A energia solar fotovoltaica é viável em propriedades rurais?

A inovação é uma realidade no campo. Cada dia mais, propriedades rurais investem em sistemas para produzir eletricidade! Para explicar como isso é possível, a ECOA Energias Renováveis elaborou um conteúdo exclusivo para você que tem uma propriedade no campo.

Por que utilizar energia solar em propriedades rurais?

Comparado aos imóveis urbanos, as propriedades rurais têm uma boa vantagem na produção de energia elétrica. Sabe por quê?

Na cidade, um dos únicos espaços para colocar as placas solares são os telhados. Dependendo dos imóveis ao redor, eles nem sempre recebem uma boa insolação. Já as propriedades rurais tem espaço livre para a instalação dos painéis solares na posição ideal para que o sol incida o ano inteiro, inclusive no solo.

Mas, as vantagens não param por aí:

O sistema funciona mesmo em dias nublados. Isso porque, os painéis solares também usam “luz difusa”, que é a luz solar que colidiu com outras coisas – como nuvens, neblina e poeira.

Embora ela seja menos intensa do que a tipo direto, também é convertida em eletricidade. Além disso, a manutenção do sistema é muito simples. Basta lavar as placas com água e  esponja uma ou duas vezes por ano. Outra vantagem é que todo o excedente de energia que não é consumido é exportado para a rede da concessionária, virando crédito de energia para ser consumido em até 60 meses ou transferido para outra unidade consumidora.

Um sistema ECOA, por exemplo, tem uma performance de mais de 25 anos para a produção de energia! Mas o principal benefício vem para o bolso! Gerar a própria eletricidade traz muita economia e pode fazer a fatura de luz cair mais de 90%!

Como saber se a energia solar é para mim?

Entre em contato conosco e converse com um de nossos consultores.  Eles vão tirar todas as suas dúvidas e explicar o funcionamento detalhado de um sistema solar. Além disso, você pode fazer uma simulação de economia de energia aqui. Que tal?

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A inovação é uma realidade no campo. Cada dia mais, propriedades rurais investem em sistemas para produzir eletricidade! Para explicar como isso é possível, a ECOA Energias Renováveis elaborou um conteúdo exclusivo para você que tem uma propriedade no campo.

Por que utilizar energia solar em propriedades rurais?

Comparado aos imóveis urbanos, as propriedades rurais têm uma boa vantagem na produção de energia elétrica. Sabe por quê?

Na cidade, um dos únicos espaços para colocar as placas solares são os telhados. Dependendo dos imóveis ao redor, eles nem sempre recebem uma boa insolação. Já as propriedades rurais tem espaço livre para a instalação dos painéis solares na posição ideal para que o sol incida o ano inteiro, inclusive no solo.

Mas, as vantagens não param por aí:

O sistema funciona mesmo em dias nublados. Isso porque, os painéis solares também usam “luz difusa”, que é a luz solar que colidiu com outras coisas – como nuvens, neblina e poeira.

Embora ela seja menos intensa do que a tipo direto, também é convertida em eletricidade. Além disso, a manutenção do sistema é muito simples. Basta lavar as placas com água e  esponja uma ou duas vezes por ano. Outra vantagem é que todo o excedente de energia que não é consumido é exportado para a rede da concessionária, virando crédito de energia para ser consumido em até 60 meses ou transferido para outra unidade consumidora.

Um sistema ECOA, por exemplo, tem uma performance de mais de 25 anos para a produção de energia! Mas o principal benefício vem para o bolso! Gerar a própria eletricidade traz muita economia e pode fazer a fatura de luz cair mais de 90%!

Como saber se a energia solar é para mim?

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    Energia Solar em empresas: como a implementação reduz custos

    Você já deve ter reparado: a tarifa de energia elétrica está com preços cada vez mais elevados. Para reduzir custos, muitas empresas têm investido em sistemas de geração de energia solar, trazendo diversos benefícios para o seu negócio. A diminuição das despesas com a geração da própria energia é um deles. Nesse texto, vamos mostrar como é fácil e vantajoso implementar esse sistema no seu empreendimento! Vamos lá?

