Entenda os dados de geração do seu sistema fotovoltaico!
A energia solar fotovoltaica é aquela obtida através da captação da luz do sol. Ela é gerada por meio de materiais semicondutores presentes na célula fotovoltaica, um dos principais componentes de um painel solar. Essa forma de geração de energia cresce de maneira exponencial e a cada ano se torna mais atraente para as residências brasileiras.
Um sistema de energia solar fotovoltaico não possui um
funcionamento complicado, mas, tudo que é novo precisa ser esclarecido e bem
estudado.
Depois de instalado um sistema de energia solar fotovoltaico é
natural surgirem algumas dúvidas, principalmente com relação aos dados de
geração de energia. Isso acontece porque nem todos os dados de geração aparecem
na fatura de energia do micro e mini gerador. O que às vezes passa despercebido
é o que chamamos de consumo instantâneo.
Ao longo dos anos, notamos que a dúvida sobre os dados de geração é recorrente. Por isso vamos esclarecer aqui alguns conceitos, como consumo instantâneo e energia injetada do sistema solar fotovoltaico!
Consumo instantâneo
É o que geramos de energia pelo sistema fotovoltaico e consumimos instantaneamente. Se você está com ar condicionando ligado, ele está consumindo energia instantaneamente, assim como outros aparelhos ligados neste momento como: geladeira, maquinários diversos em sua empresa, ou até mesmo fornos em sua indústria.
Energia injetada
Já a energia injetada na rede é aquela que não foi usada no
consumo instantâneo. Ou seja, seu sistema gerou mais energia do que precisava e,
assim, injetou energia na rede da concessionária, gerando o que chamamos de
créditos. Estes créditos podem ser usados em até 5 anos.
Total da energia gerada pelo seu sistema fotovoltaico
O total de energia que seu sistema gera pode ser acompanhado nos dados de monitoramento do seu sistema. Por exemplo, no caso de inversores da marca ABB, o aplicativo é o Aurora Vision, acesse AQUI para descobrir mais sobre esse aplicativo. Já para inversores da marca Fronius, o acesso é por AQUI. Para visualizar sua geração de energia é necessário inserir os dados de Login e Senha. O total de geração é a soma do consumo instantâneo com a energia injetada. Este dado não vem na sua fatura de energia, pois, como pudemos observar, a energia instantânea não passa pelo relógio medidor.
[rock-convert-pdf id=”6893″]
Entendendo a fatura de energia
Para entender uma fatura de energia de uma unidade consumidora que possui sistema solar fotovoltaico, nada melhor do que um exemplo prático. Abaixo um exemplo de fatura de energia da Celesc, a principal concessionária de Santa Catarina.
Figura 3: dados de monitoramento obtidos do inversor no mesmo período da fatura de energia da figura 1.
Vamos aproximar cada um dos itens de 1 a 5, que são os mais relevantes para o assunto em questão.
Figura 2: detalhes da fatura de energia da figura 1.
Agora, vamos à explicação de cada um dos itens.
Consumo Total Faturado 232 kWh: corresponde ao total de energia que
você utilizou da concessionária no período de leitura da fatura. É a energia
que, neste caso, a Celesc forneceu quando o sistema solar fotovoltaico não
gerou energia suficiente para abater o seu consumo. Por exemplo, à noite,
quando o sistema fotovoltaico não gera energia, então utilizamos energia da
rede.
Dados do Faturamento: descrição das tarifas aplicadas, bandeiras
e créditos abatidos. A fatura hoje vem com o valor relativo do uso da rede
(TUSD), separado do valor da tarifa de energia (TE). Isto porque ainda é
cobrado o ICMS sobre a TUSD quando o crédito do sistema é devolvido, e no caso
da TE, temos isenção do ICMS. Ainda, no caso desta fatura, que é de um cliente
residencial, o valor da energia é mais barato até o consumo dos primeiros 150
kWh (incidência de 12% de ICMS), por isso a descrição do consumo vem separada
(150 + 82 kWh), pois o valor é diferente após 150 kWh (incidência de 25% de
ICMS). A parte com o sinal “negativo” é o abatimento de créditos (isso quando o
sistema tem créditos disponíveis), onde é descontado até chegar no valor da
taxa mínima. Neste caso, como a entrada de energia é bifásica, a taxa mínima é
referente a 50 kWh. Por isso, foi abatido apenas 182 kWh (235 – 182 = 50 kWh).
