Fonte solar fotovoltaica assume a 7ª posição na matriz elétrica brasileira e ultrapassa nucleares
O Brasil superou a marca de 2.000 megawatts (MW) de potência
operacional em sistemas de geração centralizada solar fotovoltaica, ou seja,
usinas de grande porte, conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica (ABSOLAR), mostra que a fonte solar fotovoltaica atingiu um total
de 2.056 MW de potência instalada operacional, o equivalente a 1,2% da matriz
elétrica do País. Com isso, passa a ocupar a posição de 7ª maior fonte do
Brasil, ultrapassando a nuclear, com 1.990 MW (1,2%) provenientes das usinas de
Angra I e Angra II, localizadas no Rio de Janeiro.
O Brasil possui hoje usinas solares fotovoltaicas de grande
porte operando em 9 estados nas regiões Nordeste, Sudeste e Norte do País, com destaque
para Bahia, Minas Gerais e Piauí.
Competitividade em
ascensão
A fonte solar fotovoltaica tem apresentado forte queda de
preços, o que permitiu que a tecnologia atingisse um novo patamar de
competitividade a partir do leilão de energia nova A-4 de 2017. Desde então, a
fonte tem ofertado energia elétrica a preços médios inferiores aos praticados
por outras renováveis, como a biomassa e as pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs).
Recentemente, o Governo Federal anunciou por meio de uma portaria do Ministério de Minas e Energia que fará seis novos leilões de energia nova nos anos de 2019, 2020 e 2021. A ABSOLAR projeta que a tendência de redução de preços da fonte solar fotovoltaica deverá continuar pelos próximos anos, fazendo com que a fonte passe a assumir um papel de destaque cada vez maior na expansão da matriz elétrica nacional.
Quer contribuir para que este número cresça ainda mais? Faça uma simulação aqui e descubra a economia que você pode ter!
O Brasil superou a marca de 2.000 megawatts (MW) de potência
operacional em sistemas de geração centralizada solar fotovoltaica, ou seja,
usinas de grande porte, conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica (ABSOLAR), mostra que a fonte solar fotovoltaica atingiu um total
de 2.056 MW de potência instalada operacional, o equivalente a 1,2% da matriz
elétrica do País. Com isso, passa a ocupar a posição de 7ª maior fonte do
Brasil, ultrapassando a nuclear, com 1.990 MW (1,2%) provenientes das usinas de
Angra I e Angra II, localizadas no Rio de Janeiro.
O Brasil possui hoje usinas solares fotovoltaicas de grande
porte operando em 9 estados nas regiões Nordeste, Sudeste e Norte do País, com destaque
para Bahia, Minas Gerais e Piauí.
Competitividade em
ascensão
A fonte solar fotovoltaica tem apresentado forte queda de
preços, o que permitiu que a tecnologia atingisse um novo patamar de
competitividade a partir do leilão de energia nova A-4 de 2017. Desde então, a
fonte tem ofertado energia elétrica a preços médios inferiores aos praticados
por outras renováveis, como a biomassa e as pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs).
Recentemente, o Governo Federal anunciou por meio de uma portaria do Ministério de Minas e Energia que fará seis novos leilões de energia nova nos anos de 2019, 2020 e 2021. A ABSOLAR projeta que a tendência de redução de preços da fonte solar fotovoltaica deverá continuar pelos próximos anos, fazendo com que a fonte passe a assumir um papel de destaque cada vez maior na expansão da matriz elétrica nacional.
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ECOA coloca em operação a maior planta fotovoltaica conectada à rede da Celesc em SC
Anunciamos com grande entusiasmo o start e comissionamento da maior planta fotovoltaica privada conectada à rede da Celesc. No formato de micro e minigeração de energia e dentro da modalidade de geração distribuída, a planta de energia solar fica em Joinville e além de ser o maior projeto privado do estado de Santa Catarina, é também o 10º maior empreendimento do Brasil.
O projeto foi feito para uma empresa de confecção de médio porte e será capaz de suprir a totalidade do consumo energético do parque fabril. Instalado no telhado da indústria, local antes não aproveitado pela empresa, o sistema fotovoltaico conta com 640 módulos solares de 315w e total de 201,60 kWp (quilo-watts pico) de potência instalada.
A geração mensal média corresponde a 20 mil kWh, o equivalente ao consumo de cem residências de padrão médio brasileiro, além de representar significativos ganhos ambientais, como a redução na emissão de gases de efeito estufa equivalente a 120 toneladas de CO₂ por ano ou ainda ao plantio anual de mais de 3.000 árvores.
Atuando a 3 anos no ramo de renováveis, é um grande orgulho para a Ecoa Energias Renováveis fazer parte de um marco tão significativo para a cidade de Joinville e para o estado de Santa Catarina. Um enorme passo rumo ao desenvolvimento sustentável foi dado e mais do que nunca podemos perceber que estas mudanças fazem parte do hoje e não do amanhã.
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O projeto foi feito para uma empresa de confecção de médio porte e será capaz de suprir a totalidade do consumo energético do parque fabril. Instalado no telhado da indústria, local antes não aproveitado pela empresa, o sistema fotovoltaico conta com 640 módulos solares de 315w e total de 201,60 kWp (quilo-watts pico) de potência instalada.
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Impactos do Novo Coronavírus na economia, na energia elétrica e na energia solar fotovoltaica
Com as medidas adotadas de extrema importância neste momento para tratamento e prevenção do Novo Coronavírus, como o isolamento social, os hábitos dos Brasileiros mudaram praticamente de um dia para o outro. Uma das consequências negativas e principal, já também apontada como preocupação do governo, é a redução da atividade econômica do país. Reduzindo nossas atividades econômicas, estamos reduzindo também nossas receitas.
Mas o que o impacto na economia significa em números?
Hoje ainda é muito difícil
afirmar e prever a variação do PIB Mundial e Brasileiro, por exemplo. Isto
porque, não temos uma previsão certa de quantos empregos serão perdidos e o
tamanho do prejuízo de empresas e comércios. Mas, os especialistas possuem
algumas previsões.
Antes do Novo Coronavírus a previsão estimada de crescimento do PIB Mundial era de 2,5%. Segundo Angel Gurría, secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em entrevista a BBC, o choque econômico já é maior do que a crise financeira de 2008 e considera otimista demais um crescimento do PIB Mundial de 1,5%.
Já a empresa de dados e análise de investimentos, Morningstar, simulou e divulgou no dia 25 de março, diferentes cenários e os resultados foram mais pessimistas. Mostram uma queda na economia de 1,6% no melhor cenário e uma queda de mais de 5% no pior cenário.
Para a economia Brasileira as opiniões diferem um pouco também. O Banco Itaú antes previa uma alta de 1,8% do PIB brasileiro, agora passou a previsão para uma queda de 0,7%. Já o Bank of America (BofA) passou sua previsão do PIB brasileiro para 2020 de 1,5% de crescimento, para retração de 0,5%.
Impactos diretos no setor de energia elétrica
Como comentamos, devido as nossas
mudanças de hábitos e medidas de contenção, vemos impactos diretos na economia.
Como consequência o setor de energia elétrica também já sofre com alguns
fatores. O aumento do consumo elétrico residencial, não vai compensar a queda
do consumo elétrico em comércios e indústrias. Então, vamos pontuar aqui
algumas questões.
Construção de usinas geradoras: o
primeiro impacto é com relação à falta de mão de obra e material devido às
medidas preventivas. Este impacto não é considerado alto, pois ainda existe
folga na capacidade instalada de energia no Brasil. Ou seja, não é provável que
sofremos com a falta de energia, o que pode acontecer é um atraso dessas obras
sem impacto direto no consumidor final.
Importações de materiais: neste caso a
maior questão é a desvalorização do real. Enceramos 2019 com o dólar a R$ 4,02
e este ano já passamos de R$ 5,00. Este
aumento de aproximadamente 25% não estava previsto para a maioria das empresas,
que podem acabar repensando novos investimentos no setor.
Mercado livre de energia: este
corresponde a aproximadamente 30% do consumo energético do país. A redução do
consumo destes consumidores será um dos problemas principais. O que acontece é
que as empresas possuem contratos com as distribuidoras para atenderem um
consumo pré-determinado esperado. O que vai ocorrer é que provavelmente o
esperado será maior que o consumido. Alguns destes contratos já possuem cláusulas
especificas para eventos “fora do controle”, então aqui cada empresa terá que
negociar com o fornecedor para chegar a um acordo bom para os dois lados.
Demanda contratada: no caso de empresas
e comércios que possuem contrato de demanda com concessionárias de energia,
pode acontecer algo semelhando ao mercado livre. No caso destes consumidores, a
taxa mínima para pagar a fatura de energia é a demanda contratada. Para alguns
haverá uma redução drástica no consumo de energia e acabarão pagando muito mais
do que realmente consumiram. Se o contrato já possuir 12 meses, o consumidor pode
solicitar a redução da demanda contratada e voltar a subir a demanda contratada
quando a situação normalizar. Mas é preciso se atentar aos prazos de cada
concessionária para solicitar a redução da sua demanda.
Agora vamos abordar diretamente e com mais ênfase os impactos no Novo Coronavírus na Energia Solar Fotovoltaica, em que a Ecoa Energias Renováveis está inserida.
[rock-convert-cta id=”8272″]
Impactos do Novo Coronavírus na energia solar fotovoltaica
Ainda prevemos um crescimento positivo
do setor fotovoltaico. Uma das principais preocupações é com relação à variação
do dólar, já que a esmagadora maioria dos materiais é importada. Mas, não vemos
ainda que isso alterará a tendência positiva de crescimento. Alguns
investimentos serão adiados ou repensados, a fim de reavaliar o seu potencial de
retorno. Talvez a maior preocupação aqui seja se o efeito do dólar será a
curto, médio ou longo prazo. Este mercado tem a vantagem de trabalhar com uma
quantidade grande de materiais em estoque, por isso a variação do dólar poderá
ser sentida de forma não tão acentuada se o efeito do dólar for a curto prazo.
Outro ponto de atenção é com relação à entrega de materiais. A China corresponde a 90% da produção de módulos fotovoltaicos e a Europa possui boa participação na produção de inversores fotovoltaicos. Ainda não sentimos diretamente este impacto, distribuidores possuem estoques e o que vimos foi alguns atrasos nas entregas, porém não sentimos a falta de material especificamente. Com a China anunciando a normalização das atividades, vemos que este item não deve se tornar um problema, apenas um ponto de atenção.
Fábio Luciano Chaves, acionista de Ecoa Energias Renováveis conta como a empresa tem se preparado: “É claro que com uma situação como a que vivemos atualmente do COVID-19 e a quarentena decretada pelo Governo do Estado de Santa Catarina algumas estratégias merecem ser revistas, como o volume de estoque e o ritmo das obras nesse período, mas não temos intenção de baixar nossa expectativa de vendas para 2020, pois o recurso energia solar fotovoltaica ainda é uma necessidade para nossos clientes. Assim que a economia retomar o ritmo, sentiremos forte propulsão na necessidade de compra, por mais que o dólar tenha sofrido variação no período, contamos com estoque para equalizar o preço final ao cliente”.
Toda crise pode ser transformada em uma oportunidade!
Fatih Birol, Diretor Executivo da Agência Internacional de Energia (IEA em inglês) defendeu em um artigo publicado em 14 de março, que as medidas para conter a crise econômica mundial do Covid-19 devem prever incentivos à geração de energia por fontes renováveis. Ele afirma que isto “trará os benefícios duplos de estimular economias e acelerar transições de energia limpa. O progresso que isso alcançará na transformação da infraestrutura energética dos países não será temporário – pode fazer uma diferença duradoura para o nosso futuro”.
Ainda, de acordo com artigo divulgado pela IEA, os custos de investimentos de fonte de energia solar e eólica são mais baixos e possuem tecnologias mais avançadas em comparação aos outros anos. Esta crise deve mostrar se o governo está realmente comprometido a investir em fontes limpas de energia. A análise da AIE mostra que “os governos direcionam direta ou indiretamente mais de 70% dos investimentos globais em energia. Hoje eles têm uma oportunidade histórica de direcionar esses investimentos para um caminho mais sustentável”.
As previsões da ABSOLAR mostram
que a energia solar fotovoltaica deve gerar cerca de 120
mil empregos no Brasil. Em meio à crise que o Novo Coronavírus causa em
todo o mundo, em vez de piorar a situação, permitindo que ela impeça o
crescimento de energia por fontes renováveis, precisamos aproveitar a
oportunidade para ajudar a acelerá-las.
Toda crise pode ser transformada
em uma oportunidade. As empresas que conseguirem se ajustar, se preparar e principalmente
se manter capitalizadas retornarão mais fortes do que nunca. Apesar das
previsões de queda econômica em 2020, os estudos também apontam que a
recuperação será rápida e já veremos resultados bem positivos em 2021. Aproveite
o tempo para afinar seu planejamento, fazer análises de riscos e buscar
ferramentas que otimizem seu trabalho. Estamos passando por uma crise e a
diferença fundamental será o modo como escolheremos passar por ela.
A Conta-Covid e o aumento da tarifa de energia elétrica no Brasil
Com o objetivo de aliviar os efeitos econômicos no setor
elétrico diante da pandemia do Novo Coronavírus, a Agência Nacional de Energia
Elétrica aprovou a regulamentação intitulada Conta-Covid.
Além de minimizar os efeitos do aumento tarifário para o
consumidor final, a Conta-Covid servirá principalmente para preservar a
liquidez das empresas do setor que sofrem com inadimplências e diminuição da demanda
energética.
A Resolução Normativa n° 885 que dispõe sobre a Conta-Covid foi publicada no Diário Oficial da União no dia 23 de junho de 2020. Você pode consulta-la na íntegra aqui.
Principais medidas da Conta-Covid
Na regulamentação da Conta-Covid foram estabelecidos os
critérios para empréstimos das empresas do setor em um valor teto de R$ 16,1
bilhões. A quantidade será fornecida pelos bancos liderados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES). O pagamento do empréstimo deverá ocorrer ao longo
dos próximos 60 meses.
A norma estabelece limites dessa captação de recurso por
distribuidora de energia. Ainda, ela detalha sobre quais itens de custo podem
ser cobertos pela Conta-Covid.
Outra medida emergencial anunciada pela ANEEL foi manter
acionada a bandeira tarifaria verde até dezembro de 2020. Os custos cobertos
pelas bandeiras tarifárias estão contemplados também na Conta-Covid. O anúncio
foi feito no dia 26/05.
Em 09 de julho a ANEEL anunciou que as operações da Conta-Covid terão taxa final de 3,79%+CDI com carência até julho de 2021 e vencimento em dezembro de 2025. O volume total de empréstimos solicitados pelas distribuidoras na Conta-Covid chegou a R$ 14,8 milhões. No total existem 53 distribuidoras de energia do país e 50 formalizaram o pedido de empréstimo.
Aumento tarifário em 2020
Se não fosse pela Conta-Covid todas essas despesas levantadas
pelas concessionárias seriam incluídas no reajuste tarifário deste ano. Com o
objetivo de serem pagas ao longo de 12 meses. Agora, com esta operação a ANEEL
consegue diluir este pagamento em 65 meses.
Para compararmos, a expectativa do reajuste tarifário médio no
Brasil antes da Conta-Covid em 2020 era cerca de 10%. Essa porcentagem varia de acordo com distribuidora e conforme
enquadramento do consumidor.
Distribuidoras que já tiverem alteração na tarifa de energia em 2020
A ANEEL já anunciou alguns reajustes para 2020 após a
Conta-Covid. Elencamos abaixo as principais distribuidoras que já sofreram
alteração na tarifa. Destacamos ainda que com exceção do grupo de consumidores
B1 (Residencial) da Copel, todas as distribuidoras aqui apontadas tiveram
aumento da tarifa.
Cemig
Atende 774 municípios no Estado de Minas Gerais, totalizando 8,4
milhões de unidades consumidoras. A tarifa anunciada é retroativa a 28/05. O
grupo residencial B1 sofreu ajuste médio de +2,5%, consumidores cativos em
baixa tensão ajuste de +3,43% e alta tensão +6,19%.
Atende 4,7 milhões de unidades consumidoras, localizadas em
394 munícipios no Paraná. Grupo residencial B1 teve redução de -0,95%. Consumidores
cativos de baixa tensão ajuste de +0,05% e alta tensão +1,13%. O ajuste
tarifário passou a valer a partir de 24/06.
Total de 2,9 milhões de unidades consumidoras atendidas,
localizadas no Rio Grande do Sul. Grupo residencial B1 ajuste de +5,22%. Consumidores
cativos em baixa +6,01% e alta tensão +6,24%. Medidas passaram a valer a partir
de 01/07.
A concessionária atende 604 mil unidades consumidoras
localizadas em 139 municípios de Tocantins. Teve um ajuste no grupo residencial
B1 de +7,83%. Consumidores cativos ligados em baixa tensão +8,54% e alta tensão
+1,79%. Ajuste tarifário começou a valer no dia 04/07.
A concessionária atende 7,2 milhões de unidades na capital
paulista e mais 23 municípios. Sofreu um ajuste médio de 4,23% e começou a valer
a partir de 04/07. Consumidores
residenciais do grupo B1 sofreram com +3,61%. Consumidores cativos em baixa
tensão +3,58% e alta tensão +6%.
Atende 85 municípios em São Paulo, Minas Gerais e Paraná com
797 mil unidades consumidoras. Teve aumento médio de +4,87%. Grupo residencial
B1 teve aumento de +3,32%. Consumidores cativos em baixa tensão em média +4,03%
e em alta tensão +6,9%. Tarifa passou a valer a partir de 12 de julho.
A ANEEL anunciou o aumento tarifário para a concessionária de energia Celesc que atende a região de Santa Catarina. O comunicado veio no dia 18 de agosto.
Nos últimos 7 anos tivemos uma média de aumento tarifário na Celesc de 7% para grupo B (residenciais) e de 5,64% para o grupo A (empresas em baixa e média tensão). Veja o gráfico abaixo onde acompanhamos o aumento tarifário ao longo dos anos da Celesc.
Gráfico 1: aumento tarifário da Celesc ao longo dos últimos 7 anos.
Neste ano o aumento médio aprovado foi de +8,14%. Grupo residencial B1 teve aumento de +7,71%. Consumidores cativos em baixa tensão em média +8,42% e em alta tensão +7,67%. As cobranças são a partir de 22 de agosto.
Vale ressaltar que a Conta-covid contribuiu para amenizar o impacto do reajuste em -7,39% no caso da Celesc.
É importante informar que foi aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina o Projeto de Lei 0163.8/2020 que visa vetar alguns aumentos tarifários no Estado, entre eles a energia, durante a pandemia. O Projeto agora vai para aprovação do Governador do Estado de Santa Catrina. Além disso, o Procon notificou a Celesc solicitando explicações sobre o aumento tarifário e a Celesc tem até a data do dia 01/08/2020 para se pronunciar.
Por enquanto, o aumento tarifário da concessionária Celesc segue em vigor e está válido a partir do dia 22 de agosto.
Resumo dos dados levantados
Abaixo fizemos uma tabela com o resumo dos dados levantados
das 6 concessionárias aqui representadas. Vemos um média de aumento tarifário
de 3,59% no grupo residencial B1 e para consumidores cativos média de 4,51% de
aumento.
Tabela 1: aumento tarifário em 6 concessionárias do Brasil em 2020.
Conclusão
Vale destacar que apesar das ações da ANEEL, como a Conta-Covid,
serem de extrema importância para o consumidor final, ainda sofreremos com o aumento
tarifário. O que acontece é que teremos este aumento diluído em mais meses. A
Conta-Covid apenas retardará o inevitável.
Há anos a energia elétrica no país sobe mais do que a
inflação. Usando de referência o acompanhamento dos últimos 7 anos do aumento
tarifário da Celesc, em média a energia aumentou 6,32% entre os anos de 2013 a
2019. Já a inflação no país usando os mesmos anos de referência em média foi de
5,76%.
Este é mais um fator que mostra a importância em investirmos em fontes alternativas de geração de energia. Com energia solar fotovoltaica é possível reduzir em até 95% da fatura de energia. Ainda, com o custo da energia mais cara, o fotovoltaico atinge um retorno do investimento em menor tempo. Se você possui interesse em começar a gerar sua própria energia a partir do sol entre em contato com a Ecoa Energias Renováveis porAQUI.
Reportagem Jornal do Meio Dia – RICTV RECORD Joinville – Empreendedorismo e Energias Renováveis
Pesquisas mostram que um dos maiores sonhos dos jovens é empreender! O Jornal do RICTV Record fez uma reportagem sobre este tema. Um de nossos sócios foi o entrevistado e contou um pouco sobre os desafios de ser um jovem empreendedor!
Veja no nosso canal do Youtube a íntegra do quadro Carteira Assinada do Jornal do Meio Dia de 31/01/2017 e a entrevista de nosso sócio Fabio Chaves sobre empreendedorismo e energias renováveis. Todas as imagens de sistemas fotovoltaicos apresentados na reportagem são de obras projetadas e instaladas pela Ecoa Energias. Um orgulho para nossas equipes. Aproveite!