    Geração fotovoltaica: implementação

    Para adquirir o produto, o primeiro passo é procurar uma empresa especializada. Na Ecoa Energias Renováveis, por exemplo, fazemos isso para você. Na consultoria, elaboramos o projeto e solicitamos acesso ao sistema solar junto à distribuidora de energia. Feito isso, será iniciada a implantação no local escolhido.

    A instalação das placas fotovoltaicas deve ser executada por profissionais. A Ecoa tem uma equipe específica para isso, que realiza o trabalho com agilidade e segurança. Como esse é um sistema modular, se a sua necessidade energética aumentar, mais painéis podem ser adicionados. O kit é composto, primordialmente, pelas placas e o inversor.

    Primeiro, os painéis são alocados e fixados no telhado da empresa. Depois, conectados ao inversor solar e, este, à rede elétrica. Feita essa etapa, o sistema de energia solar iniciará a produção de eletricidade e, desse momento em diante, a economia começa!

    Os painéis fotovoltaicos são robustos e raramente necessitam de manutenção, embora estejam sujeitos às condições do ambiente, acumulando poeira e excrementos de pássaros. Para a limpeza, é recomendado apenas o uso de água e que se evite pisar sobre as placas. A própria chuva auxilia na lavagem do material. 

    Funcionamento do painel solar

    Que o sistema fotovoltaico gera energia usando a luz solar, isso já sabemos. Mas, como exatamente a energia é transformada em eletricidade? Bem, o processo é relativamente simples.

    A luz do sol captada pelos painéis solares cria um campo elétrico de corrente contínua (CC). O inversor é responsável por realizar a conversão da CC em corrente alternada. Dessa maneira, a energia pode ser usada nas atividades da empresa. 

    Todo o excedente, isso é, a energia que não for utilizada é exportada para a rede elétrica e vira crédito para ser usada depois. Caso o consumo seja maior, o sistema importa a eletricidade disponibilizada pela distribuidora.

    Benefícios da energia solar

    O uso de energias renováveis vem crescendo em todo o planeta. O investimento em energia solar, por exemplo, traz inúmeros benefícios. Veja, a seguir, alguns deles.

    Redução de custos

    As tarifas cobradas pelas companhias do setor elétrico são instáveis e a eletricidade tem uma grande parcela no orçamento, ainda mais quando se fala em empresas. As variações nas taxas devem-se aos constantes quadros de escassez de água que as hidrelétricas enfrentam. Com os níveis baixos, o governo aciona a produção de energia por meio de usinas térmicas, que tem um custo de geração muito maior.

    O uso da energia solar em empresas é uma excelente alternativa para a redução da conta de luz — havendo diminuição dos custos operacionais, o que contribui positivamente no balanço final do seu empreendimento. A vida útil de uma placa solar é de 25 anos, em média. Logo, nesse período, você desfrutará da geração de energia gratuita, podendo reduzir, em até 90%, o valor da sua fatura atual.

    O retorno do investimento em um sistema solar vem a curto e médio prazo. Ao final de cada mês, caso a produção de energia ultrapasse o consumo, o excedente é creditado pela concessionária. Esse valor a mais pode ser utilizado em até 60 meses.

    Energia sustentável

    Nesse processo, não existe a emissão de poluentes. Outras fontes energéticas, como a queima de combustíveis fósseis, produzem gases de efeito estufa que impactam o meio ambiente. A geração de eletricidade utilizando painéis solares:

    – não gera dióxido de carbono — gás que retém o calor na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global;

    – não emite óxido de enxofre, metano ou mercúrio, como as termelétricas a carvão, prejudicando, ainda mais, a qualidade do ar;

    – não produz nenhum resíduo com alto potencial de poluição ambiental, como a energia nuclear.

    Valorização da imagem institucional

    Cada vez mais, consumidores buscam adquirir produtos e serviços de empresas que tenham consciência ecológica e valorizem práticas sustáveis no seu dia a dia. A energia solar é uma forma de produção energética limpa, renovável e segura. Além disso, os funcionários sentem-se mais estimulados em trabalhar em locais socialmente responsáveis.

    A imagem da empresa permanece valorizada ao encontrar formas de produção usando recursos naturais sem impactar o ecossistema. A divulgação dessas ações é boa para a lucratividade dos negócios.