Saldo do mês geral: 14: é o que sobrou de créditos gerados no
mês referente à fatura, descontando o que já foi abatido na fatura em questão:
14 kWh.
Acumulado geral: 23: é o total de créditos que seu sistema
possui para abater nos próximos 5 anos: 23 kWh.
Consumo compensado pela
mini/microgeração (182 kWh): é a quantidade de créditos que foi usada para abater a
energia utilizada da concessionária no referente mês.
Lembra que falamos sobre consumo instantâneo? Percebeu que
ele não apareceu em nenhuma das descrições da fatura apresentada? Isso porque a
Celesc realmente não tem como medir ele, nem o total que o sistema solar gerou
de energia. A concessionária apenas mapeia a energia que é injetada na rede, ou
seja, os créditos gerados.
Já comentamos que é possível saber quanto o sistema gerou de energia acessando os dados do inversor nos referentes aplicativos. Então, vamos acessar os dados do sistema relativo a esta fatura, para saber, assim, quanto foi gerado de energia!
Figura 3: dados de monitoramento obtidos do inversor no mesmo período da fatura de energia da figura 1.
Agora sim temos o total gerado pelo sistema fotovoltaico. Considerando
o mesmo período de leitura da fatura, o sistema gerou 282 kWh. Mas, e o consumo
instantâneo? O consumo instantâneo do mês vai ser, basicamente, o total de
geração do sistema menos o que foi injetado na rede (gerado de crédito). Como o
saldo de créditos do mês foi 14 kWh e os créditos utilizados foram 182 kWh,
somando 14 + 182, temos 196 kWh de energia injetada na rede. Para saber o
consumo instantâneo, então, fazemos o total de energia gerada pelo sistema
menos os créditos no mês: 282 – 196 = 86 kWh.
Apresentamos muitos números, então, para esclarecer melhor, veja a imagem abaixo com um resumo do exemplo que mostramos por aqui!
Figura 4: resumo dos dados de geração e consumo referente ao período da fatura de energia da figura 1.
Lembramos que utilizamos aqui um exemplo real de uma Unidade
Consumidora com sistema solar fotovoltaico. Mas, cada caso é diferente um do
outro. Por exemplo, se sua entrada de energia for trifásica ou monofásica, o
valor da taxa mínima é diferente. Porém, o passo a passo para entender os dados
de geração e consumo do sistema é o mesmo.
Também é possível que os resultados sejam diferentes se no
mês analisado o seu sistema gerou mais ou menos energia.
Esperamos que este post tenha esclarecido dúvidas com relação
aos dados de geração e consumo daqueles que já possuem um sistema fotovoltaico
conectado à rede. Para quem ainda não começou a gerar sua própria energia,
esperamos ter apresentado dados esclarecedores sobre como acompanhar e
monitorar um sistema solar fotovoltaico.
Ainda tem dúvidas? Entre em contato com a Ecoa Energias Renováveis diretamente por meio do nosso WhatsApp, ficaremos felizes em lhe atender!
[rock-convert-cta id=”8272″]
A energia solar fotovoltaica é aquela obtida através da captação da luz do sol. Ela é gerada por meio de materiais semicondutores presentes na célula fotovoltaica, um dos principais componentes de um painel solar. Essa forma de geração de energia cresce de maneira exponencial e a cada ano se torna mais atraente para as residências brasileiras.
Um sistema de energia solar fotovoltaico não possui um
funcionamento complicado, mas, tudo que é novo precisa ser esclarecido e bem
estudado.
Depois de instalado um sistema de energia solar fotovoltaico é
natural surgirem algumas dúvidas, principalmente com relação aos dados de
geração de energia. Isso acontece porque nem todos os dados de geração aparecem
na fatura de energia do micro e mini gerador. O que às vezes passa despercebido
é o que chamamos de consumo instantâneo.
