Energia solar no Brasil: 6 notícias que mostram seu potencial!
A energia solar fotovoltaica no Brasil e no mundo evolui de
forma tão rápida que realmente fica difícil acompanhar tudo que está
acontecendo. Tivemos um crescimento de mais de 3.000% em potencia instalada no
Brasil nos últimos 3 anos.
Separamos 6 notícias importantes para o setor divulgadas no mês de setembro de 2019. Também mostramos o que diz o relatório divulgado em junho deste ano sobre os empregos que o setor de energias renováveis gerou no país.
Vamos para as notícias? Boa leitura!
1. Investimentos em energia solar fotovoltaica ultrapassa R$ 15 bilhões no Brasil
A Ecoa Energias Renováveis esteve presente em mais uma edição
da Intersolar South America, o maior encontro sobre energia solar da América
Latina. Durante sua abertura alguns dados foram apresentados por Rodrigo
Sauaia, presidente da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica).
Entre os pontos relevantes divulgados, destacamos que o
Brasil já investiu mais de R$ 15 bilhões em geração solar fotovoltaica. No
final de 2016 a energia fotovoltaica representava pouco mais de 80 MW (cerca de
0,1% da matriz energética), em 2019 o Brasil já atingiu a marca de 3.000 MW em
potencia instalada. A maior parte do investimento, cerca de R$ 10 bilhões foram
para a geração centralizada. A geração distribuída, apesar da parcela menor
investida, já conta com mais de 128 mil unidades consumidoras no Brasil.
Fonte: Portal Solar, divulgado em 9 de setembro de 2019.
2. Brasil é o segundo maior empregador na cadeia de energia limpa
De acordo com o relatório Renewable Energy and Jobs produzido e divulgado pela IRENA, em 2018 o Brasil gerou 1,125 milhões de empregos na cadeia de produção de energias renováveis.
O país foi o segundo do mundo ficando atrás apenas da China.
Quando consideramos a União Européia como um todo, o Brasil fica em terceiro no
ranking. A cadeia de energia solar
fotovoltaica empregou mais de 15 mil pessoas em 2018 no país. Já o setor de
biocombustíveis ainda é o mais expressivo, empregando cerca de 832 mil pessoas.
3. Brasil ganhará segundo maior parque solar do mundo
O maior parque solar do Brasil e segundo maior do mundo será
construído na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. O projeto foi
elaborado para uma capacidade instalada de 1.200 MW. O investimento ficará em
torno de R$ 5 bilhões espalhados por uma área de 2,4 mil hectares de terreno.
A inciativa é da ENESF (Energias do São Francisco), uma
associação de empresas e investidores do estado do Sergipe. O projeto já está
aprovado e sua primeira fase contará com a instalação de 600 MW, com aquisição
via leilão do Governo Federal, previsto para outubro deste ano.
O parque solar brasileiro ficará atrás apenas do Golmud Deset
Solar Park, que fica na China e possui capacidade de 1.800 MW.
Fonte: Portal Solar, divulgado em 8 de setembro de 2019.
[rock-convert-pdf id=”6782″]
4. Brasil é um dos maiores alvos da China para investimento em energia solar
A China domina a produção de produtos do sistema solar no
mundo todo. A importação de placas solares cresceu cerca de 24% no Brasil no
primeiro semestre deste ano e o país se tornou alvo dos Chineses.
O Brasil está entre os cinco mercados mais atraentes para China, de acordo com o diretor-geral da Trina
Solar, Álvaro García-Maltrás. As empresas Chinesas que dominam o mercado
brasileiro são: Trina, Jinko, BYD, JA Solar e a Canadian Solar
(sino-canadense). Hoje a China comercializa para o Brasil apenas os modulos
solares fotovoltaicos, porém a ideia é expandir para outros produtos do setor.
Fonte: Portal Solar, divulgado em 7 de setembro de 2019.