    Financiamento

    Energia solar é cada vez mais rentável para o mercado. As reduções nos preços dessa tecnologia e o financiamento inovador incentivam a obtenção dos sistemas fotovoltaicos. Além disso, existem linhas de financiamento atraentes — o valor pago atualmente na conta de luz pode ser trocado por uma prestação de quantia igual, ou, até mesmo, inferior à fatura atual.

    São muitas oportunidades que facilitam a compra do seu sistema. Diversos bancos possuem prazos flexíveis, podendo parcelar o sistema em até 240 meses.

    Tenha um sistema de geração de energia solar

    A implementação da energia solar em empresas é realmente um investimento acertado. É possível aproveitar as vantagens de gerar a própria energia, diminuindo os gastos e ficando despreocupado com os constantes aumentos das tarifas de luz. Por isso, aposte nessa ideia!

    Quer saber mais? Entre em contato e fale com um de nossos consultores por aqui! Estamos à disposição para atendê-lo!

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    Pesquisa indica que 69% têm interesse em instalar energia solar

    Pesquisa indica que 69% têm interesse em instalar energia solar – Conteúdo publicado pela Procel.

    Diante de um segmento em plena expansão, como o da mini e microgeração distribuída, 69% dos consumidores brasileiros já pensaram em ter energia solar em suas residências, segundo pesquisa elaborada pelo BV, obtida com exclusividade pelo Broadcast Energia.

    O levantamento mostra o potencial de expansão do segmento, que atualmente já tem mais de 1,4 milhão de sistemas de geração distribuída (GD) fotovoltaicos instalados, somando quase 15 gigawatts (GW) de potência, que atendem 1,8 milhão de unidades consumidoras. Embora a capacidade seja considerável dentro da matriz elétrica brasileira, representando aproximadamente 7%, um número de consumidores atendidos é pequeno frente os mais de 85 milhões de consumidores do País.

    A penetração da energia solar na matriz energética é uma tendência muito forte, podemos discutir velocidade de entrada na curva da matriz energética, mas vai ser uma fonte relevante”, afirma a superintendente de Solar do BV, Mariana Granata.

    Simule seu sistema de energia solar

    Motivação financeira explica interesse

    Entre os consumidores interessados, 83% disseram ter motivação financeira para investir em painéis solares. Para 26%, o preço elevado da conta de luz é um estímulo, e para 45%, a possibilidade de usar a economia obtida para ajudar com outras despesas. Apesar do forte interesse observado, a maioria diz não ter concretizado a compra por causa do alto valor do investimento. No entanto, somente 24% dos interessados chegaram a realizar algum tipo de orçamento e apenas 8% dos interessados sabiam da existência de linhas de financiamento exclusivas para painéis fotovoltaicos.

    A pesquisa revelou que os consumidores sabem que é possível ter energia solar em casa, mas que ainda não há tanto conhecimento sobre alternativas viáveis de acesso aos painéis”, avalia Granata.

    Banco foi pioneiro em linha de crédito para energia solar

    O BV foi o primeiro banco a ter uma linha de crédito dedicada à energia solar, a partir de 2018, como parte de uma estratégia de diversificação da instituição. Atualmente, a carteira de crédito do BV no solar soma R$ 4,1 bilhões, conforme dados do terceiro trimestre, um crescimento de 96,4% em relação a igual período de 2021. “O financiamento solar é uma das grandes avenidas de crescimento e diversificação. A gente acredita e tem visto ano a ano um aumento forte de simulações e das contratações”, diz.

    De acordo com a executiva, o número de simulações mensais cresceu 44% neste ano, na média até setembro, ante o verificado em 2021. É o mesmo porcentual de crescimento das contratações, que têm tíquete médio de R$ 35 mil. A maior parte dos financiamentos feitos pelo banco é para pessoas físicas, com mais de 70% das contratações.

    A pesquisa também apontou que, entre os 24% que chegaram a realizar algum tipo de orçamento, 74% preferem adquirir as placas de maneira parcelada, seja por financiamento (42%) ou cartão de crédito (32%). Granata afirma que o uso do cartão reflete a alta da taxa básica de juros, que faz com que consumidores de classes mais elevadas se afastem de financiamentos.

    O financiamento permite a democratização do acesso, e como falamos de um tíquete relevante, temos permitido o acesso de outras classes que não só A e B”, acrescenta.