Ao longo dos anos, notamos que a dúvida sobre os dados de geração é recorrente. Por isso vamos esclarecer aqui alguns conceitos, como consumo instantâneo e energia injetada do sistema solar fotovoltaico!
Consumo instantâneo
É o que geramos de energia pelo sistema fotovoltaico e consumimos instantaneamente. Se você está com ar condicionando ligado, ele está consumindo energia instantaneamente, assim como outros aparelhos ligados neste momento como: geladeira, maquinários diversos em sua empresa, ou até mesmo fornos em sua indústria.
Energia injetada
Já a energia injetada na rede é aquela que não foi usada no
consumo instantâneo. Ou seja, seu sistema gerou mais energia do que precisava e,
assim, injetou energia na rede da concessionária, gerando o que chamamos de
créditos. Estes créditos podem ser usados em até 5 anos.
Total da energia gerada pelo seu sistema fotovoltaico
O total de energia que seu sistema gera pode ser acompanhado nos dados de monitoramento do seu sistema. Por exemplo, no caso de inversores da marca ABB, o aplicativo é o Aurora Vision, acesse AQUI para descobrir mais sobre esse aplicativo. Já para inversores da marca Fronius, o acesso é por AQUI. Para visualizar sua geração de energia é necessário inserir os dados de Login e Senha. O total de geração é a soma do consumo instantâneo com a energia injetada. Este dado não vem na sua fatura de energia, pois, como pudemos observar, a energia instantânea não passa pelo relógio medidor.
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Entendendo a fatura de energia
Para entender uma fatura de energia de uma unidade consumidora que possui sistema solar fotovoltaico, nada melhor do que um exemplo prático. Abaixo um exemplo de fatura de energia da Celesc, a principal concessionária de Santa Catarina.
Figura 3: dados de monitoramento obtidos do inversor no mesmo período da fatura de energia da figura 1.
Vamos aproximar cada um dos itens de 1 a 5, que são os mais relevantes para o assunto em questão.
Figura 2: detalhes da fatura de energia da figura 1.
Agora, vamos à explicação de cada um dos itens.
Consumo Total Faturado 232 kWh: corresponde ao total de energia que
você utilizou da concessionária no período de leitura da fatura. É a energia
que, neste caso, a Celesc forneceu quando o sistema solar fotovoltaico não
gerou energia suficiente para abater o seu consumo. Por exemplo, à noite,
quando o sistema fotovoltaico não gera energia, então utilizamos energia da
rede.
Dados do Faturamento: descrição das tarifas aplicadas, bandeiras
e créditos abatidos. A fatura hoje vem com o valor relativo do uso da rede
(TUSD), separado do valor da tarifa de energia (TE). Isto porque ainda é
cobrado o ICMS sobre a TUSD quando o crédito do sistema é devolvido, e no caso
da TE, temos isenção do ICMS. Ainda, no caso desta fatura, que é de um cliente
residencial, o valor da energia é mais barato até o consumo dos primeiros 150
kWh (incidência de 12% de ICMS), por isso a descrição do consumo vem separada
(150 + 82 kWh), pois o valor é diferente após 150 kWh (incidência de 25% de
ICMS). A parte com o sinal “negativo” é o abatimento de créditos (isso quando o
sistema tem créditos disponíveis), onde é descontado até chegar no valor da
taxa mínima. Neste caso, como a entrada de energia é bifásica, a taxa mínima é
referente a 50 kWh. Por isso, foi abatido apenas 182 kWh (235 – 182 = 50 kWh).
Saldo do mês geral: 14: é o que sobrou de créditos gerados no
mês referente à fatura, descontando o que já foi abatido na fatura em questão:
14 kWh.
Acumulado geral: 23: é o total de créditos que seu sistema
possui para abater nos próximos 5 anos: 23 kWh.
Consumo compensado pela
mini/microgeração (182 kWh): é a quantidade de créditos que foi usada para abater a
energia utilizada da concessionária no referente mês.
Lembra que falamos sobre consumo instantâneo? Percebeu que
ele não apareceu em nenhuma das descrições da fatura apresentada? Isso porque a
Celesc realmente não tem como medir ele, nem o total que o sistema solar gerou
de energia. A concessionária apenas mapeia a energia que é injetada na rede, ou
seja, os créditos gerados.
