores, alternativas ao aquecimento a gás, como lareiras a lenha, tornaram-se mais populares.

    Este mês, a ministra austríaca do clima, Leonore Gewessler, pediu mais projetos de energia verde para ajudar o país a se livrar do gás russo.

    Precisamos nos livrar dessa dependência – metro cúbico por metro cúbico, moinho de vento por moinho de vento, instalação fotovoltaica por instalação fotovoltaica”, disse Sara Sidner, da CNN, referindo-se às unidades usadas na construção de capacidade de energia solar e eólica.

    Porque vemos que nossa dependência de combustíveis fósseis é usada como arma em uma guerra”, disse Gewessler.

    O inverno está chegando”, disse Wedepohl, observando que a maioria das casas na Alemanha era aquecida com gás.

    Os europeus também estão nisso coletivamente.

    — Chris Liakos e AJ Davis da CNN contribuíram para esta reportagem.

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    Demanda contratada: o que é, como funciona e tudo que você precisa saber!

    Demanda contratada é a demanda de potência que a distribuidora de energia precisa obrigatoriamente disponibilizar para o consumidor, conforme estipulado em contrato. A demanda contratada deve ser integralmente paga pelo consumidor, seja ela utilizada ou não no período em questão.

    Nem todos os consumidores possuem demanda contratada. Se você tem uma empresa com consumo de energia elevado, provavelmente possui um item em sua fatura de energia chamado “demanda”. Agora, se você é um consumidor residencial, não possui demanda contratada e seu faturamento irá ser apenas sobre seu consumo de energia e outras taxas. Apenas consumidores do Grupo A precisam contratar demanda. 

    Ao longo deste post vamos entender melhor o significado de demanda contratada, quais consumidores se enquadram no Grupo A e as normas relativas ao assunto. 

    O que é demanda elétrica?

    Para entender o que é demanda contratada, primeiro precisamos entender o que é demanda elétrica.

    Quando falamos em demanda elétrica, de um equipamento, por exemplo, estamos falando da quantidade de potência em kW que o equipamento requer da rede elétrica para funcionar.

    Nesse sentido, a demanda de energia de uma empresa é a quantidade de potência em kW que o local precisa para que funcionem todos os seus componentes, equipamentos, máquinas, iluminação e etc.

    Explicando sobre demanda elétrica fica mais fácil entender o que é demanda contratada.

    O que é demanda contratada?

    Quando uma empresa, como uma indústria, começa a operar, ela faz um contrato com a concessionária fornecedora de energia. Neste contrato deve ser informado a demanda elétrica que a empresa precisa para suas operações. Esta demanda elétrica é chamada de demanda contratada.

    O contrato entre distribuidora e consumidor estipula o quanto de demanda de energia a distribuidora irá disponibilizar de forma contínua. O consumidor obrigatoriamente deverá pagar pela demanda total, independente se utilizar ou não toda a demanda disponibilizada. Basicamente o consumidor paga para garantir a disponibilização de uma quantidade de demanda de energia pré-determinada. Assim, a operação da empresa fica garantida em termos de energia.

    Nas palavras da ANEEL demanda contratada se refere a “demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). ”

    A demanda contratada é a demanda elétrica máxima?

    Nem sempre a demanda contrata será a demanda elétrica máxima de uma empresa. A empresa pode ter diversas máquinas, mas não necessariamente tais máquinas funcionarem ao mesmo tempo. Neste caso, a demanda máxima poderá ser diferente da demanda elétrica contratada.

    Como saber qual a minha demanda contratada ideal?

    Profissionais capacitados podem analisar e ter uma ideia prévia de quanto é a demanda elétrica de uma empresa com base em suas cargas. Mas, o ideal é ter um histórico de consumo de um ano para ter uma análise mais perto da realidade. Já que a demanda pode ter alterações conforme sazonalidade das operações da empresa.