    Cresce relevância da classe C em financiamentos solares

    A superintendente de Solar do BV diz que a relevância da classe C nos financiamentos solares tem aumentado, e hoje o segmento responde por cerca de 40% das simulações e contratações, de acordo com os critérios internos de apuração de renda.

    As condições ofertadas pelo BV preveem operações com financiamento de 100% do projeto (equipamentos e instalação), em até 96 meses, com até 120 dias de carência, de modo a garantir que o consumidor já esteja com sistema conectado e gerando energia antes do pagamento da primeira parcela.

    A ideia é que o pagamento do financiamento não resulte em comprometimento adicional de renda, porque a proposta é que se troque a despesa com conta de luz pela parcela fixa do financiamento. No entanto, tendo em vista o atual patamar da taxa de juros no País, a parcela está ao redor de 10% acima do valor da tarifa da energia.

    Mudança de regras no segmento impulsionou financiamentos

    Granata admite que a aceleração observada nos financiamentos recentemente reflete a mudança prevista na cobrança da tarifa de transmissão e distribuição para sistemas de GD, que deve entrar em vigor em janeiro do ano que vem, conforme determina a lei 14.300, conhecida como Marco Legal da Geração Distribuída.

    De fato, o setor elétrico tem visto uma explosão no número de instalações de GD nos últimos meses, numa busca de consumidores e empreendedores por garantir a manutenção das atuais regras de compensação de créditos de energia até 2045, um movimento que ficou conhecido como “corrida ao ouro”. Somente de janeiro até agora, houve um crescimento de 56% em capacidade instalada de GD solar, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    Mas a partir de janeiro [de 2023], essa entrada do fio B muda meses no payback”, diz a especialista. Segundo ela, o prazo de retorno é atualmente de quatro a seis anos, a depender da região do País, da irradiação e os estímulos fiscais adotados na localidade, enquanto a vida útil dos painéis solares é de 25 anos. Por isso, Granata avalia que a atratividade do investimento seguirá forte, com tendência de crescimento dos projetos e financiamentos, mesmo com as novas regras.

    A visão otimista é compartilhada pelo CEO da distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Genyx, Lucas Freitas. Para ele, a lei 14.300, apesar de gerar uma cobrança de adicional de tarifa é positiva e esse novo pagamento pouco afeta no retorno do investimento. “O que a gente observa, por experiência como distribuidor, é que a variação cambial afeta mais do que a taxação que vai ter”, diz, referindo-se aos reflexos de um aumento da cotação do dólar sobre o preço dos equipamentos.

    Ele acredita que a data limite para solicitação de acesso junto a distribuidoras para garantir os benefícios atuais até 2045 tem servido como gatilho para o fechamento de contratos, antecipando vendas. Com isso, Freitas espera uma diminuição do ritmo do investimento, mas que deve seguir expressivo, superior a 40%. A empresa não revela valores, mas indica que registrou crescimento de 270% em 2021 e anota mais uma vez alta três dígitos nos acumulado até este mês.

    A pesquisa do BV foi conduzida pelo Instituto MindMiners, que realizou entrevistas com 1.100 pessoas, responsáveis ou co-responsáveis pelo pagamento das despesas domésticas, de todo o Brasil, durante o mês de julho. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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    COP27: Brasil sai na frente na transição energética

    COP27: Brasil sai na frente na transição energética – Conteúdo publicado do site Exame e produzido por Ricardo Barros,

    Começou no último domingo (06/11), no balneário de Sharm El Sheikh, no Egito, a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27). Temas como mercado de carbono, transição energética e medidas para mitigação dos efeitos da emergência climática serão discutidos e o Brasil tem papel fundamental na construção de respostas. O país sai à frente no tema da transição energética, segundo Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, a Confederação Nacional da Indústria.

    O mundo precisa alterar a forma como consome energia, com a passagem de uma matriz baseada em combustíveis fósseis para uma ancorada em fontes renováveis. Nesse processo, o Brasil sai na frente, pois já conta com uma elevada participação dessas fontes e vem ampliando o uso das energias eólica, solar e da bioenergia“, afirma.

    Em entrevista exclusiva à Bússola (editoria da Revista Exame), Andrade falou ainda sobre como a indústria pode colaborar com os esforços de descarbonização, na redução da emissão de gases de efeito estufa e no fomento da economia circular.