Já comentamos que é possível saber quanto o sistema gerou de energia acessando os dados do inversor nos referentes aplicativos. Então, vamos acessar os dados do sistema relativo a esta fatura, para saber, assim, quanto foi gerado de energia!
Figura 3: dados de monitoramento obtidos do inversor no mesmo período da fatura de energia da figura 1.
Agora sim temos o total gerado pelo sistema fotovoltaico. Considerando
o mesmo período de leitura da fatura, o sistema gerou 282 kWh. Mas, e o consumo
instantâneo? O consumo instantâneo do mês vai ser, basicamente, o total de
geração do sistema menos o que foi injetado na rede (gerado de crédito). Como o
saldo de créditos do mês foi 14 kWh e os créditos utilizados foram 182 kWh,
somando 14 + 182, temos 196 kWh de energia injetada na rede. Para saber o
consumo instantâneo, então, fazemos o total de energia gerada pelo sistema
menos os créditos no mês: 282 – 196 = 86 kWh.
Apresentamos muitos números, então, para esclarecer melhor, veja a imagem abaixo com um resumo do exemplo que mostramos por aqui!
Figura 4: resumo dos dados de geração e consumo referente ao período da fatura de energia da figura 1.
Lembramos que utilizamos aqui um exemplo real de uma Unidade
Consumidora com sistema solar fotovoltaico. Mas, cada caso é diferente um do
outro. Por exemplo, se sua entrada de energia for trifásica ou monofásica, o
valor da taxa mínima é diferente. Porém, o passo a passo para entender os dados
de geração e consumo do sistema é o mesmo.
Também é possível que os resultados sejam diferentes se no
mês analisado o seu sistema gerou mais ou menos energia.
Esperamos que este post tenha esclarecido dúvidas com relação
aos dados de geração e consumo daqueles que já possuem um sistema fotovoltaico
conectado à rede. Para quem ainda não começou a gerar sua própria energia,
esperamos ter apresentado dados esclarecedores sobre como acompanhar e
monitorar um sistema solar fotovoltaico.
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Quando conseguimos agregar tecnologia e sustentabilidade é certo que o resultado é inovador e promissor. A garagem eletrônica, também conhecida como garagem solar ou garagem fotovoltaica , é um exemplo disto!
Essa nova tecnologia, além de ajudar a economizar dinheiro, ajuda a preservar o planeta. Por mês, uma garagem solar consegue abastecer 10 vezes um carro. O Jornal do Bom Dia Santa Catarina, da NSC, mostrou tudo sobre essa nova tecnologia em uma reportagem.
A ECOA estava presente! Nosso time foi representado pelo Rodrigo Dalmonico, que contou um pouco sobre essa tecnologia na entrevista.
Acesse aqui a reportagem na íntegra. Publicada em 15/09/2015.
A publicação da Ecoa na revista Exame de Junho/22 traz um artigo sobre Usinas Solares Fotovoltaicas. A revista traz como destaque empresas que se destacaram em ESG (Environmental, Social and Governance) e a Ecoa Energias abordou o assunto com um conteúdo exclusivo sobre como é elaborado um projeto de Usina Solar Fotovoltaica. Confira abaixo o conteúdo na íntegra.
Seja sócio de uma Usina Solar Fotovoltaica
Grande parte dos brasileiros já sonhou com a independência financeira ou então com a possibilidade de ter seu próprio negócio. Em 2021, o número de novos empreendimentos no Brasil chegou à marca de 4 milhões, segundo dados do Sebrae. O que dizer então da possibilidade de ter seu próprio negócio, com boa remuneração financeira e ainda estar alinhado aos mais altos preceitos ESG (Environmental, Social and Governance) como a Geração de Energia Solar Fotovoltaica?
Para entender melhor como funciona essa operação societária, temos que voltar um pouco no tempo e compreender o funcionamento da geração de energia própria no Brasil. Com o advento das normativas da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica – que permitiram a geração de energia renovável a partir de 2012, o mercado abriu as portas para a Geração Distribuída. Nesse cenário, qualquer pessoa física ou jurídica pode gerar sua própria energia, seja no ponto de consumo ou em outro local, e essa segunda opção é chamada de auto consumo remoto.