    Para empresas que estão iniciando suas operações e não possuem um histórico de consumo, a demanda é contratada com base em análises e previsões de projeto.

    Posso solicitar alteração na demanda contratada?

    O consumidor tem até 3 ciclos de faturamento (90 dias), conforme disposto na Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL, para pedir alteração no valor da demanda contratada estipulada em projeto. É o que a ANEEL chama de período de testes, justamente para o consumidor avaliar se a demanda solicitada é compatível com sua operação. É possível pedir uma prorrogação do período de testes, mas deve ser solicitado formalmente a concessionária e ser justificável.

    Comentamos que o ideal é ter uma análise anual para entender o perfil de consumo da empresa, o que não seria possível em 3 meses. Mas, mesmo após o período de testes é possível solicitar alteração no valor da demanda contratada uma vez a cada 12 ciclos de faturamento (ou seja, uma vez por ano). Neste caso a concessionária possui 30 dias para responder o pedido de alteração.

    Em todas as análises de projeto e solicitações feitas à concessionária, a mesma avaliará se o sistema elétrico consegue absorver as alterações solicitadas. É possível que em alguns casos sejam necessárias obras de melhoria e estes custos poderão ser cobrados do consumidor.

    Por que é importante entender qual é minha demanda de energia ideal?

    É muito importante estar atento a sua fatura de energia. Você pagará pela demanda contratada independente se a utilizá-la ou não. Na fatura de energia você acompanha os valores das demandas medidas no ciclo de faturamento. Assim, consegue perceber se os valores medidos estão muito distantes da demanda contratada.

    Se você utilizar uma demanda ainda maior do que a demanda contratada estará sujeito a multas com valores bastante elevados. Existe uma tolerância de 5% para ultrapassagem da demanda contratada. Já do contrário, se você estiver utilizando uma demanda muito inferior a demanda contratada, pagará por um serviço sem realmente precisar dele.   

    No caso de ultrapassagem de demanda, a multa virá na sua fatura com a nomenclatura “demanda contratada ultrp.”. Podendo variar um pouco o nome conforme distribuidora de energia. Então, fique atendo!

    Por que é preciso fazer um contrato com a distribuidora de energia e informar a demanda contratada?

    Toda a operação do sistema elétrico precisa estar preparada para atender diferentes perfis de consumidor. Essa operação possui toda uma infraestrutura a ser dimensionada e instalada, como as redes de distribuição de energia, equipamentos que compõem subestações, cabeamento, transformadores, motores e etc.

    Então, para ser possível a distribuidora atender de forma integral todos os consumidores, ela precisa saber o quanto de potência, ou seja, demanda de energia, precisa disponibilizar em cada ponto. Ainda, como base na demanda, ela irá preparar a rede elétrica com equipamentos adequados para cada situação.

    Por isso as multas por ultrapassagem de demanda são tão caras. Essa ultrapassagem pode danificar equipamentos, e a rede elétrica sofrer danos, já que não foi preparada para este dimensionamento.

    Qual a diferença entre demanda contratada e consumo?

    A demanda contrata é uma potência, medida em kW. Já o consumo é a potência vezes o número de horas, medido então em kWh. Trata-se de um período em que a energia usada foi medida. O consumo é faturado por medição, enquanto a demanda é um valor fixo.

    Na fatura de consumidores do Grupo A, além de ser cobrada a demanda contratada (kW), ainda é cobrado o consumo de energia (kWh) do período de faturamento entre outras taxas como a iluminação pública e encargos.

    Critérios para classificar um consumidor no Grupo A

    De acordo com a Resolução Normativa nº 414 da ANEEL, as unidades consumidoras consideradas do grupo A são aquelas com “fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão secundária.”