    Bússola: Um levantamento realizado pela CNI em junho mostra que 71% das indústrias adotam medidas sustentáveis como parte de sua estratégia corporativa. Mas ainda existem muitos desafios. Quais são os principais obstáculos, hoje, para a indústria na adoção dessas práticas e como a CNI pode colaborar para enfrentá-los?

    Robson Braga de Andrade: O Brasil tem todas as condições para ser protagonista no processo de descarbonização da economia no mundo e consolidar uma posição de destaque na oferta de produtos da biodiversidade. A expressiva área coberta por florestas, a rica biodiversidade e a maior reserva de água doce do mundo são características naturais que favorecem nosso país na corrida pela economia verde. O país também se destaca pela matriz energética limpa.

    Para aproveitar melhor essas vantagens, é preciso definir, com urgência, uma estratégia nacional sólida que contribua para o enfrentamento dos desafios climáticos e estimule os investimentos em pesquisa, inovação e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Com uma ação governamental articulada com o setor privado, associada ao trabalho que vem sendo feito pela indústria, o país pode liderar a mobilização global pela economia de baixo carbono.

    É essencial, ainda, acelerar o ritmo dos aprimoramentos regulatórios e estruturais para fortalecer a indústria nacional e, claro, atrair investidores. São vários desafios a serem enfrentados, como a redução do Custo Brasil e a melhoria da segurança jurídica, que são determinantes para que o investidor atue no país com foco nas agendas internacionais, como a produção de energia eólica offshore – em alto mar – e do hidrogênio verde.

    Simule seu sistema de energia solar
    Bússola:  Nós estamos nos aproximando da COP 27, que começa na próxima semana no Egito. O senhor acha que o Brasil está preparado para enfrentar os desafios na direção de um mundo mais sustentável?

    Robson Braga de Andrade: A CNI acompanha de perto as negociações para a COP27, e as ações do setor produtivo são decisivas para o êxito do combate ao aquecimento global. Não conseguiremos conter o avanço da temperatura na Terra sem que seja adotada uma economia de baixo carbono, incorporando tecnologias limpas e processos produtivos mais eficientes. A indústria brasileira tem feito a sua parte e implementado programas capazes de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.

    O compromisso do Brasil é reduzir as emissões em 37% até 2025 e em 50% até 2030, partindo dos níveis de 2005. Para apoiar essa redução, a CNI propôs uma estratégia apoiada em quatro pilares: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal.

    Estamos mobilizando o setor industrial e fazendo articulações com o governo para viabilizar o cumprimento dessas metas.

    Bússola: Na COP26, o mercado global de carbono ocupou um espaço muito importante. Na ocasião, o Brasil assumiu justamente essas metas ousadas que o senhor citou, como a redução de 50% na emissão de CO2 até 2030 e neutralidade até 2050. A indústria pode ter um papel muito importante nesse processo. A indústria brasileira está preparada para isso?

    Robson Braga de Andrade: Na COP26, ocorrida em 2021, o Brasil oficializou novos e mais ambiciosos compromissos nessa agenda climática. A indústria entendeu o seu papel e está agindo para reduzir suas emissões, o que tem se tornado prioridade de vários setores, inclusive com muitas empresas brasileiras se comprometendo a zerar suas emissões até 2050. O setor industrial é parte relevante desse processo, sendo um agente catalisador das potencialidades brasileiras, capaz de dinamizar um ciclo virtuoso de geração de emprego e renda em direção a uma economia de baixo carbono.

    Nesse contexto, a criação de um mercado global de carbono é um dos instrumentos que contribui para ajudar os países a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa. Mas sabemos que o sucesso dessa iniciativa dependerá de como a comunidade internacional irá operacionalizar e construir os caminhos a partir do que foi aprovado em Glasgow e de como o Brasil organizará o seu arcabouço institucional para implementar esse mecanismo. Além dos arranjos institucionais, ainda existem diversos aspectos legais a serem considerados.

    Bússola: Ainda falando do mercado de carbono, existe um enorme potencial para que o Brasil se torne um grande exportador de créditos de carbono. Isso tem uma relação direta com conservação e manejo das florestas. Como a indústria se posiciona sobre esse assunto?

    Robson Braga de Andrade: A indústria brasileira tem um potencial enorme para ser protagonista no uso eficiente e sustentável de recursos naturais, visando à inserção na economia de baixo carbono e aumentando a participação nas cadeias globais de valor, com mais produtividade, eficiência e geração de emprego e renda.

    Entendemos que é fundamental que o Brasil tenha uma estratégia de implementação para a NDC brasileira (Contribuição Nacionalmente Determinada), visando o cumprimento do Acordo de Paris. O mercado de carbono é um dos instrumentos que pode contribuir para a implementação das metas assumidas pelo país. Mas precisa ser parte de uma estratégia mais ampla para o combate às mudanças climáticas, que deve comtemplar o controle do desmatamento ilegal, a expansão de energias renováveis e o fortalecimento da política nacional de biocombustíveis.

    Em âmbito doméstico, entendemos que o mercado regulado é a melhor opção de precificação do carbono. As regras devem estimular a inovação, a segurança jurídica e a competitividade das empresas, sem aumentar a carga tributária e afetar a competitividade das nossas empresas. Defendemos a adoção do sistema cap and trade, em que empresas com volume de emissões inferior ao autorizado podem vender o excedente para as que lançam uma quantidade maior de gases de efeito estufa na atmosfera, o que estimulará investimentos em tecnologias verdes.

    Bússola: A colaboração da indústria também será muito importante na transição energética. O que já foi feito e quais são as perspectivas para o futuro?

    Robson Braga de Andrade: O mundo precisa alterar a forma como consome energia, com a passagem de uma matriz baseada em combustíveis fósseis para uma ancorada em fontes renováveis. Nesse processo, o Brasil sai na frente, pois já conta com uma elevada participação dessas fontes e vem ampliando o uso das energias eólica, solar e da bioenergia. E para que nosso país avance cada vez mais em relação às metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, além de continuar expandindo o uso de fontes renováveis e de biocombustíveis, é necessário promover a inovação e o desenvolvimento de novas fontes de baixo carbono, como o hidrogênio verde e a energia eólica offshore.

    As indústrias brasileiras têm investido em projetos de eficiência energética, com tecnologias de ponta, mudanças na gestão dos insumos, ajustes na produção e tratamento de resíduos. De 2006 a 2016, a indústria química brasileira, por exemplo, cortou em 44% as emissões nos seus processos industriais.

    Uma das iniciativas que têm contribuído para um uso mais racional dos recursos é o Programa Aliança, criado por meio de uma parceria entre a CNI, a Eletrobras, via Procel, e a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). Na primeira etapa do programa, implementada entre 2017 e 2020, foram atendidas 12 plantas industriais de setores como siderúrgico, químico, cimento e automobilístico. Em termos energéticos, foi evitado o equivalente ao consumo de energia de uma cidade de 60 mil habitantes durante um ano. Para a segunda fase, que já está em andamento, estão sendo destinados R$ 20 milhões para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética em 24 indústrias.

    Bússola: Hoje no Brasil, apenas 4% dos resíduos sólidos são recicláveis. Isso coloca o país em uma posição frágil em relação ao avanço da economia circular, que poderia gerar até US$ 4,5 trilhões em produção econômica até 2030, segundo estudos. Como a indústria pode colaborar para acelerar isso?

    Robson Braga de Andrade: É importante ressaltar que a proposta de uma economia circular engloba todos os elos das cadeias de valor, sendo a reciclagem um desses elos. O Brasil tem pontos que possuem um potencial enorme de melhoria, como a recuperação de valor dos resíduos sólidos urbanos e o investimento em saneamento básico. Ao mesmo tempo, possui pontos fortes consideráveis, como a matriz energética com grande participação de fontes renováveis, maior biodiversidade do mundo e grande disponibilidade de recursos naturais e hídricos. Além disso, temos um setor industrial diversificado, com grande potencial de crescimento, e um significativo mercado consumidor em crescimento.

    A economia circular promove a gestão estratégica dos recursos, desde a extração, uso e recuperação de valor destes recursos. Neste sentido, entendemos que a economia circular é um dos principais caminhos para que o Brasil promova a ampliação do setor industrial de forma sustentável, aproveitando a oportunidade para desenvolver novos mercados e elevar os índices de produtividade nacional, fomentando a pesquisa e a inovação tecnológica.