Iniciou-se então a possibilidade de unir: 1) Interessados em reduzir custos com energia; 2) Investidores dispostos a diversificar o seu capital; e 3) Empresas especializadas na construção de Usinas Solares Fotovoltaicas (UFVs). Essa movimentação que parece ser complexa nada mais é do que a criação de um modelo de negócio onde uma UFV fornecerá energia para determinados consumidores, chamados de beneficiários.
Publicação da Ecoa Energias na revista Exame de Junho/2022
Voltando a pergunta inicial, o modelo de negócio proposto acima é estruturado com a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será dona do ativo da UFV. Essa SPE celebra um contrato de longo prazo com o beneficiário, que então passa a consumir energia além da fornecida pela concessionária, mas também dos créditos de energia gerados pela UFV criada. Pela utilização de uma energia limpa, renovável e mais barata, o beneficiário remunera o investidor de forma perene e segura.
É aí que entra a participação societária, pois o investidor adquire quotas sociais da SPE, sendo assim, dono de um empreendimento. Em linhas gerais, é como se o investidor comprasse um imóvel na planta, com tempo de construção de aproximadamente 6 meses e com inquilino pagando aluguel em contrato já celebrado de longo prazo! A parte complexa dessa operação é construir uma UFV, manter a operação saudável e estruturar toda a criação da SPE, unindo beneficiários e investidores. Mas essa modelagem já é comum no mercado brasileiro e podemos perceber inclusive em SC, com um dos maiores projetos privados em solo operando perfeitamente no Estado, a UFV Encantada, localizada no Município de São Lourenço do Oeste, com 1,4 MWp de potência instalada.
Projeto e Execução ECOA Energias Renováveis S/A | 20.000 m² de área construída | 1,4 MWp de potência instalada | Full EPC
Nessa UFV a geração de energia abastece aproximadamente 100 unidades consumidoras de um grupo varejista com lojas localizadas na mesma área de concessão da Celesc. A geração de energia proveniente da UFV equivale a retirar da atmosfera 220 toneladas de CO2 e a plantar mais de 20.000 árvores.
Projetos como esse, conhecidos como “energia por assinatura”, desenvolvidos também pela ECOA Energias Renováveis S/A estão ganhando notoriedade nos últimos anos. A empresa, com sede em Joinville/SC conta com um portfólio de projetos superior a 50 MWp em desenvolvimento no Brasil, na modalidade de auto consumo remoto e de geração compartilhada. Fundada em 2014, a ECOA está captando 215 milhões de reais para a construção desse portfólio nos próximos anos.
Confira o texto na íntegra da publicação na revista DUO Joinville que tratamos mais sobre o investimento em energia fotovoltaica e sobre a legislação vigente.
Você já deve ter ouvido falar na geração de energia solar fotovoltaica. É cada vez mais comum o uso das placas solares em residências, comércios ou indústrias, tornando-a ainda mais presente nas nossas vidas. Isso se deve ao avanço das ofertas no mercado e o consequente barateamento da tecnologia.
O que talvez você não saiba ainda é o grande passo que foi dado em 2022 com a vigência da Lei Federal 14.300, conhecida como o Marco Legal da Micro e Minigeração de energia no Brasil. Essa lei trouxe a modernização que faltava para o setor de Geração Distribuída ganhar ainda mais tração no país. Isso porque transforma em lei o que antes era regulamentado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), e traz aos consumidores muito mais segurança jurídica sobre as regras de seu funcionamento.
Um dos pontos sensivelmente afetados pela nova legislação diz respeito ao payback do investimento. Quando um cliente residencial, comercial ou industrial resolve investir em um sistema de geração de energia fotovoltaica, analisa, entre outros fatores, o retorno sobre o investimento, ou seja, o payback. Esse retorno é calculado levando em consideração a relação entre o valor pago pelo projeto e qual o retorno ele irá proporcionar ao longo dos anos.
