Celesc permite emitir demonstrativo da unidade geradora de energia solar fotovoltaica!

Se você possui um sistema solar fotovoltaico talvez já tenha tido dúvidas na hora de interpretar sua fatura de energia. Principalmente no que diz respeito ao sistema de créditos.

A ANEEL exige que as concessionárias de energia disponibilizem demonstrativos com informações básicas sobre a energia injetada na rede da concessionária (créditos de energia) pelas unidades geradoras de energia solar fotovoltaica.

O objetivo do demonstrativo é expor de forma mais clara como são computados os créditos de energia no sistema da concessionária.

Neste post vamos explicar como emitir este demonstrativo e interpreta-lo usando como referência um demonstrativo emitido no site da principal concessionária de Santa Catarina, a Celesc.

Como acessar o demonstrativo

  1. Acesse o site da Celesc: www.celesc.com.br. Na página inicial clique em “Acesse seus dados”.
  2. Na segunda tela você deverá colocar o número da sua unidade consumidora (UC) e o CPF ou CNPJ registrado na unidade consumidora em questão. Verifique estes dados na fatura de energia que você deseja analisar.
  3. O sistema da Celesc poderá solicitar uma senha. Se este é seu primeiro acesso ou se você esqueceu sua senha, clique em “alterar senha” ou “solicitar uma nova senha” conforme passo a passo do próprio site da Celesc.

4. Agora você já tem acesso ao menu de opções e serviços da Celesc disponíveis para o consumidor. No menu esquerdo clique em “Demonstrativo UC Geradora”.

5.O passo seguinte é informar o mês referência. O sistema apontará todos os registros do mês em questão e os meses anteriores a ele. Então, se você quiser um relatório completo, coloque o mês corrente.

6. Clique em “Emitir Demonstrativo” e pronto! O relatório será automaticamente baixado para seu computador em formato PDF. Se não o achar procure na sua pasta de downloads.

Agora que você já tem acesso ao seu demonstrativo vamos te guiar explicando cada uma das informações contidas nele. Aconselhamos você a iniciar a leitura dos próximos itens com seu demonstrativo em mãos ou aberto digitalmente.

Entendendo o conteúdo do demonstrativo

Caso seu sistema solar fotovoltaico não possua beneficiárias, ou seja, toda energia gerada pelo sistema atende apenas a própria unidade geradora, seu relatório será composto por apenas o demonstrativo de uma unidade consumidora.

Caso você possua uma ou mais beneficiarias, ou seja, você exporta créditos para outras unidades consumidoras, será emitido um relatório para cada unidade consumidora. Estes virão separados, porém em um mesmo documento PDF.

Abrindo o documento você encontra as informações dividias em um cabeçalho e partes numeradas de 1 a 4. Conforme consta no exemplo da imagem abaixo.

Agora vamos explicar o que compõe cada um desses itens.

  • Cabeçalho composto por:

Número da UC
Nome registrado na UC
Endereço contendo: rua, cidade, estado e CEP

  • 1. Demonstrativos de Créditos Utilizados – UC Geradora – expressos em kWh

Essa é a tabela onde contém todas as informações de créditos gerados, utilizados e o saldo. Também contém a energia consumida da concessionária e os meses de referência para cada informação. Vamos explicar cada um desses itens mais à frente deste mesmo post.

  • 2. Total de créditos expirados no ciclo de faturamento

Você já deve saber que os créditos gerados por seu sistema solar fotovoltaico devem ser consumidos em um período máximo de 60 meses (5 anos). Então, caso você não os tenha consumido neste período, estes créditos aparecerão neste item. Se não existe créditos expirados o campo aparece vazio, conforme imagem abaixo.

  • 3. Próxima parcela do saldo atualizado de créditos a expirar

Aqui aparece a parcela em kWh dos créditos a expirar e a data em que expirarão. Se não existem créditos a expirar o campo aparecerá vazio. Segue exemplo na imagem abaixo com crédito a expirar.

  • 4. Última fatura

Aqui é o resumo que você também encontra na sua última fatura de energia. O resumo contém o saldo do mês em questão, o saldo acumulado de créditos de todos os meses e o saldo a expirar. Segue exemplo abaixo.

Entendendo o item 1. Demonstrativos de Créditos Utilizados – UC Geradora – expressos em kWh

Este é o item onde mostra todas as informações de entrada e saída de créditos de energia e da energia consumida da concessionária.

Para começar, você deve ter observado que em todas as colunas da tabela do exemplo contém no final a sigla “TP”. Essa sigla significa “todos os períodos”. Neste caso, o consumidor paga o mesmo pela energia independente do horário do dia. Alguns consumidores possuem diferentes tarifas de acordo com o horário de utilização (consumidores alocados na tarifa branca, por exemplo). Nestes casos as colunas ainda viriam separadas por horário com as siglas PT (ponta) e FP (fora ponta).

Agora, vamos explicar o que significa cada uma das seguintes colunas:

Referência: é o mês e o ano que aconteceu a movimentação.

Saldo Ant. Energia TP: se refere ao saldo de energia injetada (créditos) do mês anterior. Ou seja, esse número deve ser sempre igual ao Saldo Mês TP do mês anterior. Veja um exemplo abaixo:

Ativa Injet. TP: se refere a quantidade de energia injetada por seu sistema, ou seja, é o que sobrou de energia gerada. Lembre-se que a energia que você consumiu instantaneamente não aparece neste item, aqui aparece apenas a “sobra” de energia. Se você quiser saber quanto de energia no total seu sistema gerou, esta informação você encontra no aplicativo do seu inversor selecionando o mês em questão.

Se o relatório se refere a uma unidade consumidora apenas beneficiária, este item aparecerá zerado, pois obviamente não existe produção de energia na unidade em questão. O item também pode aparecer zerado no mês corrente pois o dado naturalmente ainda não foi computado.