    Os princípios da economia circular fazem parte do DNA do setor industrial. Agregar valor aos recursos naturais e entregá-los à sociedade é um dos seus principais propósitos. Tanto que, em 2019, a CNI realizou uma pesquisa nacional para verificar como o tema vem sendo tratado pelo setor e identificou que 76,5% dos entrevistados já adotam alguma prática de economia circular. Entre as principais, estão a otimização de processos (56,5%), o uso de insumos circulares (37,1%) e a recuperação de recursos (24,1%).

    No entanto, apesar de a indústria já ter incorporado algumas práticas de economia circular em seus processos, temos ainda um longo caminho pela frente para ampliar de forma efetiva o fluxo circular dos recursos ao longo das cadeias de valor. Para orientar o país na concretização desse desafio, pavimentando o caminho de transição para a economia circular, é prioritária a criação de um norte regulatório, que oriente os estados e municípios e engaje os setores público, privado e a sociedade na promoção da circularidade nas organizações e territórios. Ou seja, a instituição de uma política pública nacional que estimule a gestão estratégica dos recursos naturais, promova a inovação e a competitividade do setor privado, incentive a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico e que fomente a conscientização da sociedade, promovendo o envolvimento e colaboração entre estes diversos atores.

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    Crise de gás provoca corrida por painéis solares na Alemanha

    Crise de gás provoca corrida por painéis solares na Alemanha – Conteúdo publicado pela CNN Brasil.

    Pessoas na linha de frente da crise do gás na Europa estão lutando para obter painéis solares para suas casas e empresas, enquanto enfrentam uma “tempestade perfeita” que está elevando os preços da energia a níveis recordes.

    Nos primeiros seis meses deste ano, a Alemanha viu um salto de 22% na instalação de sistemas solares, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados compartilhados com a CNN Business pela Associação Solar Alemã.

    Isso incluiu usos residenciais e comerciais, desde pequenas instalações em telhados privados até grandes fazendas solares, disse o grupo.

    Para as empresas do setor de energia renovável, isso gerou uma grande corrida nas vendas – e uma pressão adicional nas cadeias de suprimentos.

    A demanda por energia solar já estava aumentando na maior economia da Europa, à medida que os preços da energia disparavam, incentivos políticos eram introduzidos e a adoção da tecnologia se tornava mais comum.

    Simule seu sistema de energia solar

    Mas, mais recentemente, os consumidores também enfrentaram contas de serviços públicos cada vez mais altas, temperaturas escaldantes e uma ansiedade renovada sobre se conseguirão manter o calor neste inverno.

    Desde que invadiu a Ucrânia há seis meses, a Rússia reduziu drasticamente seu fornecimento de gás para a Alemanha e outros países da UE. Na semana passada, anunciou o fechamento não programado de seu gasoduto Nord Stream 1 no final deste mês para manutenção, elevando os preços spot do gás natural a um novo recorde.

    Para muitas famílias, o maior medo é que a Rússia feche a torneira completamente neste inverno. O governo alemão já colocou em ação um plano de gerenciamento de crise que pode levar ao racionamento das empresas se isso acontecer.

    Esta demanda só ficou mais forte com a guerra contra a Ucrânia, que está acontecendo à nossa porta”, disse David Wedepohl, diretor administrativo da Associação Solar Alemã, à CNN Business. “Isso é algo que está muito na mente das pessoas.

    Autoridades alemãs responderam à crise pedindo aos consumidores que economizem energia. Alguns municípios já reagiram retirando necessidades básicas como iluminação, chuveiros e aquecimento.

    Jim Gordon, CEO da Smartflower, disse que a turbulência geopolítica também levou mais pessoas a mudar para a energia solar. A empresa fornece dispositivos de energia solar em forma de girassol para campi corporativos, universidades e residências.

    Nosso negócio está crescendo porque há uma tempestade perfeita de elementos convergindo que estão realmente elevando a energia solar”, disse Gordon à CNN Business.

    As pessoas estão preocupadas com a segurança energética”, disse ele. “Um ditador autocrático pode abrir a válvula de um gasoduto e desligar a energia, mas ninguém pode controlar o sol.

    Crise do gás causa alta nas vendas

    A Schneider Electric, gigante industrial e de energia europeu, diz que a demanda por seus sistemas de aquecimento movidos a energia solar na Alemanha “quase dobrou” até agora este ano em comparação com o mesmo período de 2021.