    O Grupo A ainda é subdividido em 6 subgrupos, que variam conforme limites de tensão de fornecimento. São eles:

    1. subgrupo A1: tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
    2. subgrupo A2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
    3. subgrupo A3 – tensão de fornecimento de 69 kV;
    4. subgrupo A3a – tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
    5. subgrupo A4 – tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV;
    6. subgrupo AS – tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo de distribuição.

    São considerados consumidores de Alta Tensão aqueles pertencentes aos subgrupos A1, A2 e A3. Consumidores dos subgrupos A3a e A4 são considerados em Média Tensão.

    Taxa mínima de consumidores do Grupo A

    Para consumidores do Grupo A, a taxa mínima paga na fatura de energia é o valor pago pela demanda contratada estipulado em contrato. Independente se o consumidor utilizar ou não a demanda contratada, mesmo assim pagará por este valor, conforme já comentamos nos tópicos acima.

    Vale destacas que na hora de contratar a demanda o mínimo que pode ser contratado é demanda de 30 kW.

    Tarifa de energia para consumidores do Grupo A

    Consumidores do Grupo A podem optar por dois modelos de tarifa de energia:

    1. Tarifa azul
      • Quem pode aderir: todos os subgrupos do grupo A.
      • Como funciona: tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo com as horas de utilização do dia (postos tarifários).
      • Demanda contratada: é cobrada dois valores para a demanda, um para o horário Ponta e outro para o horário Fora Ponta.  
    2. Tarifa verde:
      • Quem pode aderir: subgrupos A3a, A4 e AS. 
      • Como funciona: tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo com as horas de utilização do dia (postos tarifários).
      • Demanda contratada: é cobrada uma única tarifa.

    Existem duas principais diferenças entre a tarifa azul e a verde.

    1. Na tarifa verde a demanda contratada possui um valor único, já na azul são cobrados dois valores (um para o período considerado Ponta e outro para o período Fora Ponta)
    2. Na tarifa verde o valor pago pelo consumo de energia no horário Ponta é superior ao pago no horário Ponta da tarifa azul.

    Então é questão de o consumidor entender qual é mais vantajoso no seu caso. Apesar de na tarifa verde ser pago apenas um valor de demanda contrata, o valor pago pelo consumo de energia medido no mês no horário Ponta é maior do que na tarifa azul.

    O que é o horário Ponta e Fora Ponta?

    O horário Ponta é um período de três horas consecutivas, exceto sábados, domingos e feriados nacionais, definido por cada concessionária de energia conforme o pico de maior utilização de energia na região.

    No caso de Santa Catarina, a Celesc atualmente adota o período de Ponta nos horários entre 18h30min e 21h30min. O restante dos horários é considerado Fora Ponta.

    A ideia é cobrar um valor superior pela energia do consumidor do Grupo A no período em que a rede elétrica está mais saturada. Estimulando assim, o consumo de energia nos períodos Fora Ponta.

    Consumidores do Grupo A e energia solar fotovoltaica

    Você pode reduzir sua fatura gerando sua própria energia a partir do sol. Com um sistema solar fotovoltaico consumidores do Grupo A podem reduzir sua fatura até a taxa mínima, que no caso do Grupo A é a demanda contratada e outras taxas como a iluminação pública.

    A parcela relativa ao consumo de energia medido no mês, aquela na sua fatura de energia medida em kWh é passível de redução utilizando energia solar fotovoltaica. Com base no histórico de consumo é possível dimensionar um sistema fotovoltaico adequado para cada consumidor.

    A demanda contratada também deve ser analisada na hora de dimensionar um sistema fotovoltaico, isto porque o sistema fotovoltaico não poderá ter uma potência superior ao da demanda contratada.

    Outros fatores também devem ser considerados para melhor adaptar um sistema fotovoltaico para sua empresa. É necessário conhecer as normas vigentes e entender muito do setor elétrico brasileiro. Por isso a importância de contar com profissionais para te ajudar.

    Se você quer reduzir a fatura de energia de sua empresa entre em contato com nossos especialistas clicando AQUI.

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