5. SENAI anuncia aumento na oferta de cursos em energia solar fotovoltaica
O SENAI anunciou uma expansão para mais 10 escolas ao redor
do Brasil para atender a demanda do setor solar fotovoltaico. A ideia é
treinar, capacitar, prepar e adiquirir equipamentos básicos para os cursos
durante os próximos 24 meses.
A ideia surgiu devido as expectativas positivas de expansão
do mercado e como consequência, a busca por profissionais capacitados. Hoje, a
Escola SENAI já oferece 24 cursos sobre energias renováveis, sendo 14 destes
com foco em energia solar fotovoltaica e térmica. Santa Catarina ainda não esta
entre os estados com cursos disponíveis, mas já é considerada nesta nova
expansão.
Fonte: ABSOLAR, divulgado em 10 de setembro de 2019.
6. Bolsonaro anuncia que quer instalar usinas solares na Esplanada dos Ministérios
No dia 5 de setembro o Presidente Jair Bolsonaro anunciou em
seu Twitter que o governo prevê reduções de até 90% com os gastos de energia. O
projeto é uma iniciativa governamental intitulado como “Esplanada Sustentável”.
A ideia é instalar micro usinas fotovoltaicas nos prédios anexos da Esplanada
dos Ministérios.
As primeiras revisões contratuais já preveem uma redução de
R$ 2,6 milhões por ano com estes novos investimentos. O acompanhamento destas
informações e implantação das soluções será registrado por meio de um portal
que será criado pelo ministério da Economia. Neste portal será possível
acompanhar os dados referente ao consumo de energia de todos os órgãos assim
cadastrados.
A energia solar fotovoltaica é uma realidade e seu crescimento é exponencial. O mercado brasileiro está em expansão e o setor já atraiu atenção do governo.
De acordo com a ABSOLAR, em 2040 a fonte solar conquistará o primeiro lugar no ranking da matriz energética brasileira com 32% de participação. Em segundo lugar deve ficar a hidreletricidade, que conforme previsões representará cerca de 29%.
Se você acha que a energia solar fotovoltaica é uma excelente
opção, porém é muito cara, saiba que o preço do sistema está cada vez mais
acessível. Como a procura pela energia fotovoltaica aumentou muito, os
materiais ficaram mais baratos e os bancos estão praticando taxas de financiamento
bem atrativas.
Quer saber quanto você pode economizar com um sistema solar fotovoltaico? Acesse nosso simulador por AQUI.
A energia solar fotovoltaica no Brasil e no mundo evolui de
forma tão rápida que realmente fica difícil acompanhar tudo que está
acontecendo. Tivemos um crescimento de mais de 3.000% em potencia instalada no
Brasil nos últimos 3 anos.
Separamos 6 notícias importantes para o setor divulgadas no mês de setembro de 2019. Também mostramos o que diz o relatório divulgado em junho deste ano sobre os empregos que o setor de energias renováveis gerou no país.
Vamos para as notícias? Boa leitura!
1. Investimentos em energia solar fotovoltaica ultrapassa R$ 15 bilhões no Brasil
A Ecoa Energias Renováveis esteve presente em mais uma edição
da Intersolar South America, o maior encontro sobre energia solar da América
Latina. Durante sua abertura alguns dados foram apresentados por Rodrigo
Sauaia, presidente da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica).
Entre os pontos relevantes divulgados, destacamos que o
Brasil já investiu mais de R$ 15 bilhões em geração solar fotovoltaica. No
final de 2016 a energia fotovoltaica representava pouco mais de 80 MW (cerca de
0,1% da matriz energética), em 2019 o Brasil já atingiu a marca de 3.000 MW em
potencia instalada. A maior parte do investimento, cerca de R$ 10 bilhões foram
para a geração centralizada. A geração distribuída, apesar da parcela menor
investida, já conta com mais de 128 mil unidades consumidoras no Brasil.
Fonte: Portal Solar, divulgado em 9 de setembro de 2019.
2. Brasil é o segundo maior empregador na cadeia de energia limpa
De acordo com o relatório Renewable Energy and Jobs produzido e divulgado pela IRENA, em 2018 o Brasil gerou 1,125 milhões de empregos na cadeia de produção de energias renováveis.