    O braço de sustentabilidade da empresa, que assessora empresas em compras de energia limpa, também atingiu “um pico histórico” em solicitações de consultoria, de acordo com Konstantin Elstermann, vice-presidente de residências e distribuição da empresa.

    Da mesma forma, a Sonnen, fornecedora alemã de baterias solares, viu seus pedidos “mais que dobrarem em comparação com o ano passado”, devido a um “aumento do desejo de [as pessoas] administrarem suas casas com energia renovável”, disse o CEO Oliver Koch.

    Em comunicado à CNN Business, Koch disse que sua equipe notou “um aumento adicional na demanda desde o final de fevereiro”, quando a guerra começou, e estava “expandindo continuamente nossa capacidade de produção para acompanhar a demanda”.

    A demanda é tão alta que a Smartflower agora espera quadruplicar suas vendas na Alemanha este ano, de acordo com o diretor-gerente Robert Sawyer.

    Fizemos mais negócios nos primeiros seis meses de 2022 na Alemanha do que em todo o ano de 2021”, disse Sawyer, acrescentando que as vendas no país dobraram até agora este ano.

    Obstáculos da cadeia de suprimentos

    A crise de gás provoca corrida por painéis solares na Alemanha, mas esse boom não vêm sem desafios, no entanto.

    A indústria enfrenta atualmente uma grave escassez de mão de obra, disse Elstermann, da Schneider Electric.

    Alguns eletricistas são contratados com três a seis meses de antecedência”, disse ele à CNN Business.

    Um ditador autocrático pode abrir a válvula de um gasoduto e desligar a energia, mas ninguém pode controlar o sol.

    Esse gargalo quase supera a atual escassez de matéria-prima e capacidade de produção. Sabemos que os problemas de abastecimento devido à pandemia são temporários, mas a escassez de mão de obra qualificada permanece”, disse Elstermann.

    Wedepohl disse que a indústria está correndo para resolver o problema. Muitos eletricistas que deixaram seus empregos na última década estão “reentrando” no mercado, enquanto os carpinteiros também estão sendo chamados para ajudar nas instalações, acrescentou.

    Muitos instaladores estão por aí fazendo turnos extras, treinando pessoas, trazendo novas pessoas”, disse ele. “É um desafio, mas é definitivamente um momento que esperamos poder superar.”

    A questão da sustentabilidade

    Por enquanto, a Alemanha recorreu ao acionamento de suas usinas de carvão para reduzir o consumo de gás – e garantir que o país mantenha as luzes acesas.

    Mas o chanceler Olaf Scholz deixou claro que o governo não está feliz com isso.

    É amargo que agora tenhamos que usar temporariamente algumas usinas de energia que já fechamos por causa do ataque brutal da Rússia à Ucrânia. Mas é só por um tempo”, disse ele em mensagem no mês passado. Conversas semelhantes estão ocorrendo em toda a Europa.

    Este ano, o Reino Unido também anunciou um impulso para outras fontes de energia, incluindo energia eólica e nuclear. E para alguns consumidores, alternativas ao aquecimento a gás, como lareiras a lenha, tornaram-se mais populares.

    Este mês, a ministra austríaca do clima, Leonore Gewessler, pediu mais projetos de energia verde para ajudar o país a se livrar do gás russo.

    Precisamos nos livrar dessa dependência – metro cúbico por metro cúbico, moinho de vento por moinho de vento, instalação fotovoltaica por instalação fotovoltaica”, disse Sara Sidner, da CNN, referindo-se às unidades usadas na construção de capacidade de energia solar e eólica.

    Porque vemos que nossa dependência de combustíveis fósseis é usada como arma em uma guerra”, disse Gewessler.

    O inverno está chegando”, disse Wedepohl, observando que a maioria das casas na Alemanha era aquecida com gás.

    Os europeus também estão nisso coletivamente.

    — Chris Liakos e AJ Davis da CNN contribuíram para esta reportagem.

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    2 thoughts on “A energia solar fotovoltaica é viável em propriedades rurais?

    1. Tenho 23 há deterra crua na serra gaúcha e gostaria de inplantar um sistema fotovoltaico nesta terra virada para norte / leste na área rural de Gramado RS. Isto seria viável em parceria ?

      1. Olá Milton, obrigado por seu contato!
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