Com a nova lei, esse retorno pode aumentar com o passar do tempo, a depender de quando você adquire o seu sistema, pois a partir de agora, será cobrado um percentual sobre o excedente de energia que é gerado e exportado para a rede da concessionária, conhecido como crédito de energia. Essa regra não se aplica para quem já possui o sistema em funcionamento ou para aqueles que fizerem seu projeto em até 12 meses da vigência da nova legislação. Para esses, o chamado “direito adquirido” será garantido até 2045.
Contudo, para os demais, a partir de 2023, os créditos de energia sofrerão uma tarifação progressiva, aumentando ano a ano e impactando o payback do investimento. Importante frisar que essa tarifação é sobre parte da componente de energia, e não sobre o valor total.
Para os investidores que geram sua energia no ponto de consumo, como na imagem acima, onde a instalação é no formato de Garagem Solar, esses impactos são pouco representativos, uma vez que a maior concentração de energia gerada é consumida instantaneamente, sem se transformar em créditos.
Com o aumento da produção pela utilização de novos equipamentos em nossas indústrias, pela inovação tecnológica que aplicamos nos comércios ou até mesmo pela prática do home office na pandemia, todos nós sentimos o consumo de energia saltar expressivamente. Soma-se a isso a falta de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas, que nos obriga a utilizar energia mais cara das usinas térmicas.
Dessa forma, invariavelmente as contas de energia estão mais salgadas e o investimento em energia solar é mais do que nunca necessário. O relógio agora está contando!
Quais são os componentes de um sistema solar fotovoltaico?
Para produzir energia a partir do sol, um sistema possui alguns componentes básicos. São eles: – Painéis solares; – Inversores fotovoltaico; – Estrutura metálica de fixação das placas; – Materiais elétricos, como cabos e disjuntores; – Relógio bidirecional; – Monitoramento via internet. A ECOA Energias Renováveis vai te explicar qual é a função de cada um desses itens no processo de geração de energia solar.
Os componentes de um sistema solar
Painéis solares
Um dos principais elementos que permitem a geração de energia solar são os painéis solares. Eles são encontrados principalmente nos telhados das casas. Sua cor pode variar do azul ao azul escuro, quase preto, devido ao material que é composto, como o Silício.
Inversores fotovoltaico
Os inversores são responsáveis por tornar compatível a energia elétrica produzida no interior das placas solares com aquela usada na rede elétrica da sua concessionária local. A função do inversor é transformar de contínua para alternada a corrente elétrica. A expressão “on grid” quer dizer que o seu sistema solar estará conectado com a rede local. É por isso que o sistema ECOA não precisa de baterias para armazenar a energia produzida, algo que encarecia muito o sistema solar fotovoltaico.
Materiais elétricos
O sistema solar fotovoltaico possui elementos que ajudam a proteger e conservar o sistema, garantindo maior segurança para seus equipamentos. Entre outros materiais, estão os cabos que podem variar a bitola utilizada conforme o projeto, disjuntores de proteção das correntes contínuas e alternadas, bem como conectores das placas.
Estruturas metálicas
As estruturas metálicas de sustentação das placas são feitas de alumínio, um material extremamente resistente ao tempo, podendo ser utilizadas inclusive em locais com forte presença de maresia ou oxidação. O mecanismo que fixa as estruturas na área onde serão instaladas as placas é de aço inox 304, mantendo assim o padrão e a qualidade na vida útil dos equipamentos.
Relógio bidirecional
O relógio de energia que temos em nossa casa mede apenas a quantidade de energia consumida pela residência. Por isso, é necessário utilizar um relógio bidirecional, capaz de medir não só a quantidade de energia consumida, mas também a exportada pelo sistema.
Monitoramento via internet
Um sistema solar ECOA permite que você confira em tempo real e de qualquer lugar a quantidade de energia solar gerada e a situação do sistema. Tudo na palma da sua mão e acessível em poucos cliques.
Conte com a ECOA e tenha seu sistema de Energia Solar!
A ECOA Energias Renováveis é uma empresa especializada em energia solar. Realizamos um estudo sem compromisso do potencial de geração de energia solar fotovoltaica da sua casa. Fale conosco e descubra como você pode reduzir o valor da sua conta de energia elétrica em mais de 90%.