O país foi o segundo do mundo ficando atrás apenas da China.
Quando consideramos a União Européia como um todo, o Brasil fica em terceiro no
ranking. A cadeia de energia solar
fotovoltaica empregou mais de 15 mil pessoas em 2018 no país. Já o setor de
biocombustíveis ainda é o mais expressivo, empregando cerca de 832 mil pessoas.
3. Brasil ganhará segundo maior parque solar do mundo
O maior parque solar do Brasil e segundo maior do mundo será
construído na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe. O projeto foi
elaborado para uma capacidade instalada de 1.200 MW. O investimento ficará em
torno de R$ 5 bilhões espalhados por uma área de 2,4 mil hectares de terreno.
A inciativa é da ENESF (Energias do São Francisco), uma
associação de empresas e investidores do estado do Sergipe. O projeto já está
aprovado e sua primeira fase contará com a instalação de 600 MW, com aquisição
via leilão do Governo Federal, previsto para outubro deste ano.
O parque solar brasileiro ficará atrás apenas do Golmud Deset
Solar Park, que fica na China e possui capacidade de 1.800 MW.
Fonte: Portal Solar, divulgado em 8 de setembro de 2019.
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4. Brasil é um dos maiores alvos da China para investimento em energia solar
A China domina a produção de produtos do sistema solar no
mundo todo. A importação de placas solares cresceu cerca de 24% no Brasil no
primeiro semestre deste ano e o país se tornou alvo dos Chineses.
O Brasil está entre os cinco mercados mais atraentes para China, de acordo com o diretor-geral da Trina
Solar, Álvaro García-Maltrás. As empresas Chinesas que dominam o mercado
brasileiro são: Trina, Jinko, BYD, JA Solar e a Canadian Solar
(sino-canadense). Hoje a China comercializa para o Brasil apenas os modulos
solares fotovoltaicos, porém a ideia é expandir para outros produtos do setor.
Fonte: Portal Solar, divulgado em 7 de setembro de 2019.
5. SENAI anuncia aumento na oferta de cursos em energia solar fotovoltaica
O SENAI anunciou uma expansão para mais 10 escolas ao redor
do Brasil para atender a demanda do setor solar fotovoltaico. A ideia é
treinar, capacitar, prepar e adiquirir equipamentos básicos para os cursos
durante os próximos 24 meses.
A ideia surgiu devido as expectativas positivas de expansão
do mercado e como consequência, a busca por profissionais capacitados. Hoje, a
Escola SENAI já oferece 24 cursos sobre energias renováveis, sendo 14 destes
com foco em energia solar fotovoltaica e térmica. Santa Catarina ainda não esta
entre os estados com cursos disponíveis, mas já é considerada nesta nova
expansão.
Fonte: ABSOLAR, divulgado em 10 de setembro de 2019.
6. Bolsonaro anuncia que quer instalar usinas solares na Esplanada dos Ministérios
No dia 5 de setembro o Presidente Jair Bolsonaro anunciou em
seu Twitter que o governo prevê reduções de até 90% com os gastos de energia. O
projeto é uma iniciativa governamental intitulado como “Esplanada Sustentável”.
A ideia é instalar micro usinas fotovoltaicas nos prédios anexos da Esplanada
dos Ministérios.
As primeiras revisões contratuais já preveem uma redução de
R$ 2,6 milhões por ano com estes novos investimentos. O acompanhamento destas
informações e implantação das soluções será registrado por meio de um portal
que será criado pelo ministério da Economia. Neste portal será possível
acompanhar os dados referente ao consumo de energia de todos os órgãos assim
cadastrados.
A energia solar fotovoltaica é uma realidade e seu crescimento é exponencial. O mercado brasileiro está em expansão e o setor já atraiu atenção do governo.
De acordo com a ABSOLAR, em 2040 a fonte solar conquistará o primeiro lugar no ranking da matriz energética brasileira com 32% de participação. Em segundo lugar deve ficar a hidreletricidade, que conforme previsões representará cerca de 29%.