Atv. Cons. TP: se refere ao consumo ativo na unidade consumidora. Em outras palavras é a quantidade de energia em kWh que a unidade consumidora usou da concessionária (neste caso, Celesc) no mês em questão.

Créd. Uti. no mês TP: é a quantidade de créditos que a unidade consumidora utilizou no mês em questão. É interessante lembrar que aqui a quantidade fica limitada a taxa mínima da concessionária, que varia conforme entrada de energia:

  • Monofásica: 30 kWh
  • Bifásica: 50 kWh
  • Trifásica: 100 kWh

No exemplo em questão, a entrada é trifásica, então o crédito utilizado fica limitado a taxa mínima de 100 kWh e por isso não cobre o consumo inteiro. Veja a explicação na imagem abaixo:

Saldo Mês TP: se refere ao saldo final de créditos atualizado. Ele vai ser a soma do “Saldo Ant. Energia TP”, com a taxa mínima (que não foi utilizada nos créditos) e com os créditos gerados relativos daquele mês para a unidade consumidora em questão. Se colocarmos uma fórmula, ficaria assim:

Saldo Mês TP = Saldo Ant. Energia TP + (Ativa Injet. TP – At. Cons. TP)*(% que a UC recebe de crédito) + Taxa mínima

A porcentagem que a UC recebe de créditos é estipulado quando o sistema foi cadastrado na concessionária, isto se existem beneficiárias. Caso o sistema seja apenas composto pela unidade geradora, a porcentagem é de 100% (1).

No exemplo que estamos usando o sistema foi cadastrado para a unidade geradora receber 7% (0,07) dos créditos e a unidade beneficiária receber 93%.

Agora, vamos fazer uma conta juntos do exemplo em questão. Vamos utilizar o mês 02/2020 de referência.

Saldo Transf. TP: é a quantidade de créditos transferidos para outra titularidade.Essa transferência só acontece caso o contrato seja cancelado e você possua saldo de créditos. Ou ainda, caso o sistema se enquadre em uma geração compartilhada composta por cooperativas ou associações.

Crédito Recebido TP: são os créditos recebidos dentro da unidade consumidora em questão no referido mês (incluindo o crédito utilizado e não utilizado). Neste caso deve-se somar os créditos utilizados no mês, com o saldo final acumulado do mês e descontado o saldo anterior, para assim ficar apenas o crédito total recebido no mês. Em fórmula ficaria assim:

Crédito Recebido TP = Saldo Mês TP + Créd. Uti. no mês TP – Saldo Ant. Energia TP

Vamos novamente a um exemplo prático na mesma referência de mês.

Algumas observações finais importantes

Os cálculos feitos do exemplo em questão são particulares para este caso específico. Você pode usar esse texto como guia, mas ele pode apresentar pequenas diferenças de interpretação. A taxa mínima do seu sistema pode ser diferente, assim como o percentual de crédito que fica na unidade geradora.

Esperamos ter conseguido ajudar você a entender melhor os dados dos créditos de energia gerados por seu sistema.

mouse

Se você possui um sistema solar fotovoltaico talvez já tenha tido dúvidas na hora de interpretar sua fatura de energia. Principalmente no que diz respeito ao sistema de créditos.

A ANEEL exige que as concessionárias de energia disponibilizem demonstrativos com informações básicas sobre a energia injetada na rede da concessionária (créditos de energia) pelas unidades geradoras de energia solar fotovoltaica.

O objetivo do demonstrativo é expor de forma mais clara como são computados os créditos de energia no sistema da concessionária.

Neste post vamos explicar como emitir este demonstrativo e interpreta-lo usando como referência um demonstrativo emitido no site da principal concessionária de Santa Catarina, a Celesc.

Como acessar o demonstrativo

  1. Acesse o site da Celesc: www.celesc.com.br. Na página inicial clique em “Acesse seus dados”.
  2. Na segunda tela você deverá colocar o número da sua unidade consumidora (UC) e o CPF ou CNPJ registrado na unidade consumidora em questão. Verifique estes dados na fatura de energia que você deseja analisar.
  3. O sistema da Celesc poderá solicitar uma senha. Se este é seu primeiro acesso ou se você esqueceu sua senha, clique em “alterar senha” ou “solicitar uma nova senha” conforme passo a passo do próprio site da Celesc.

4. Agora você já tem acesso ao menu de opções e serviços da Celesc disponíveis para o consumidor. No menu esquerdo clique em “Demonstrativo UC Geradora”.

5.O passo seguinte é informar o mês referência. O sistema apontará todos os registros do mês em questão e os meses anteriores a ele. Então, se você quiser um relatório completo, coloque o mês corrente.

6. Clique em “Emitir Demonstrativo” e pronto! O relatório será automaticamente baixado para seu computador em formato PDF. Se não o achar procure na sua pasta de downloads.

Agora que você já tem acesso ao seu demonstrativo vamos te guiar explicando cada uma das informações contidas nele. Aconselhamos você a iniciar a leitura dos próximos itens com seu demonstrativo em mãos ou aberto digitalmente.

Entendendo o conteúdo do demonstrativo

Caso seu sistema solar fotovoltaico não possua beneficiárias, ou seja, toda energia gerada pelo sistema atende apenas a própria unidade geradora, seu relatório será composto por apenas o demonstrativo de uma unidade consumidora.

Caso você possua uma ou mais beneficiarias, ou seja, você exporta créditos para outras unidades consumidoras, será emitido um relatório para cada unidade consumidora. Estes virão separados, porém em um mesmo documento PDF.

Abrindo o documento você encontra as informações dividias em um cabeçalho e partes numeradas de 1 a 4. Conforme consta no exemplo da imagem abaixo.

Agora vamos explicar o que compõe cada um desses itens.