De acordo com a tarifa de energia o ICMS está sendo descontado na TUSD e não na TE conforme a legislação. O texto está de acordo com a legislação, mas a conta não.
A que vocês atribuem essa diferença na TUSD?
Bom dia Pamela! O texto e a conta exemplo estão de acordo um com o outro. No texto diz: “A fatura hoje vem com o valor relativo do uso da rede (TUSD), separado do valor da tarifa de energia (TE). Isto porque ainda é cobrado o ICMS sobre a TUSD quando o crédito do sistema é devolvido, e no caso da TE, temos isenção do ICMS.” Ou seja, ainda existe cobrança de ICMS sobre a TUSD e não sobre a TE. Na conta de energia isto fica claro quando vemos que a TUSD é devolvida num valor inferior ao que é cobrada (veja a cobrança por kWh), já na TE o valor é devolvido por inteiro, sem desconto nos créditos. Espero que tenha ficado claro para você. Até mais!
Boa tarde,
tenho uma dúvida, na unidade geradora tenho três residências cadastradas (66, 22 e 12%) porém na cobrança é descontado 66% + (22% dos 34% ) + (12% do restante) ou seja no total desconta próximo a 75% e não 100% da energia gerada. o que diz a legislação sobre isso?
Olá Rafael, obrigado por seu contato!
Entre em contato conosco para que um de nossos especialistas possa analisar melhor sua situação e como podemos te ajudar.
Nos chame pelo WhatsApp (47) 9950 9012 ou clique aqui: https://bit.ly/3M9CUTF
Bom dia, tenho um Sistema Fotovoltaico e na primeira fatura meu consumo foi de 1.051 Kwh e meu sistema gerou aco9mpnhado pelo aplicativo 1081 kWh teoricamente eu teria um saldo de 30 kWh, ao ives disto a concessionaria me cobrou 398 kWh.
Aparece na conta como Energia Atv Injetada 653 kWh.
Isto não está errado?
Olá Antônio, obrigado por seu contato!
Entre em contato conosco para que um de nossos especialistas possa analisar melhor sua situação e como podemos te ajudar.
Nos chame pelo WhatsApp (47) 9950 9012 ou clique aqui: https://bit.ly/3M9CUTF
Bom dia,
De acordo com a tarifa de energia o ICMS está sendo descontado na TUSD e não na TE conforme a legislação. O texto está de acordo com a legislação, mas a conta não.
A que vocês atribuem essa diferença na TUSD?
Bom dia Pamela! O texto e a conta exemplo estão de acordo um com o outro. No texto diz: “A fatura hoje vem com o valor relativo do uso da rede (TUSD), separado do valor da tarifa de energia (TE). Isto porque ainda é cobrado o ICMS sobre a TUSD quando o crédito do sistema é devolvido, e no caso da TE, temos isenção do ICMS.” Ou seja, ainda existe cobrança de ICMS sobre a TUSD e não sobre a TE. Na conta de energia isto fica claro quando vemos que a TUSD é devolvida num valor inferior ao que é cobrada (veja a cobrança por kWh), já na TE o valor é devolvido por inteiro, sem desconto nos créditos. Espero que tenha ficado claro para você. Até mais!
Boa tarde,
tenho uma dúvida, na unidade geradora tenho três residências cadastradas (66, 22 e 12%) porém na cobrança é descontado 66% + (22% dos 34% ) + (12% do restante) ou seja no total desconta próximo a 75% e não 100% da energia gerada. o que diz a legislação sobre isso?
Olá Rafael, obrigado por seu contato!
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Bom dia, tenho um Sistema Fotovoltaico e na primeira fatura meu consumo foi de 1.051 Kwh e meu sistema gerou aco9mpnhado pelo aplicativo 1081 kWh teoricamente eu teria um saldo de 30 kWh, ao ives disto a concessionaria me cobrou 398 kWh.
Aparece na conta como Energia Atv Injetada 653 kWh.
Isto não está errado?
Olá Antônio, obrigado por seu contato!
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