Se você acha que a energia solar fotovoltaica é uma excelente
opção, porém é muito cara, saiba que o preço do sistema está cada vez mais
acessível. Como a procura pela energia fotovoltaica aumentou muito, os
materiais ficaram mais baratos e os bancos estão praticando taxas de financiamento
bem atrativas.
Quer saber quanto você pode economizar com um sistema solar fotovoltaico? Acesse nosso simulador por AQUI.
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Energia Solar deve crescer 44% no Brasil em 2019
Levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica (ABSOLAR), revela que o Brasil deverá ter um salto de 44% na
capacidade instalada desta fonte de energia em 2019. Nesta perspectiva o país
chegaria à marca de 3,3 gigawatts (GW) da fonte em operação.
O ano também deve marcar uma virada para o mercado solar
brasileiro, segundo a entidade, com a expansão puxada pela chamada geração
distribuída — em que painéis solares em telhados ou terrenos geram energia para
atender à demanda de casas ou de estabelecimentos comerciais e indústrias.
Os projetos de geração distribuída (GD) deverão acrescentar
628,5 megawatts (MW) em capacidade solar ao país, um crescimento de 125 por
cento, enquanto grandes usinas fotovoltaicas devem somar 383 MW até o final do
ano, um avanço de 21%.
Entre 2017 e 2018, a geração distribuída já havia mostrado
ritmo mais forte, com expansão de 172%, contra 86% nas grandes usinas, mas os
projetos de GD, menores, adicionaram naquele período 317 MW, contra 828 MW dos
empreendimentos de grande porte, viabilizados após leilões de energia do
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Com a disparada das tarifas de energia no Brasil desde 2015
e a redução nos custos de equipamentos fotovoltaicos, os investimentos em GD
podem ser recuperados em um período de três a sete anos. A ABSOLAR estima que a
expansão da fonte neste ano deverá gerar investimentos totais de 5,2 bilhões de
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Quer começar a gerar sua própria energia de sua casa ou empresa? Aproveite os benefícios do sistema ECOA. Clique aqui e faça uma simulação sem compromisso!
Tarifa Branca: o que é, quem pode aderir e quando é vantagem!
A Tarifa Branca é um dos
principais assuntos do começo deste ano no segmento de energia. Isto porque,
conforme já previsto na Resolução
Normativa nº 733/2016, a partir de 1º janeiro de 2020 todas as unidades
consumidoras enquadradas na resolução passaram a ter o direito de escolher
aderir à modalidade tarifária horária branca.
Neste post, iremos explicar como funciona a Tarifa Branca e dar informações para que você analise se esta opção de modelo tarifário faz sentido em sua residência, comércio ou indústria.
O que é a Tarifa Branca?
A Tarifa Branca é, em suma, uma opção de modelo tarifário. Ou seja, é uma maneira diferente da convencional de se pagar pela energia. Neste modelo tarifário, o preço que pagamos pela energia varia conforme determinados horários. Assim, nos dias úteis, são cobrados três valores diferentes de tarifa, denominados horário de:
Ponta: tarifa mais elevada.
Intermediário: tarifa de valor intermediário.
Fora Ponta: tarifa de valor menor.
Já nos fins de semana e feriados
nacionais, o valor é sempre da tarifa Fora
de Ponta.
Qual a diferença entra a Tarifa Branca e a Convencional?
Enquanto a Tarifa Branca varia conforme horários pré-determinados, a Tarifa Convencional possui um preço fixo independente do horário do dia. No gráfico abaixo mostramos o comportamento do preço tarifário para a Tarifa Branca e para a Tarifa Convencional em um dia útil. As preços e horários são com base na distribuidora de energia Celesc de Santa Catarina. Sendo assim, estes podem ter variações de estado para estado. Consulte os valores e horários do seu estado acessando o site da ANEEL AQUI.
O que mudou em 1º de janeiro de 2020?