  • Cabeçalho composto por:

Número da UC
Nome registrado na UC
Endereço contendo: rua, cidade, estado e CEP

  • 1. Demonstrativos de Créditos Utilizados – UC Geradora – expressos em kWh

Essa é a tabela onde contém todas as informações de créditos gerados, utilizados e o saldo. Também contém a energia consumida da concessionária e os meses de referência para cada informação. Vamos explicar cada um desses itens mais à frente deste mesmo post.

  • 2. Total de créditos expirados no ciclo de faturamento

Você já deve saber que os créditos gerados por seu sistema solar fotovoltaico devem ser consumidos em um período máximo de 60 meses (5 anos). Então, caso você não os tenha consumido neste período, estes créditos aparecerão neste item. Se não existe créditos expirados o campo aparece vazio, conforme imagem abaixo.

  • 3. Próxima parcela do saldo atualizado de créditos a expirar

Aqui aparece a parcela em kWh dos créditos a expirar e a data em que expirarão. Se não existem créditos a expirar o campo aparecerá vazio. Segue exemplo na imagem abaixo com crédito a expirar.

  • 4. Última fatura

Aqui é o resumo que você também encontra na sua última fatura de energia. O resumo contém o saldo do mês em questão, o saldo acumulado de créditos de todos os meses e o saldo a expirar. Segue exemplo abaixo.

Entendendo o item 1. Demonstrativos de Créditos Utilizados – UC Geradora – expressos em kWh

Este é o item onde mostra todas as informações de entrada e saída de créditos de energia e da energia consumida da concessionária.

Para começar, você deve ter observado que em todas as colunas da tabela do exemplo contém no final a sigla “TP”. Essa sigla significa “todos os períodos”. Neste caso, o consumidor paga o mesmo pela energia independente do horário do dia. Alguns consumidores possuem diferentes tarifas de acordo com o horário de utilização (consumidores alocados na tarifa branca, por exemplo). Nestes casos as colunas ainda viriam separadas por horário com as siglas PT (ponta) e FP (fora ponta).

Agora, vamos explicar o que significa cada uma das seguintes colunas:

Referência: é o mês e o ano que aconteceu a movimentação.

Saldo Ant. Energia TP: se refere ao saldo de energia injetada (créditos) do mês anterior. Ou seja, esse número deve ser sempre igual ao Saldo Mês TP do mês anterior. Veja um exemplo abaixo:

Ativa Injet. TP: se refere a quantidade de energia injetada por seu sistema, ou seja, é o que sobrou de energia gerada. Lembre-se que a energia que você consumiu instantaneamente não aparece neste item, aqui aparece apenas a “sobra” de energia. Se você quiser saber quanto de energia no total seu sistema gerou, esta informação você encontra no aplicativo do seu inversor selecionando o mês em questão.

Se o relatório se refere a uma unidade consumidora apenas beneficiária, este item aparecerá zerado, pois obviamente não existe produção de energia na unidade em questão. O item também pode aparecer zerado no mês corrente pois o dado naturalmente ainda não foi computado.

Atv. Cons. TP: se refere ao consumo ativo na unidade consumidora. Em outras palavras é a quantidade de energia em kWh que a unidade consumidora usou da concessionária (neste caso, Celesc) no mês em questão.

Créd. Uti. no mês TP: é a quantidade de créditos que a unidade consumidora utilizou no mês em questão. É interessante lembrar que aqui a quantidade fica limitada a taxa mínima da concessionária, que varia conforme entrada de energia:

  • Monofásica: 30 kWh
  • Bifásica: 50 kWh
  • Trifásica: 100 kWh

No exemplo em questão, a entrada é trifásica, então o crédito utilizado fica limitado a taxa mínima de 100 kWh e por isso não cobre o consumo inteiro. Veja a explicação na imagem abaixo:

Saldo Mês TP: se refere ao saldo final de créditos atualizado. Ele vai ser a soma do “Saldo Ant. Energia TP”, com a taxa mínima (que não foi utilizada nos créditos) e com os créditos gerados relativos daquele mês para a unidade consumidora em questão. Se colocarmos uma fórmula, ficaria assim:

Saldo Mês TP = Saldo Ant. Energia TP + (Ativa Injet. TP – At. Cons. TP)*(% que a UC recebe de crédito) + Taxa mínima

A porcentagem que a UC recebe de créditos é estipulado quando o sistema foi cadastrado na concessionária, isto se existem beneficiárias. Caso o sistema seja apenas composto pela unidade geradora, a porcentagem é de 100% (1).

No exemplo que estamos usando o sistema foi cadastrado para a unidade geradora receber 7% (0,07) dos créditos e a unidade beneficiária receber 93%.

Agora, vamos fazer uma conta juntos do exemplo em questão. Vamos utilizar o mês 02/2020 de referência.

Saldo Transf. TP: é a quantidade de créditos transferidos para outra titularidade.Essa transferência só acontece caso o contrato seja cancelado e você possua saldo de créditos. Ou ainda, caso o sistema se enquadre em uma geração compartilhada composta por cooperativas ou associações.

Crédito Recebido TP: são os créditos recebidos dentro da unidade consumidora em questão no referido mês (incluindo o crédito utilizado e não utilizado). Neste caso deve-se somar os créditos utilizados no mês, com o saldo final acumulado do mês e descontado o saldo anterior, para assim ficar apenas o crédito total recebido no mês. Em fórmula ficaria assim:

Crédito Recebido TP = Saldo Mês TP + Créd. Uti. no mês TP – Saldo Ant. Energia TP

Vamos novamente a um exemplo prático na mesma referência de mês.

Algumas observações finais importantes

Os cálculos feitos do exemplo em questão são particulares para este caso específico. Você pode usar esse texto como guia, mas ele pode apresentar pequenas diferenças de interpretação. A taxa mínima do seu sistema pode ser diferente, assim como o percentual de crédito que fica na unidade geradora.

Esperamos ter conseguido ajudar você a entender melhor os dados dos créditos de energia gerados por seu sistema.

Compartilhe

Receba conteúdos sobre energia solar fotovoltaica!

Assine nossa Newsletter.

    Formulário enviado com sucesso ☑️

    Posts relacionados

    Estrutura de solo Ecoa Energias Renováveis

    No mês de outubro fizemos a nossa primeira instalação chamada Ground Mount, que significa “montagem no solo”. Esse é um tipo de instalação em que as placas fotovoltaicas são colocadas em uma estrutura diretamente no chão e não no telhado, como geralmente são as instalações.

    Esta estrutura foi projetada para as condições específicas do cliente e por isso possui uma alavanca no qual se pode mover as placas na melhor posição de geração de energia conforme a estação do ano.

    Ground Mounté uma opção com bastante procura, pois pode ser incorporada no próprio jardim, valorizando o imóvel, bem como trazendo um charme para a residência.

    Dessa forma, oferecemos soluções de estruturas solares personalizadas, de acordo com as condições exclusivas de cada local e levando em consideração a preferência do cliente, seja em solo, garagem ou no telhado.

    Envie sua fatura agora mesmo para o nosso whatsapp por aqui e descubra quanto você pode economizar!

    Continue lendo
    Tracker (rastreador solar): vale a pena seguir o sol? Entenda as vantagens e desvantagens!

    Se você chegou até esse post já deve entender os conceitos básicos sobre energia solar fotovoltaica. Para garantir a melhor eficiência em um sistema fotovoltaico existe uma angulação ideal entre os módulos solares e a incidência da radiação solar. Como é conhecido, o Tracker, ainda gera algumas dúvidas.

    Mas se o Sol e a Terra alteram sua posição ao longo do dia, será que faz sentido ter um sistema fotovoltaico que acompanhe essas mudanças?

    Neste post abordaremos as vantagens e desvantagens sobre ter um sistema solar fotovoltaico com rastreador solar, também conhecido como Tracker.

    O que é um rastreador solar?

    Um Tracker é um dispositivo capaz de alterar a posição dos módulos solares ao longo do dia. Em suma, ele “segue” a posição do sol para garantir uma maior eficiência do sistema fotovoltaico, aumentando a captação da radiação solar.

    Estes dispositivos, com o passar dos anos e sua leve redução do custo, têm se tornado cada vez mais populares em usinas fotovoltaicas de grande porte.

    Nas imagens e vídeo abaixo você vê uma usina solar fotovoltaica com este tipo de dispositivo instalado. Esta usina é localizada no Chile e o projeto e instalação foi da Tritec-Intervento, empresa acionista da Ecoa Energias Renováveis.

    Foto 1: usina fotovoltaica da Tritec-Intervento no Chile. Fonte: acervo Ecoa Energias Renováveis.
    Foto 2: tracker em usina fotovoltaica da Tritec-Intervento no Chile. Fonte: acervo Ecoa Energias Renováveis.
    Vídeo 1: tracker em funcionamento em usina fotovoltaica no Chile da Tritec-Intervento. Fonte: acervo Ecoa Energias Renováveis.

    Quais os tipos de Tracker (rastreador solar) disponíveis no mercado?

    Os tipos de Tracker variam de acordo com a complexidade da operação e conforme diferentes opções de rotação. Geralmente, com base na rotação eles podem ser de dois tipos:

    1. Rotação em eixo único: a rotação é feita com base em um único eixo, que pode ser vertical, horizontal ou oblíquo.
    2. Rotação em dois eixos: além de se moverem ao longo do azimute, eles também seguem o ângulo de elevação do sol, conseguindo um rastreamento mais completo.
    Imagem 1: modelos de rotação de Tracker. Fonte: Valldoreix Green Power.

    Já com relação ao funcionamento, eles podem ser:

    1. Com base em sensores: registram a iluminação através de diversos sensores previamente alocados e se movem com base nisso. Normalmente, são mais precisos.
    2. Com base em data e tempo: é calculado por formulas a posição do sol e bom base nesta posição geográfica encontrada, o sistema envia comandos para que os módulos mudem de posição.
    3. Com base em sensores e em data e tempo: combinação dos dois tipos anteriores.
    Sensor Tracker solar
    Foto 3: foto de sensor em usina solar no Chile da Tritec-Intervento. Fonte: acervo Ecoa Energias Renováveis.

    Todavia, claro que quanto maior a complexidade do sistema de Tracker, mais custoso a solução será.

    Quais são as vantagens de ter um sistema fotovoltaico com Tracker?

    A principal vantagem destes dispositivos, como já mencionamos, é o ganho na eficiência do sistema. Portanto, análises teóricas apontam um ganho de até 57% em relação aos sistemas fixos.

    Já na prática, o ganho fica em torno de 25% para sistemas com rotação em um eixo só e chega até 40% para sistemas de rotação nos dois eixos.
    Assim, é importante destacar que esse ganho na eficiência varia não só com o modelo de Tracker utilizado. Existem, portanto, diversos fatores a serem considerados, como a localização geográfica do próprio sistema. No gráfico abaixo, por exemplo, vemos a diferença no ganho de energia produzida entre sistemas fixos ou com rotação. Em contrapartida, a área cinza corresponde a energia produzida por sistemas fixos, já a área verde corresponde ao ganho de energia de um sistema com rotação nos dois eixos.

    Imagem 2: gráfico com a curva de geração sistema móvel e fixo. Fonte: Valldoreix Green Power.

    Quando analisamos a curva verde da imagem acima, percebemos que além da produção de energia aumentar, existe uma melhora na potência entregue ao longo do dia. Já nas primeiras horas do dia conseguimos perceber que o sistema fica próximo a potência máxima e se mantém ao longo do dia. Do contrário, a curva cinza apresenta o pico de potência apenas nas horas próximas ao meio dia.

    Quais são as desvantagens de ter um sistema fotovoltaico com Tracker?