Até ano passado apenas unidades
consumidoras com média anual de consumo mensal superior a 250 kW/h poderiam
solicitar aderir a Tarifa Branca. A partir de 1º de janeiro de 2020 todas as
unidades atendidas em baixa tensão passaram a ter este direito, com algumas
exceções conforme descrito no próximo tópico.
Qual consumidor pode aderir?
Podem aderir à Tarifa Branca os consumidores de baixa tensão
do grupo B ou do grupo A com tarifa do grupo B. As classes destes grupos são:
B1: Residencial.
B2: Rural.
B3: Industrial, Comércio, Serviços e outras atividades, Serviço Público, Poder Público e Consumo Próprio.
Em contrapartida, existem as exceções que são: baixa renda da classe residencial, iluminação pública ou as unidades consumidoras que façam uso do sistema de pré-pagamento, estas não podem solicitar adesão a este modelo tarifário.
Na sua fatura de energia você encontra a qual grupo pertence. A informação fica na campo “Grupo de Tensão”, conforme indicado num exemplo de fatura abaixo.
Quais seus
benefícios?
Como a rede elétrica é dimensionada com
base no consumo energético do horário de ponta, quando aumentamos ainda mais o
consumo neste horário, a consequência é a necessidade de melhorias da rede e da
capacidade instalada.
Em conclusão, para incentivar o consumo de energia elétrica fora ponta foi criada a Tarifa Branca. Com ela, se o consumidor centralizar seu consumo no período fora ponta, pode reduzir gastos na fatura de energia e ainda ajudar a retardar investimentos na capacidade instalada da rede elétrica.
Como saber quando é melhor optar pela Tarifa Branca?
O ideal é verificar se é possível deslocar grande parte do seu consumo de energia elétrica para o horário fora de ponta. Lembrando que existem pequenas variações de estado para estado sobre quais horários são considerados fora ponta, já que em Santa Catarina é considerado fora ponta o horário entre 22:30h até 17:30h.
Alguns estabelecimentos já concentram seu consumo em horário fora ponta, como no caso da maioria dos comércios, pois o seu horário de funcionamento já é no período fora ponta. Todavia, cada caso deve ser analisado com cuidado.
Se por exemplo, o comércio ou a indústria em questão, depende do uso de equipamentos que não podem ser desligados, deve-se analisar qual o consumo destes equipamentos e se a mudança do modelo tarifário realmente vale a pena. Se acaso existam equipamentos que ligam esporadicamente, uma solução para aderir a Tarifa Branca seria concentrar o funcionamento destes aparelhos, se possível, no horário fora ponta.
Portanto, é importante ter a consciência que mudando para a Tarifa Branca o controle com seus gastos de energia deve ser maior. Afinal, se não houver controle, você pode acabar consumindo muita energia no horário de ponta e ao invés de diminuir a fatura de energia irá aumentar.
Como solicitar mudança para a Tarifa Branca
Se você é um consumidor de baixa
tensão enquadrado nos subgrupos B1, B2, ou B3 ou então pertence ao grupo A, com
cobrança conforme grupo B, pode solicitar mudança no modelo tarifário
comparecendo nos postos de atendimento da concessionária que atende sua região.
A solicitação deve ser feita pelo titular da unidade consumidora.
No entanto, a distribuidora de energia tem o prazo de 30 dias para atender a solicitação no caso de unidades consumidoras já existentes e para nova ligação o prazo máximo é de 5 dias em área urbana e 10 dias em área rural.
Assim sendo, se o consumidor desejar retornar ao modelo convencional de tarifa, a distribuidora tem um prazo de 30 dias para atender à solicitação. Contudo, se após retorno ao modelo convencional, quiser retornar novamente ao modelo de Tarifa Branca, o prazo de adesão passa a ser de 180 dias.
Sob o mesmo ponto de vista, outro ponto de atenção é com relação ao relógio medidor. Para aderir à Tarifa Branca será necessária a troca do relógio medidor por um que meça o consumo de hora em hora. Os custos para a troca do medidor e instalação é por conta da concessionária. No entanto, se o ramal de entrada possuir qualquer irregularidade com as normas vigentes, a adequação deste ramal é por conta do consumidor.
Se acaso, o consumidor ainda deseje um medidor com maiores funcionalidades do que o necessário, a diferença de preço entre os equipamentos também fica por conta do consumidor.
Como posso diminuir ainda mais minha conta de energia?
Se seu objetivo é realmente diminuir gastos com energia elétrica a solução é começar a gerar sua própria energia. Você pode fazer isso escolhendo investir em um sistema solar fotovoltaico para sua residência, comércio ou indústria. Dessa maneira, redução do consumo de energia pode chegar a até 95%!
Se quiser saber mais sobre o assunto, baixe nosso e-Book ‘Energia Solar Fotovoltaica para Iniciantes’. Nele explicamos tudo que você precisa saber para começar a gerar sua própria energia a partir do sol!
Se acaso prefira, entre em contato por AQUI com um especialista da Ecoa Energias Renováveis, ele irá te atender, explicar como funciona e fazer um orçamento sem compromisso.
Posso ter um sistema fotovoltaico e aderir a Tarifa Branca de energia?
Sim, é possível! O procedimento é exatamente o mesmo para um consumidor com sistema solar fotovoltaico. Você deve comparecer nos postos de atendimento da distribuidora de energia e solicitar a troca do modelo tarifário. Assim a concessionária terá 30 dias para fazer a adesão e realizar a troca do medidor para um medidor que além de medir a energia injetada, medirá o consumo de energia hora em hora.
Energia solar pode crescer mais de 300% até o fim do ano
A geração de energia solar fotovoltaica no Brasil atingirá o patamar de 1.000 megawatts (MW) de capacidade instalada até o fim do ano, de acordo com projeção da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O número representa um crescimento de 325% em relação à capacidade atual de 235 MW, suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências.
Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o desempenho dos últimos anos mostra que o setor passou ao largo da crise econômica brasileira. “O crescimento no ano da potência instalada vai ser mais de 11 vezes mostrando que o setor está em uma fase diferente da economia brasileira, ainda em um processo lento de recuperação, enquanto esse setor sequer enxergou a crise. Crescemos a 300% ao ano durante os anos de crisee agora com esse começo de recuperação continuamos crescendo a taxas elevadas”, destacou Sauaia.
[rock-convert-pdf id=”5330″]
O avanço da energia solar fotovoltaica no Brasil tem permitido ainda a redução de preços para os consumidores. Segundo o presidente da associação, a energia solar fotovoltaica registrou uma importante redução de preços nos últimos anos, porque este tipo de tecnologia se tornou 80% mais barata.
No Brasil já é mais barato, em algumas regiões, gerar a própria energia com a instalação dos painéis solares no telhado do que comprar a energia da rede de distribuição. “Investir em energia solar fotovoltaica não é mais uma decisão puramente ambiental ou de consciência da sustentabilidade, mas acima de tudo, o principal motivo que faz as pessoas investirem nesta tecnologia é economia no bolso e competitividade para as empresas”, ressaltou Rodrigo Sauaia.
A energia solar, tem flexibilidade para ser instalada, tanto nas residências, quanto nas industrias, com a baixa nos preços, a energia solar passou de um sonho, para um senário real, onde é mais vantajoso garar a sua própria energia.
BNDES aprova primeiro financiamento para geração de energia solar, no valor de R$ 529,039 milhões
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 529,039 milhões para implantação do Complexo Solar Pirapora, em Minas Gerais, com cinco usinas fotovoltaicas e potência instalada de 191 megawatts picos (MWp). O empreendimento é da EDF Energies Nouvelles, filial do grupo estatal francês Électricité de France S.A. – EDF e da Canadian Solar – CSI, fabricante de módulos solares instalada no Brasil e que fornecerá equipamentos ao projeto.
O Complexo Solar Pirapora é o primeiro projeto de geração de energia solar financiado pelo BNDES. Segundo a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, em conformidade com seu papel de indutor do desenvolvimento econômico, em especial de projetos com externalidades positivas – no caso a ambiental – o Banco destina as melhores condições de crédito a projetos de energias renováveis.
O Brasil dispõe de amplo espaço territorial e intensidade de irradiação solar superior a diversos países que criam potencial expressivo para a geração solar. Como o setor está em estágio inicial de difusão tecnológica, precisa incorporar avanços em redução de custos e preços, bem como em ganhos de rendimento. Para isso, os instrumentos de promoção da demanda foram relevantes para mobilizar a inserção da fonte no país, seja por meio da geração distribuída, seja por meio da geração centralizada, que está sendo contratada em leilões públicos. Neste sentido, o suporte do Banco é fundamental para o setor.
O empreendimento será formado por cinco Usinas Fotovoltaicas (UFVs) – Pirapora V, VI, VII, IX e X – com potência instalada de 30 MW cada uma e sistema de transmissão associado. O projeto ampliará a oferta de energia elétrica por meio de uma fonte renovável, permitindo atender a demanda equivalente a 189.842 residências. A construção das instalações vai gerar 1.381 empregos diretos e indiretos.
Condições de crédito – A participação do BNDES no investimento do Complexo Solar Pirapora será de R$ 529 milhões com funding integralmente em TJLP. Considerando o montante previsto de emissão de debêntures incentivadas de infraestrutura, no valor de até R$ 220 milhões, a alavancagem total do projeto alcançará 79,6% do total dos investimentos previstos.
No financiamento aprovado pelo Banco está incluído o subcrédito, no montante de R$ 2,6 milhões, destinado a investimentos sociais no âmbito da comunidade em projetos diversos daqueles previstos no licenciamento ambiental.
Energia de Reserva – A energia do Complexo Solar de Pirapora foi comercializada no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) durante o 7° Leilão para Contratação de Energia de Reserva realizado em 28 de agosto de 2015. Os Contratos de Energia de Reserva (CERs) celebrados com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) têm vigência de 20 anos, a partir de 1º de agosto de 2017, data prevista de entrada em operação comercial. As usinas comercializaram um total de 42 MW médios (8,4 MW médios cada), a uma tarifa média de R$ 298,58/MWh.
As obras do Complexo Solar Pirapora foram iniciadas em outubro de 2016 e tem previsão de entrada em operação em agosto 2017.
Equipamentos fabricados em São Paulo – O Complexo Solar Pirapora será localizado em uma área plana de 400 hectares próxima ao Rio São Francisco, no município de Pirapora, interior do estado de Minas Gerais.
Para a EDF Energies Nouvelles a aprovação do financiamento pelo BNDES do primeiro projeto fotovoltaico é um marco importante para o desenvolvimento da energia solar no Brasil. “Com a experiência e a expertise em energia solar de empresas como Canadian Solar e EDF Energies Nouvelles, e agora o apoio financeiro do BNDES, o projeto Pirapora vai se tornar um dos maiores projetos da América Latina. Estamos muito felizes em contribuir, através do projeto Pirapora, para o estabelecimento da indústria fotovoltaica no País e abrir caminho para outros projetos”, afirma Paulo Abranches, diretor da EDF EN do Brasil.
Sócia do empreendimento, a Canadian Solar, em parceria com a Flextronics, será a responsável pelo fornecimento dos painéis fotovoltaicos do Complexo Solar Pirapora. A Canadian Solar fornecerá ao todo 594.750 módulos, composto por 72 células cada, a partir de uma fábrica recém-inaugurada em Sorocaba (SP). As usinas compartilharão uma mesma subestação elevadora e uma linha de transmissão de 138 kV de 10,37 km, que ligará os parques até a subestação transmissora Pirapora
Para a Canadian Solar, o financiamento do BNDES para o Projeto Pirapora demonstra o total apoio e comprometimento deste e do Governo Brasileiro no suporte às empresas com investimentos de longo prazo no desenvolvimento de projetos de infraestrutura em energia solar no Brasil.