    A principal desvantagem de um sistema com Tracker ainda é o custo. Por isso, fizemos uma comparação financeira de um sistema com potência instalada aproximada de 1 MWp considerando estrutura fixa e estrutura móvel. Nesta comparação tivemos um aumento de custo no sistema com Tracker entre 20% a 40% em relação a estrutura fixa. A variação depende do modelo e fabricante do sistema móvel. 

    Outro fator que pode ser uma desvantagem é a área necessária para instalação no terreno. De acordo com os fabricantes de Tracker, sistemas fotovoltaicos móveis, tem uma taxa de ocupação do terreno de 30% a 50% aproximadamente.

    Trazendo uma outra perspectiva, na nossa experiência em dimensionamento, um sistema de 1 MWp por exemplo, seria necessário um terreno com área aproximada de 1,8 ha a 2 ha para um sistema fotovoltaico móvel. No entanto, para um sistema fixo, considerando também 1 MWp, essa relação cai de 1 para 1. 

    Outro ponto importante é com relação a manutenção e operação. Apesar de que com o avanço da tecnologia os sistemas móveis têm se tornado cada vez mais confiáveis, sempre será necessária uma manutenção e cuidado especial a mais para sistemas móveis com relação aos fixos. Ainda assim, sistemas fixos são mais resistentes a intempéries.  

    Por fim, lembramos que os cuidados durante a instalação de um sistema móvel são maiores. Há uma maior quantidade de cabeamento, por exemplo.

    Simule seu sistema de energia solar

    Garantias do sistema de Tracker (rastreador solar)

    Em geral, de acordo com os fabricantes, a garantia da estrutura do Tracker é em torno de 10 anos. Com relação a proteção galvânica a garantia fica em torno de 25 anos. Sistemas de automação e acionamento normalmente possuem garantia de 5 anos. Lembrando que existem variações de acordo com cada fabricante.

    A garantia também deve ser consultada e confirmada com o fornecedor em questão conforme cada projeto orçado. Podem existir questões particulares que podem alterar a garantia dos equipamentos.

    Meu sistema fotovoltaico precisa de Tracker? Qual modelo?

    Para começar, dificilmente é viável um sistema fotovoltaico de baixa potência instalada utilizar Tracker. A relação custo benefício geralmente não vale a pena. Por isso, se você pensa em gerar energia para sua residência, por exemplo, vale a pena investir em um sistema fixo.

    Da mesma forma, se você pretende instalar seu sistema diretamente em um telhado, provavelmente não será viável um sistema móvel. Já que, a estrutura fixa para sistemas em telhados possui um custo baixo em relação aos sistemas de solo. Então, geralmente o ganho da eficiência do Tracker neste caso não compensa o custo e complicações da estrutura que seria necessária adaptar.

    Nesse sentido, outro ponto de atenção é que é mais fácil viabilizar um sistema de Tracker quando o terreno disponível é de grande dimensão com relação a área que o sistema dimensionando irá ocupar. Lembre-se que a taxa de ocupação do terreno de um sistema móvel é maior do que a de um fixo.

    Por isso, os sistemas móveis comumente são utilizados em usinas de solo de grande porte e em terrenos com boa área disponível.

    Com relação ao modelo de Tracker, quanto mais complexo e preciso, mais custoso é o equipamento. Assim, quanto mais perto da linha do Equador for a posição geográfica do sistema fotovoltaico a ser instalado, menos complexo possivelmente será o Tracker. Isso, porque a angulação dos raios solares nestes locais possuem menor variação, e alto índice de radiação solar. Então, usinas de solo nestes locais, podem ser atendidas com Tracker de rotação de um eixo só, que já terão resultados satisfatórios. 

    Por fim, lembramos que o sistema móvel não é viável em locais onde é comum a presença de neve em partes do ano. Ou então, em locais suscetíveis a fortes intempéries.

    Conclusão

    É importante destacar que todas as informações aqui expostas são análises generalistas. Dessa maneira, todo sistema fotovoltaico de qualquer porte deve ser dimensionado por um especialista. Um profissional habilitado e experiente poderá verificar e concluir com maior precisão as vantagens e desvantagens de utilizar um sistema de Tracker no caso do seu projeto fotovoltaico.

    Contudo, ainda existem diversas questões a serem analisadas aqui não levantadas, como: valor do kWh, políticas de incentivos governamentais, custo do terreno de implantação do sistema e entre outras. Visto que, cada projeto fotovoltaico deve ser tratado como único e inúmeros pontos são relevantes em um dimensionamento. Se você pensa em gerar energia a partir do sol, entre em contato com nossos especialista por AQUI.

    Continue lendo
    Entenda como reduzir sua fatura de energia alugando uma usina solar fotovoltaica!

    Você já ouviu falar em aluguel de usina solar fotovoltaica? Muitos acham que é assunto apenas para grandes empresas com alto consumo de energia elétrica enquadradas no grupo A. Mas, na verdade, alugar uma usina solar é ideal para consumidores do grupo B, que consomem pelo menos 10.000 kWh/mês.  

    Conforme o Estado e o enquadramento do consumidor, podemos ver empresas oferecendo uma redução dos custos com energia em até 34%. Porém, este número é variável devido a radiação solar do local de instalação da usina solar, bem como os benefícios fiscais que podem variar de Estado para Estado. Valores entre 8% a 15% ficam mais próximos da realidade na maioria dos estados. Na região sul, especialmente Santa Catarina, a Ecoa Energias Renováveis trabalha com porcentagem de redução de até 10%.

    O mais interessante é que não existe custo de aquisição. Tudo que parece bom demais a gente desconfia. Por isso, este post tem o objetivo de desmistificar o assunto e explicar o que você precisa saber para alugar uma usina solar fotovoltaica.

    Como saber se aluguel de usina solar fotovoltaica é uma opção para meu negócio?

    Atualmente, a Ecoa Energias Renováveis busca consumidores do grupo B que possuam consumo mensal de aproximadamente 10.000 kWh ou mais. Consumidores do grupo B são aqueles que recebem energia em baixa tensão e não pagam demanda contratada. Você pode verificar nos dados na sua fatura de energia em qual grupo você está enquadrado.

    Mas atenção! Esse consumo de 10.000 kWh/mês pode estar dividido em várias unidades consumidoras, desde que todas tenham a mesma titularidade, podendo ser pessoa física ou jurídica. Ou seja, o consumo acima desejado é a soma do consumo de todas as unidades consumidoras da pessoa física ou jurídica.

    Caso o cliente não possua o consumo mínimo exigido para alugar uma usina, é possível que ele se reúna a clientes distintos através de cooperativa ou consórcio, para que juntos aluguem uma usina e economizem em energia. Esta opção é menos atrativa para o investidor da usina, visto que existem custos fiscais para manter uma cooperativa ou consórcio e arcar com estes custos. Então, essa solução pode ser mais difícil de ser viabilizada.

    É importante destacar que todas as unidades consumidoras em questão devem ser atendidas pela mesma distribuidora que a usina solar fotovoltaica. Ou seja, devem estar dentro da mesma área de concessão.

    Simule seu sistema de energia solar

    Como funciona o aluguel de usina solar fotovoltaica?

    O cliente que se enquadrar nas condições descritas anteriormente irá firmar um contrato de aluguel com a empresa que é proprietária da usina. Através desse contrato, o cliente tem o direito de usufruir da energia gerada pela usina que foi alugada.

    Em caso de cooperativa ou consórcio, o contrato de aluguel é feito através do CNPJ deste novo ente. No entanto, a divisão dos créditos de energia para os clientes, neste caso, é feita com base nas cotas de cada participante, previamente estipuladas.

    Abaixo fizemos um desenho explicativo. Antes de alugar uma usina solar fotovoltaica o sistema de geração e consumo de energia funciona basicamente conforme figura 1.

    Figura 1: sistema de geração e compra de energia por meio da concessionária.

    Já a figura abaixo representa um esquema com aluguel de usina solar fotovoltaica.

    Figura 2: geração e aluguel de usina solar fotovoltaica.

    Qual o investimento que preciso fazer para alugar uma usina solar fotovoltaica?

    Você não precisa investir nada, são R$ 0,00! É isso mesmo! Todo investimento para a construção e operação da usina é feito pelo investidor, que se torna o proprietário da mesma.

    Com a usina já em funcionamento, o cliente da energia paga a mensalidade descrita no contrato de aluguel para o investidor, e o desconto da energia cai direto em sua fatura de energia da concessionária. Desse modo, é economia de graça para o consumidor, retorno financeiro para o investidor e energia limpa e renovável para o planeta.

    Lembramos que para isso, o consumidor tem que se enquadrar nas condições descritas no primeiro tópico.

    Entenda o antes e depois da fatura de energia

    Em resumo, a fatura de consumidores do grupo B, geralmente é formada pela tarifa de energia multiplicada pela quantidade de energia consumida, e a taxa de iluminação pública (COSIP).

    Com o aluguel da usina, a fatura de energia passa a ser emitida com abatimento do consumo através de créditos de energia gerada. Isto é, a usina solar fotovoltaica gera energia, a concessionária da região recebe essa energia em forma de créditos e o cliente recebe esses créditos na sua fatura de energia da própria concessionária.

    O abatimento da fatura de energia da concessionária nunca chegará a zero, pois existe a taxa de disponibilidade, também chamada de taxa mínima, que obrigatoriamente deve ser paga. Ou seja, a fatura continua existindo, e ainda possui um valor residual a ser pago.

    Então, antes do aluguel da usina o consumidor possuía uma fatura de energia a ser paga para a concessionária. Dessa maneira, alugando uma usina solar fotovoltaica, ele terá uma mensalidade estipulada em contrato que deve ser paga ao proprietário da usina e uma fatura com valor residual que deve ser paga para a concessionária.

    Figura 3: esquema de antes e depois de fatura de energia.

    Na prática, o quanto irei economizar?

    Na prática, em projetos viabilizados pela Ecoa Energias Renováveis, sua economia será de até 10% do valor total da sua fatura de energia, considerando seu valor antes dos descontos. Por exemplo, em uma fatura de R$ 7.000,00, o cliente economiza R$ 700,00, e precisa desembolsar apenas R$ 6.300,00.

    Contudo, o cliente precisa pagar a fatura residual da concessionária após o desconto, o investidor recebe um pouco menos que R$ 6.300,00, e esse valor deve ser pago em forma de aluguel, como uma mensalidade.

    Dúvidas frequentes!

    1. Alugar uma usina solar fotovoltaica está dentro da lei?

    Com certeza! A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, através da Resolução Normativa n° 482/2012, atualizada pela Resolução Normativa n° 687/2015, regulariza os métodos de geração distribuída longe da carga. De acordo com as normas, é possível construir usinas em locais distantes, que possuam melhores condições de geração de energia, e abater os créditos em seu empreendimento. No entanto, é necessário que tanto a unidade geradora quanto as unidades consumidoras que recebem o benefício sejam da mesma distribuidora.

    2. Se faltar energia da concessionária ficaria sem energia também?

    A usina é uma unidade consumidora independente da unidade beneficiária dos créditos, desse modo, pode estar localizada em outro município. Por este motivo, se faltar energia da concessionária na região da usina, a unidade consumidora beneficiária dos créditos continua operando normalmente. Caso falte energia na região da unidade beneficiária (ou seja, unidade que aluga a usina), o cliente da energia ficará sem luz até que a concessionária solucione o problema que causou a falta de energia, enquanto a usina continuará gerando normalmente. Então, este item funciona exatamente como já é para o consumidor.

    3. Na prática, como funciona o pagamento do aluguel?

    Você receberá mensalmente um boleto para pagamento do aluguel junto a um relatório de desempenho da usina. O valor será sempre o mesmo, com reajuste anual conforme definido em contrato. No entanto, depois do período definido junto com o investidor, o valor cobrado será ajustado através de uma parcela referente ao desempenho da usina.

    4. De onde vem o dinheiro para construir a usina?

    A Ecoa conta com investidores que buscam diversidade de portfólio para captar recursos para as usinas. Assim, após investir em uma usina, o investidor será remunerado através do aluguel da mesma, operando de maneira semelhante ao mercado imobiliário – embora mais rentável. 

    Sabemos que o assunto não é tão simples de entender. Já que a área dentro da Ecoa Energias Renováveis responsável pelo desenvolvimento destes projetos é a SD (Solar Development). O time SD é composto por engenheiros especializados. Por fim, viabilizar grandes usinas, procurar por investidores, terrenos e consumidores que se enquadram nos requisitos é o dia-a-dia do time SD.

    Entre em contato diretamente com eles e descubra se sua empresa é elegível para alugar uma usina solar fotovoltaica! Fale com nosso time SD clicando AQUI.

    Continue lendo
    Cuidados ao contratar uma empresa de energia solar fotovoltaica

    De acordo com as estimativas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o ano de 2021 trará um acréscimo de 5,09 GW em potência instalada de energia solar fotovoltaica no Brasil. Isto representa um aumento de 68% em relação ao acumulado até o fim de 2020.

    Junto a este crescimento exponencial, em especial no Brasil nos últimos cinco anos, o país somou mais de 20 mil empresas atuando no setor de energia solar.

    Se de um lado o número de empresas ajuda a incentivar e fomentar o desenvolvimento do setor, novas tecnologias e inovações, de outro vemos uma quantidade considerável de empresas despreparadas.

    Um sistema de energia solar fotovoltaica possui vida útil de mais de 30 anos. Nessa perspectiva, como o consumidor pode garantir que ao escolher uma empresa de energia solar fotovoltaica para adquirir seu sistema, ele tenha confiabilidade em um pós-venda? A empresa existirá daqui a 30 anos? A expectativa de geração do sistema será atingida?

    Sabemos que não temos como ter 100% de certeza sobre essas respostas, mas existem fatores que o consumidor pode analisar para evitar ao máximo dores de cabeça principalmente no curto e médio prazo.

    A importância de escolher uma empresa de energia solar fotovoltaica séria e confiável

    Você já deve ter visto diversas imagens de módulos fotovoltaicos danificados devido a queda de estruturas que não suportaram eventos climáticos ou até mesmo seu peso próprio. O Canal Solar mantém uma página em que acompanha especificamente estes casos ao redor do Brasil.

    Estas situações possuem erros sérios de dimensionamento e/ou falta de análise técnica do telhado antes da instalação do sistema. Apesar destas situações vincularem com mais força em mídias devido a sua gravidade, queremos destacar que além disso existem erros de execução e dimensionamento ocultos para leigos. Estes erros podem demorar a aparecer e quando aparecem geram uma enorme dor de cabeça e grandes riscos a integridade dos equipamentos e seu meio. 

    A Ecoa Energias Renováveis já foi acionada diversas vezes para verificar e corrigir sistemas fotovoltaicos já instalados por outras empresas. Abaixo mostramos algumas imagens de um laudo feito pela Ecoa Energias Renováveis sobre uma usina sola fotovoltaica flutuante instalada em Tibagi/PR.

    Após levantamento dos pontos críticos, a Ecoa Energias Renováveis foi contrata pelo dono da usina e reparou todos os pontos necessários.

    Vemos que alguns dos itens apontados não são aparentes para leigos no assunto. Por isso a importância de garantir a confiabilidade da empresa contratada para executar seu sistema fotovoltaico.

    7 Dicas práticas para escolher a empresa certa para contratar seu sistema solar fotovoltaico

    1. Experiência e histórico da empresa

    Sabemos que toda empresa precisa começar por algum lugar. Mas principalmente se seu sistema se trata de um projeto mais robusto como um comercial, industrial, usinas de solo, entre outros, mais do que nunca é importante escolher empresas experientes no assunto.

    Quantos projetos de grande porte a empresa possui? Quantos clientes atendidos? São perguntas essenciais neste momento. Questione também quais são os clientes atendidos de grande porte. Se a empresa possui boa experiência, com certeza terá atendido outras empresas já conhecidas na sua região.

    Existem outras formas que você pode validar algumas destas informações, como o site do Portal Solar na aba “empresas”.

    2. Fale com clientes atendidos pela empresa de energia solar fotovoltaica

    Toda empresa tem “na manga” clientes que sabem que são satisfeitos com o atendimento para repassar o telefone para outros clientes quando pedem referência. É um bom passo ligar para estes contatos. Mas lembre-se que quem passou estes contatos foi a própria empresa que você solicitou, então para garantir, vá um pouco mais além.

    Veja no site ou nas redes sociais os clientes (pessoas jurídicas) que a empresa que você está contratando o projeto já atendeu e tente entrar em contato com eles.

    3. Integrador ou EPC?

    Existem dois principais modelos de negócios que empresas do setor atuam. Os integradores fotovoltaicos são aqueles que basicamente fazem a ligação entre as distribuidoras de equipamentos fotovoltaicos e os clientes interessados na tecnologia. Geralmente eles fornecem os materiais (adquiridos de uma distribuidora), projeto e a instalação do sistema solar fotovoltaico.

    Já uma empresa que trabalha no modelo EPC (sigla do inglês: engenharia, compras, construção) além de fornecer o projeto e instalação, adquiri os materiais diretamente com os fabricantes, sem passar por uma distribuição.

    A diferença básica entre os modelos é na aquisição de materiais. Uma empresa de energia solar fotovoltaica atuante no modelo EPC precisa ter um setor de compras e importação. O porte destas empresas geralmente é mais robusto do que a de integradores.

    Mas o que isso muda para o consumidor?  Existem uma tendência de empresas no modelo EPC possuírem uma estrutura mais completa para atendimento ao cliente final. Principalmente quando se trata de projetos de grande porte, empresas EPC podem negociar importação direta de equipamentos fotovoltaicos para o projeto negociado em especifico.

    Para sistemas de pequeno porte, não vemos tanta diferença em relação aos dois modelos de negócios citados aqui. O importante é que, independentemente do tamanho do sistema, se você não é do setor fotovoltaico, não compre apenas kits de sistemas prontos e contrate um eletricista para fazer a instalação. Os riscos nestes casos são enormes e você pode ter problemas não só na instalação, como na homologação na concessionária, já que é necessário também um responsável técnico pelo sistema.

    4. Quadro técnico e departamentos específicos por área

    Questione a empresa sobre a presença de pessoas capacitadas tecnicamente no seu quadro de funcionários. Verifique se existem engenheiros eletricistas, engenheiros de energias e outras áreas técnicas que podem ser necessárias para seu projeto. No caso de usinas de grande porte, podem existir obras civis e ser necessário a presença também de um engenheiro civil.

    Então, de acordo com o porte do seu projeto, questione os responsáveis técnicos. Se necessário, exija comprovação solicitando o currículo dos funcionários que atuarão no projeto e registro no sistema CONFEA.

    Verifique também quantidade de departamentos da empresa. Vemos muitas empresas onde uma pessoa só acumula funções de diferentes áreas. Uma maneira prática de fazer isso é solicitar uma visita a sede da empresa. Afinal, lembre-se que você está adquirindo um sistema de vida útil de mais de 30 anos e não existe nenhum mal em querer conhecer a empresa que deve estar com você ao longo destes anos. 

    5. Observe a qualidade dos equipamentos

    Hoje existem uma infinidade de modelos e marcas de inversores, módulos fotovoltaicos e estruturas no mercado. É importante que os equipamentos tenham certificação do INMETRO, certificados de qualidade, e para módulos, classificação TIER 1 (veja mais sobre essa classificação no nosso post AQUI).

    Você também pode verificar estes selos diretamente no equipamento, geralmente nos módulos eles ficam no seu verso. Abaixo vemos um exemplo de módulo fotovoltaico adquirido pela Ecoa Energias Renováveis da fabricante Jinko com os selos do INMETRO e classificação de qualidade TÜV Rheinland.

    6. Questione a documentação do pós-obra

    Você está adquirindo um sistema solar fotovoltaico que apesar de possuir manutenções baixíssimas se bem instalado, não deixa de ser uma obra de engenharia. Como será a entrega deste sistema para o cliente final? Você receberá quais documentos? Como deve ser feita a manutenção e operação do sistema caso necessário?

    Lembre-se de verificar antes da contratação o que você receberá de documentos junto ao sistema instalado. É imprescindível receber uma cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e o contrato com a concessionária de energia em que o sistema for homologado. Além destes documentos, conforme tamanho do sistema, existem outros documentos importantes: cópia do projeto, laudo de comissionamento e manual de uso e operação do sistema fotovoltaico.

    7. Pós-venda e garantias

    Será que a empresa que você está contratando possui uma área específica para pós-venda? Seu sistema fotovoltaico irá durar por muitos anos e é necessário ter garantia que alguém irá te atender daqui a 10, 20 anos se necessário. Além de ter um setor próprio para isso, garantir todas as outras dicas anteriores podem aumentar a chance de a empresa ainda existir ao longo destes anos.

    Módulos fotovoltaicos de forma geral possuem garantia de eficiência de 25 anos e inversores ficam entre 5 a 10 anos. Questione sobre a possibilidade de contratar garantia estendida para inversores. Também é necessário esclarecer qual a garantia do serviço de instalação da empresa e de outros equipamentos do sistema como a estrutura. Lembre-se que não basta solicitar essas informações, é necessário ter elas em contrato para terem validade.

    Conclusão

    Passamos aqui dicas bem completas para você analisar. Depende de você seguir estas orientações ou não. Mas lembre-se que todo o cuidado é pouco. Você está contratando um serviço técnico e confiando em uma empresa para executa-lo. Faça pelo menos três orçamentos e sempre desconfie de preços incrivelmente baixos.

    Se depois de validar todas as dicas e ainda assim você tiver dúvidas sobre qual empresa contratar, temos uma dica final. É importante pensar nessa contratação como uma parceria, mais do que como um fornecedor. Se você quisesse ser sócio de uma das empresas que você está cotando, de qual seria?

    A Ecoa Energias Renováveis é pioneira no mercado Norte Catarinense no setor de energia solar fotovoltaica. Conectamos as primeiras plantas fotovoltaicas do Estado de Santa Catarina. Possuímos em nosso quadro técnico engenheiros de diferentes segmentos, tais como: eletricistas, de energias, civil, ambiental, mecânico, entre outros.

    Trabalhamos exclusivamente com módulos fotovoltaicos TIER 1, certificados pelo INMETRO e com selo de qualidade. Nosso modelo de negócio é o EPC, pois fazemos importação direta de equipamentos. A empresa é segmentada em diferentes áreas: administrativo, financeiro, RH, compras, comercial, pós-venda, engenharia de projeto, instalação e marketing. Além disso possuímos um setor específico para o desenvolvimento de grandes usinas. São 7 anos de história com mais de 400 clientes atendidos. 

    Entre em contato com nossos especialistas clicando AQUI.

    Continue lendo

    Comentários

    Ainda não há comentários neste post. Seja o primeiro a deixar um comentário!

    Deixe um comentário

    2 thoughts on “Celesc permite emitir demonstrativo da unidade geradora de energia solar fotovoltaica!

    1. muito interessante

      1. Obrigado Milton.

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *