Placa Solar Fotovoltaica: processo de fabricação e seus insumos

Um sistema de geração de energia solar é composto por alguns componentes básicos. Entre estes, a placa solar fotovoltaica, um dos principais itens do sistema.

Você já deve ter ouvido mais de um nome para “placa” fotovoltaica. Algumas referências falam módulo e outras painel. Então, qual a diferença na nomenclatura? Na verdade placa e módulo se referem a mesma coisa. O termo “placa” é mais coloquial, enquanto “módulo” é usado mais por profissionais da área. Já a nomenclatura painel é mais usada para referir-se a um conjunto de módulos ou placas.  Vamos seguir neste post com o termo usado por profissionais da área: módulo.

Diversas tecnologias são utilizadas na fabricação de um módulo solar fotovoltaico. Sua composição pode alterar conforme algumas características especificas, como no caso de ele ser bifacial, painel vidro-vidro, entre outros.   

Vale ressaltar que estamos falando do módulo solar fotovoltaico, diferente da placa solar usada para aquecimento de água.  Mas como assim? Esta questão ainda gera dúvidas e algumas confusões. A placa solar usada para aquecimento de água é diferente do módulo solar usada para geração de energia elétrica. A placa para aquecimento precisa de calor para aquecer a água, já o sistema de módulos solares fotovoltaicos é “alimentado” por radiação solar.  Ou seja, mesmo em dias nublados ou com chuva é possível gerar energia.

Neste post vamos falar sobre Módulos Solares Fotovoltaicos.

Independente de sua finalidade, fabricar um módulo solar fotovoltaico exige diversas etapas e processos delicados. Um módulo é constituído de alguns insumos, em geral são eles: moldura de alumínio, vidro especial, encapsulante – EVA, células fotovoltaicas, backsheet e a caixa de junção, conforme imagem 1.

Composição módulo solar fotovoltaico. Fonte: adaptado Portal Solar.
Imagem 1: Composição módulo solar fotovoltaico. Fonte: adaptado Portal Solar.

Vamos resumir neste post a função de cada um destes insumos e características sintetizadas do seu processo de fabricação das placas solares.

Célula fotovoltaica

A célula fotovoltaica é responsável pela geração de energia. Ela é composta de materiais semicondutores, como o Silício. Quando a luz solar (fótons) colide na placa acontece uma reação físico-química no material semicondutor: as partículas de elétron do material se deslocam gerando corrente elétrica.  São materiais extremamente delicados e possuem menos de 2mm de espessura.

Material encapsulante – EVA

A película encapsulante de um módulo solar é o primeiro item adicionado ao processo afim de proteger a célula fotovoltaica contra temperaturas extremas e umidade. Fabricado especificamente para o processo de produção do módulo, o material é composto por um selante de cura rápida.  O EVA (Etileno Acetado de Vinila) é o material mais comum usado como encapsulante.

Vidro temperado especial

O vidro é o responsável por dar resistência mecânica a placa. É ele que protege o módulo contra chuva de granizo por exemplo. É temperado e sua espessura varia de 2 mm a 4 mm. Ele é diferente do vidro comum pois possui baixo teor de ferro e é projetado para “deixar passar” o máximo de luz possível e refletir o menos possível.

Backsheet

A tradução literal de backsheet do inglês é “parte de trás”. Sua função é agir como isolante térmico e proteger a célula solar. É feito de uma material plástico geralmente na cor branca. No caso de módulos solares chamados vidro-vidro, esta camada é substituída por uma camada de vidro especial.

Moldura de alumínio

Além de trazer robustez ao módulo, a moldura, geralmente feita em alumínio, é responsável por garantir uma montagem prática e segura. Ela evita que o módulo “torsa” danificando as células.

Caixa de junção

A caixa de junção é responsável por levar as conexões elétricas das células fotovoltaicas para o exterior. Ela fica na parte de trás do módulo e também já vem preparada com cabos e conector para fazer a interligação entre painéis.

Entre os insumos o de maior custo para o processo de fabricação de um módulo solar é a célula solar fotovoltaica. Ela representa mais da metade do custo de fabricação. Na sequência temos o vidro com maior parcela no custo, representando 10%. Na imagem 2 você confere as porcentagens relativas ao custo de fabricação do módulo para cada insumo.

Porcentagens relativas ao custo de fabricação conforme insumo do módulo. Fonte dos dados: Portal Solar.
Imagem 2: porcentagens relativas ao custo de fabricação conforme insumo do módulo. Fonte dos dados: Portal Solar.

Resumo do processo de fabricação

Um módulo solar fotovoltaico deve resistir por décadas! A garantia de eficiência dos fabricantes fica em torna de 25 anos. Após 25 anos o módulo deve ainda ter eficiência mínima de 80%. Para garantir essa eficiência o processo de fabricação deve ser bem controlado e com a melhor tecnologia.

Vamos ao passo a passo da fabricação?

Com os insumos em mãos o processo começa com a limpeza do vidro. Deve ser minuciosa para garantir que não fique bolhas no processo e o EVA descole do vidro. Numa segunda etapa é feita a interligação das células fotovoltaicas, a parte mais delicada de todo o processo. Elas são conectadas através de fios condutores de cobre ou alumínio.

Com o vidro extremamente limpo e a células interligadas, uma máquina posiciona as células sobre o vidro e o EVA. Este processo também é extremamente delicado, pois as células não podem sofrer danos no seu deslocamento e posicionamento.

Até aqui então foi montado a parte da frente do módulo: vidro, EVA e células. O próximo passo é soldar as células e criar a ligação elétrica entre elas. Este processo pode ser manual ou automatizado. Logo depois, a folha de EVA da parte de trás é posicionada e em seguida o backsheet.

Por fim os insumos estão prontos para a laminação, que vai dar a proteção ao módulo. É nesta etapa também que o EVA derrete e se funde ao módulo. A última etapa é fazer o corte das rebarbas, adicionar a caixa de junção e as molduras em alumínio.

Na imagem 3 temos o resumo do processo de fabricação de um módulo solar fotovoltaico.

Resumo do processo de fabricação de um módulo solar.
Imagem 3: resumo do processo de fabricação de um módulo solar.

Gostou de conhecer um pouco sobre os insumos e o processo de fabricação de uma placa solar fotovoltaica? Deixe seu comentário contando o que achou do nosso post.

Você sabia que é possível economizar mais de 90% na conta de energia com um sistema de energia solar fotovoltaico?

Simule seu sistema de energia solar

Fontes:
Jink Solar
PV Magazine
Portal Solar
Super Interessante

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Um sistema de geração de energia solar é composto por alguns componentes básicos. Entre estes, a placa solar fotovoltaica, um dos principais itens do sistema.

Você já deve ter ouvido mais de um nome para “placa” fotovoltaica. Algumas referências falam módulo e outras painel. Então, qual a diferença na nomenclatura? Na verdade placa e módulo se referem a mesma coisa. O termo “placa” é mais coloquial, enquanto “módulo” é usado mais por profissionais da área. Já a nomenclatura painel é mais usada para referir-se a um conjunto de módulos ou placas.  Vamos seguir neste post com o termo usado por profissionais da área: módulo.

Diversas tecnologias são utilizadas na fabricação de um módulo solar fotovoltaico. Sua composição pode alterar conforme algumas características especificas, como no caso de ele ser bifacial, painel vidro-vidro, entre outros.   

Vale ressaltar que estamos falando do módulo solar fotovoltaico, diferente da placa solar usada para aquecimento de água.  Mas como assim? Esta questão ainda gera dúvidas e algumas confusões. A placa solar usada para aquecimento de água é diferente do módulo solar usada para geração de energia elétrica. A placa para aquecimento precisa de calor para aquecer a água, já o sistema de módulos solares fotovoltaicos é “alimentado” por radiação solar.  Ou seja, mesmo em dias nublados ou com chuva é possível gerar energia.

Neste post vamos falar sobre Módulos Solares Fotovoltaicos.

Independente de sua finalidade, fabricar um módulo solar fotovoltaico exige diversas etapas e processos delicados. Um módulo é constituído de alguns insumos, em geral são eles: moldura de alumínio, vidro especial, encapsulante – EVA, células fotovoltaicas, backsheet e a caixa de junção, conforme imagem 1.

Composição módulo solar fotovoltaico. Fonte: adaptado Portal Solar.
Imagem 1: Composição módulo solar fotovoltaico. Fonte: adaptado Portal Solar.

Vamos resumir neste post a função de cada um destes insumos e características sintetizadas do seu processo de fabricação das placas solares.

Célula fotovoltaica

A célula fotovoltaica é responsável pela geração de energia. Ela é composta de materiais semicondutores, como o Silício. Quando a luz solar (fótons) colide na placa acontece uma reação físico-química no material semicondutor: as partículas de elétron do material se deslocam gerando corrente elétrica.  São materiais extremamente delicados e possuem menos de 2mm de espessura.

Material encapsulante – EVA

A película encapsulante de um módulo solar é o primeiro item adicionado ao processo afim de proteger a célula fotovoltaica contra temperaturas extremas e umidade. Fabricado especificamente para o processo de produção do módulo, o material é composto por um selante de cura rápida.  O EVA (Etileno Acetado de Vinila) é o material mais comum usado como encapsulante.

Vidro temperado especial

O vidro é o responsável por dar resistência mecânica a placa. É ele que protege o módulo contra chuva de granizo por exemplo. É temperado e sua espessura varia de 2 mm a 4 mm. Ele é diferente do vidro comum pois possui baixo teor de ferro e é projetado para “deixar passar” o máximo de luz possível e refletir o menos possível.

Backsheet

A tradução literal de backsheet do inglês é “parte de trás”. Sua função é agir como isolante térmico e proteger a célula solar. É feito de uma material plástico geralmente na cor branca. No caso de módulos solares chamados vidro-vidro, esta camada é substituída por uma camada de vidro especial.

Moldura de alumínio

Além de trazer robustez ao módulo, a moldura, geralmente feita em alumínio, é responsável por garantir uma montagem prática e segura. Ela evita que o módulo “torsa” danificando as células.

Caixa de junção

A caixa de junção é responsável por levar as conexões elétricas das células fotovoltaicas para o exterior. Ela fica na parte de trás do módulo e também já vem preparada com cabos e conector para fazer a interligação entre painéis.

Entre os insumos o de maior custo para o processo de fabricação de um módulo solar é a célula solar fotovoltaica. Ela representa mais da metade do custo de fabricação. Na sequência temos o vidro com maior parcela no custo, representando 10%. Na imagem 2 você confere as porcentagens relativas ao custo de fabricação do módulo para cada insumo.

Porcentagens relativas ao custo de fabricação conforme insumo do módulo. Fonte dos dados: Portal Solar.
Imagem 2: porcentagens relativas ao custo de fabricação conforme insumo do módulo. Fonte dos dados: Portal Solar.

Resumo do processo de fabricação

Um módulo solar fotovoltaico deve resistir por décadas! A garantia de eficiência dos fabricantes fica em torna de 25 anos. Após 25 anos o módulo deve ainda ter eficiência mínima de 80%. Para garantir essa eficiência o processo de fabricação deve ser bem controlado e com a melhor tecnologia.

Vamos ao passo a passo da fabricação?

Com os insumos em mãos o processo começa com a limpeza do vidro. Deve ser minuciosa para garantir que não fique bolhas no processo e o EVA descole do vidro. Numa segunda etapa é feita a interligação das células fotovoltaicas, a parte mais delicada de todo o processo. Elas são conectadas através de fios condutores de cobre ou alumínio.

Com o vidro extremamente limpo e a células interligadas, uma máquina posiciona as células sobre o vidro e o EVA. Este processo também é extremamente delicado, pois as células não podem sofrer danos no seu deslocamento e posicionamento.

Até aqui então foi montado a parte da frente do módulo: vidro, EVA e células. O próximo passo é soldar as células e criar a ligação elétrica entre elas. Este processo pode ser manual ou automatizado. Logo depois, a folha de EVA da parte de trás é posicionada e em seguida o backsheet.

Por fim os insumos estão prontos para a laminação, que vai dar a proteção ao módulo. É nesta etapa também que o EVA derrete e se funde ao módulo. A última etapa é fazer o corte das rebarbas, adicionar a caixa de junção e as molduras em alumínio.

Na imagem 3 temos o resumo do processo de fabricação de um módulo solar fotovoltaico.

Resumo do processo de fabricação de um módulo solar.
Imagem 3: resumo do processo de fabricação de um módulo solar.

Gostou de conhecer um pouco sobre os insumos e o processo de fabricação de uma placa solar fotovoltaica? Deixe seu comentário contando o que achou do nosso post.

Você sabia que é possível economizar mais de 90% na conta de energia com um sistema de energia solar fotovoltaico?

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Fontes:
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    Entenda como reduzir sua fatura de energia alugando uma usina solar fotovoltaica!

    Você já ouviu falar em aluguel de usina solar fotovoltaica? Muitos acham que é assunto apenas para grandes empresas com alto consumo de energia elétrica enquadradas no grupo A. Mas, na verdade, alugar uma usina solar é ideal para consumidores do grupo B, que consomem pelo menos 10.000 kWh/mês.  

    Conforme o Estado e o enquadramento do consumidor, podemos ver empresas oferecendo uma redução dos custos com energia em até 34%. Porém, este número é variável devido a radiação solar do local de instalação da usina solar, bem como os benefícios fiscais que podem variar de Estado para Estado. Valores entre 8% a 15% ficam mais próximos da realidade na maioria dos estados. Na região sul, especialmente Santa Catarina, a Ecoa Energias Renováveis trabalha com porcentagem de redução de até 10%.

    O mais interessante é que não existe custo de aquisição. Tudo que parece bom demais a gente desconfia. Por isso, este post tem o objetivo de desmistificar o assunto e explicar o que você precisa saber para alugar uma usina solar fotovoltaica.

    Como saber se aluguel de usina solar fotovoltaica é uma opção para meu negócio?

    Atualmente, a Ecoa Energias Renováveis busca consumidores do grupo B que possuam consumo mensal de aproximadamente 10.000 kWh ou mais. Consumidores do grupo B são aqueles que recebem energia em baixa tensão e não pagam demanda contratada. Você pode verificar nos dados na sua fatura de energia em qual grupo você está enquadrado.

    Mas atenção! Esse consumo de 10.000 kWh/mês pode estar dividido em várias unidades consumidoras, desde que todas tenham a mesma titularidade, podendo ser pessoa física ou jurídica. Ou seja, o consumo acima desejado é a soma do consumo de todas as unidades consumidoras da pessoa física ou jurídica.

    Caso o cliente não possua o consumo mínimo exigido para alugar uma usina, é possível que ele se reúna a clientes distintos através de cooperativa ou consórcio, para que juntos aluguem uma usina e economizem em energia. Esta opção é menos atrativa para o investidor da usina, visto que existem custos fiscais para manter uma cooperativa ou consórcio e arcar com estes custos. Então, essa solução pode ser mais difícil de ser viabilizada.

    É importante destacar que todas as unidades consumidoras em questão devem ser atendidas pela mesma distribuidora que a usina solar fotovoltaica. Ou seja, devem estar dentro da mesma área de concessão.

    Simule seu sistema de energia solar

    Como funciona o aluguel de usina solar fotovoltaica?

    O cliente que se enquadrar nas condições descritas anteriormente irá firmar um contrato de aluguel com a empresa que é proprietária da usina. Através desse contrato, o cliente tem o direito de usufruir da energia gerada pela usina que foi alugada.

    Em caso de cooperativa ou consórcio, o contrato de aluguel é feito através do CNPJ deste novo ente. No entanto, a divisão dos créditos de energia para os clientes, neste caso, é feita com base nas cotas de cada participante, previamente estipuladas.

    Abaixo fizemos um desenho explicativo. Antes de alugar uma usina solar fotovoltaica o sistema de geração e consumo de energia funciona basicamente conforme figura 1.

    Figura 1: sistema de geração e compra de energia por meio da concessionária.

    Já a figura abaixo representa um esquema com aluguel de usina solar fotovoltaica.

    Figura 2: geração e aluguel de usina solar fotovoltaica.

    Qual o investimento que preciso fazer para alugar uma usina solar fotovoltaica?

    Você não precisa investir nada, são R$ 0,00! É isso mesmo! Todo investimento para a construção e operação da usina é feito pelo investidor, que se torna o proprietário da mesma.

    Com a usina já em funcionamento, o cliente da energia paga a mensalidade descrita no contrato de aluguel para o investidor, e o desconto da energia cai direto em sua fatura de energia da concessionária. Desse modo, é economia de graça para o consumidor, retorno financeiro para o investidor e energia limpa e renovável para o planeta.

    Lembramos que para isso, o consumidor tem que se enquadrar nas condições descritas no primeiro tópico.

    Entenda o antes e depois da fatura de energia

    Em resumo, a fatura de consumidores do grupo B, geralmente é formada pela tarifa de energia multiplicada pela quantidade de energia consumida, e a taxa de iluminação pública (COSIP).

    Com o aluguel da usina, a fatura de energia passa a ser emitida com abatimento do consumo através de créditos de energia gerada. Isto é, a usina solar fotovoltaica gera energia, a concessionária da região recebe essa energia em forma de créditos e o cliente recebe esses créditos na sua fatura de energia da própria concessionária.

    O abatimento da fatura de energia da concessionária nunca chegará a zero, pois existe a taxa de disponibilidade, também chamada de taxa mínima, que obrigatoriamente deve ser paga. Ou seja, a fatura continua existindo, e ainda possui um valor residual a ser pago.

    Então, antes do aluguel da usina o consumidor possuía uma fatura de energia a ser paga para a concessionária. Dessa maneira, alugando uma usina solar fotovoltaica, ele terá uma mensalidade estipulada em contrato que deve ser paga ao proprietário da usina e uma fatura com valor residual que deve ser paga para a concessionária.

    Figura 3: esquema de antes e depois de fatura de energia.

    Na prática, o quanto irei economizar?

    Na prática, em projetos viabilizados pela Ecoa Energias Renováveis, sua economia será de até 10% do valor total da sua fatura de energia, considerando seu valor antes dos descontos. Por exemplo, em uma fatura de R$ 7.000,00, o cliente economiza R$ 700,00, e precisa desembolsar apenas R$ 6.300,00.

    Contudo, o cliente precisa pagar a fatura residual da concessionária após o desconto, o investidor recebe um pouco menos que R$ 6.300,00, e esse valor deve ser pago em forma de aluguel, como uma mensalidade.

    Dúvidas frequentes!

    1. Alugar uma usina solar fotovoltaica está dentro da lei?

    Com certeza! A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, através da Resolução Normativa n° 482/2012, atualizada pela Resolução Normativa n° 687/2015, regulariza os métodos de geração distribuída longe da carga. De acordo com as normas, é possível construir usinas em locais distantes, que possuam melhores condições de geração de energia, e abater os créditos em seu empreendimento. No entanto, é necessário que tanto a unidade geradora quanto as unidades consumidoras que recebem o benefício sejam da mesma distribuidora.

    2. Se faltar energia da concessionária ficaria sem energia também?

    A usina é uma unidade consumidora independente da unidade beneficiária dos créditos, desse modo, pode estar localizada em outro município. Por este motivo, se faltar energia da concessionária na região da usina, a unidade consumidora beneficiária dos créditos continua operando normalmente. Caso falte energia na região da unidade beneficiária (ou seja, unidade que aluga a usina), o cliente da energia ficará sem luz até que a concessionária solucione o problema que causou a falta de energia, enquanto a usina continuará gerando normalmente. Então, este item funciona exatamente como já é para o consumidor.

    3. Na prática, como funciona o pagamento do aluguel?

    Você receberá mensalmente um boleto para pagamento do aluguel junto a um relatório de desempenho da usina. O valor será sempre o mesmo, com reajuste anual conforme definido em contrato. No entanto, depois do período definido junto com o investidor, o valor cobrado será ajustado através de uma parcela referente ao desempenho da usina.

    4. De onde vem o dinheiro para construir a usina?

    A Ecoa conta com investidores que buscam diversidade de portfólio para captar recursos para as usinas. Assim, após investir em uma usina, o investidor será remunerado através do aluguel da mesma, operando de maneira semelhante ao mercado imobiliário – embora mais rentável. 

    Sabemos que o assunto não é tão simples de entender. Já que a área dentro da Ecoa Energias Renováveis responsável pelo desenvolvimento destes projetos é a SD (Solar Development). O time SD é composto por engenheiros especializados. Por fim, viabilizar grandes usinas, procurar por investidores, terrenos e consumidores que se enquadram nos requisitos é o dia-a-dia do time SD.

    Entre em contato diretamente com eles e descubra se sua empresa é elegível para alugar uma usina solar fotovoltaica! Fale com nosso time SD clicando AQUI.

    Continue lendo
    Como funciona o sistema fotovoltaico on-grid (conectado à rede)

    No sistema On grid, os módulos fotovoltaicos fazem a conversão direta da luz solar para eletricidade. Esses painéis solares (fotovoltaicos) são conectados em um inversorque transforma a energia elétrica oriunda dos painéis fotovoltaicos para o padrão da rede (corrente alternada).

    A partir do inversor,a energia vai então para o quadro de luz e será distribuída para o estabelecimento e todos seus utensílios e eletrodomésticos. Sendo assim, os equipamentos passam a utilizar energia gerada pelo sistema fotovoltaico, acarretando em uma redução do consumo da distribuidora e consequente redução do valor pago na conta de luz, podendo chegar em até 90% de economia!

    Todo excedente de energia gerada pelo sistema, medido pelo relógio bidirecional, vai para a rede da distribuidora e gera créditos para o próprio estabelecimento (válidos por até 60 meses), ou podendo abater o consumo em outro local de sua escolha. Para isso, basta que a conta de energia do imóvel esteja no mesmo nome ou CPF/CNPJ e faça parte da mesma concessionária de energia.

    Quer saber mais ou esclarecer dúvidas? Deixa uma mensagem ou fale com um de nossos consultores por aqui. Estamos à disposição para atender você!

    Continue lendo
    Energia solar fotovoltaica para residência: tudo que você precisa saber para começar a gerar sua própria energia!

    A energia solar fotovoltaica é aquela gerada a partir da radiação solar. Com um sistema fotovoltaico sua residência reduz a conta de luz por meio de uma fonte limpa e renovável de energia. A energia fotovoltaica serve tanto para residências, como para comércios e indústrias.

    Neste post explicaremos tudo que você precisa saber para começar a gerar energia em sua residência. O funcionamento de um sistema solar é basicamente o mesmo, seja para soluções residenciais, como para comércios ou indústrias. Mas cada projeto é único e comércios e indústrias tendem a ter um sistema mais robusto, com maiores particularidades e detalhes.

    Por isso, hoje vamos falar com você que pensa em instalar um sistema em sua residência!

    Do que é composto um sistema solar fotovoltaico?

    Podemos dividir um sistema fotovoltaico em seis grandes itens:

    1. Módulos ou placas solares.
    2. Inversores fotovoltaico.
    3. Estrutura metálica de fixação das placas.
    4. Materiais elétricos, como cabos e disjuntores.
    5. Relógio bidirecional.
    6. Monitoramento via internet.

    Se você quiser saber mais detalhes sobre os componentes de um sistema e para que serve cada um deles, acesse nosso post “Quais são os componentes de um sistema solar fotovoltaico?

    A seguir, mostraremos um desenho esquemático com a composição de um sistema solar fotovoltaico para residência. Este desenho irá te ajudar a entender o próximo tópico!

    Imagem 1: esquema de um sistema fotovoltaico em residência.

    Como funciona um sistema de energia solar fotovoltaica para residência?

    De forma resumida, o processo se inicia quando os módulos solares recebem radiação solar, fazendo com que os elétrons presentes em seu material semicondutor se agitam e produzem corrente contínua. Essa corrente é transportada por meio de cabos até o inversor.

    O inversor fotovoltaico é o equipamento responsável por converter essa corrente contínua em corrente alternada. Desta forma a energia é transformada para o mesmo tipo de energia que já utilizamos da rede elétrica de nossa casa.

    Depois de passar pelo inversor, a energia é ligada no Quadro Geral e distribuída para o restante da casa. Assim, ela é utilizada para alimentar qualquer equipamento elétrico, tomada ou iluminação da sua residência.

    Durante o dia, quando há incidência de luz solar nos painéis solares você gera energia e consome instantaneamente. Se você gerar mais energia do que consumir instantaneamente, este excedente é injetado na rede da concessionária e vira créditos de energia. Estes créditos vêm explícitos na conta de luz e podem ser consumidos em até 60 meses.

    No fim do mês, sua conta de luz vai mostrar o quanto de energia você consumiu da concessionária, e se você tiver créditos disponíveis, estes serão abatidos até o valor da taxa mínima.

    Se você quiser entender mais sobre como funciona a análise do seu consumo e da sua geração, acesse nosso post “Entenda os dados de geração do seu sistema fotovoltaico!

    Agora que você já conhece um pouco mais sobre energia solar fotovoltaica, vamos entender como funciona o dimensionamento de um sistema.

    Como o sistema é dimensionado para minha residência?

    Para residências geralmente conseguimos dimensionar um sistema para reduzir em 100% o consumo de energia. Isso não significa que sua conta de energia será zerada. Todos estamos sujeitos a taxas mínimas cobradas pela concessionária de energia. Para residências essa taxa varia conforme entrada de energia, custo da energia em cada estado, taxa de iluminação pública e bandeiras tarifárias.

    Mas, por que nem sempre é possível reduzir em 100%? Acontece que precisamos de espaço para alocar os painéis solares, e não é toda vez que temos este espaço disponível nas melhores condições. Mas já falaremos sobre isto no próximo tópico.

    Para dimensionar um sistema basicamente precisamos do histórico de consumo da residência. A fatura de energia vem com o histórico de um ano do consumo de energia, e é a partir dele que dimensionamos o sistema. A imagem abaixo mostra o local onde fica o histórico de consumo da fatura de energia da Celesc.

    Imagem 2: em destaque histórico de consumo de uma fatura de energia da Ecoa Energias Renováveis.

    A partir desse histórico conseguimos ver qual a potência necessária a ser instalada para reduzir em 100% o consumo de energia da residência em questão.

    Com a potência calculada, dimensionamos o número de módulos, que vai variar de acordo com a marca e modelo. Cada modelo e marca podem possuir potencias diferentes.

    Para chegar a conclusões, além do histórico de consumo da residência levamos em conta a radiação do local (cidade) em que se encontra a residência, o sentido de posicionamento dos módulos no telhado (norte, leste e etc), a inclinação dos módulos e ainda levamos em consideração se em alguma parte do dia os módulos sofrem com a influência de sombra, por exemplo.

    Usamos diferentes softwares para confirmar todas as informações projetadas para cada cliente.

    Você pode fazer uma simulação do seu sistema AQUI. É sem custos e você consegue fazer sozinho mesmo!

    Em qual local da minha residência os equipamentos são instalados?

    Você já deve imaginar que geralmente os módulos solares são instalados no telhado da residência. Mas, na verdade, eles podem ser instalados em qualquer lugar desde que não incida sombra sobre eles  e que haja espaço. Por isso, geralmente o melhor local é no telhado mesmo, já que é área mais alto da casa.

    Veja abaixo uma imagem de um sistema Ecoa Energias Renováveis instalado em uma residência. Se quiser ver outras sistemas ECOA, acesse nossos projetos AQUI.

    Imagem 3: sistema Ecoa Energias Renováveis instado em uma residência.

    Mesmo quando alocados no telhado deve ser avaliado se nenhuma construção vizinha fará sombra nos módulos e também o sentido das abas do telhado. O ideal para maior eficiência dos módulos é que seja instalado no sentido norte. As faces leste, oeste e sul geram menos energia e deve ser avaliadas com muito cuidado para que o projeto não seja inviabilizado.

    A inclinação dos módulos no telhado também é relevante e deve ser analisada conforme a latitude em que se encontra a residência. Na região sul, por termos uma latitude muito próxima a inclinação que geralmente os telhados são feitos (30%), dificilmente precisamos corrigir esta inclinação na instalação em telhados de residência.

    Mas, quando necessário, esta inclinação pode ser corrigida na estrutura. Veja abaixo um projeto ECOA em que foi necessária a correção de angulo.

    Sistema fotovoltaico correção de angulo
    Imagem 4: sistema Ecoa Energias Renováveis instalado com correção de ângulo.

    Cada painel possui aproximadamente 2 m², então se sua residência foi dimensionada para 10 painéis solares, você precisará de aproximadamente 20 m² disponíveis de área para instalar os painéis.

    Por isso,  comentamos que nem sempre conseguimos redução de 100% no consumo. Precisamos de espaço para alocar corretamente as placas. Vale ressaltar que a maioria das residências atinge uma redução de 100% no consumo.

    Quando analisamos os clientes residências da Ecoa Energias Renováveis que possuíam histórico de consumo, aproximadamente 80% deles atingem uma redução de consumo em projeto superior a 90%.

    E o inversor fotovoltaico? Este equipamento possui grau de proteção IP65. Isso quer dizer que ele é resistente a jatos d’água e a poeira. Porém, aconselhamos sempre que possível alocar o inversor em local protegido, para assim aumentar sua vida útil, que é de aproximadamente 15 anos. 

    Muito clientes questionam sobre a estética do inversor. Sabemos que manter a casa agradável e bonita é essencial para nossos clientes. Abaixo você vê como fica um inversor instalado.

    Imagem 5: inversor fotovoltaico de um sistema Ecoa Energias Renováveis.

    Quanto custa um sistema de energia solar fotovoltaica para uma residência?

    De acordo com o estudo estratégico do segundo trimestre de 2019, desenvolvido pela Greener, o preço por watts de potência instalada (R$/Wp) para sistemas de 2.000Wp em junho ficava em média no Brasil 6,04 R$/Wp e para sistemas de 8.000Wp, o preço médio era de 4,41 R$/Wp.

    Mas, consideramos cada projeto como único e nossas propostas são personalizadas para atender cada situação em específico. Sendo assim, se quiser ter sua proposta personalizada, envie uma fatura de energia para o nosso WhatsApp por AQUI.

    Contratei um projeto de energia solar fotovoltaico hoje, em quanto tempo começarei a gerar energia?

    Nada melhor que um infográfico para você entender em quanto tempo poderá começar a gerar sua própria energia. Vamos partir do princípio que você ainda não tem nenhuma proposta do seu sistema e está pesquisando sobre o assunto. Veja abaixo uma simulação de quanto tempo a partir de agora você poderá começar a gerar sua energia.

    Continue lendo
    Entenda como a energia solar resulta em economia

    Ficou assustado ao ver o valor da sua fatura de energia? Sua conta tem pesado no orçamento? Então está na hora de mudar essa realidade!

    Considerada uma das fontes mais limpas e de baixo custo, a energia solar pode garantir muita economia no seu orçamento familiar. Quer saber como isso acontece? Reunimos as informações neste texto!

    Energia solar: vale a pena investir?

    Produzir energia a partir do Sol é muito benéfico, pois é uma fonte renovável e limpa, abundante em nosso país. As vantagens são muitas. A utilização de placas solares causa muito um impacto ambiental quase nulo, se comparado à geração feita pelas hidrelétricas e termelétricas, por exemplo.

    Além disso, o custo de manutenção dos equipamentos é mínimo (somente limpeza dos painéis) e a instalação das placas pode acontecer tanto na cidade como na zona rural, o que é uma ótima opção, pois facilita para o produtor rural também economizar e fazer uso desta solução.

    A desvantagem da energia solar ficava por conta do seu custo de instalação, mas essa realidade, felizmente, vem mudando. Com o investimento em tecnologia e a ampla distribuição mundial, foi possível tornar as placas mais potentes e o preço mais competitivo, com diversas opções de financiamento.

    Ademais, a relação custo-benefício é comprovada: o investimento inicial é recuperado por meio da economia nas contas de luz, além de em alguns casos o excedente de energia poder ser devolvido para a rede urbana, gerando créditos na conta final, que vão ficar disponíveis para uso por até 60 meses.

    Por estes motivos, esta opção energética está se tornando mais conhecida e cada vez mais pessoas procuram entender do assunto. Os kits de energia solar estão sendo muito procurados, tanto para instalação em residências quanto para condomínios e empresas.

    O que esperar da economia com a energia solar?

    Redução na conta de luz

    O uso de energia solar pode gerar uma redução de até 90% ou mais na conta de luz. Gostou? Sabe o melhor? A redução da conta de energia é imediata e, considerando essa economia, o valor de instalação do painel de energia solar pode ser recuperado em um período médio de quatro a seis anos (em alguns casos, até menos que isso).

    Vantagens adicionais

    Além da economia, a energia solar traz outros benefícios, como a valorização do imóvel para residências. Até como investimento, um sistema de energia solar traz muito mais retorno financeiro do que qualquer aplicação bancária.

    A energia solar, com certeza, é uma das melhores opções renováveis. Além dos benefícios ambientais, ela garante muita economia para você. Investir nela pode significar sua independência energética, afinal, você usará uma fonte de energia abundante. Quer saber mais sobre esse assunto? Entre em contato e fale com um de nossos consultores aqui! Estamos à disposição para atendê-lo!

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    12 thoughts on “Placa Solar Fotovoltaica: processo de fabricação e seus insumos

    1. Muito interessante, gostaria de conhecer uma fábrica pessoalmente e ver o processo ao vivo.
      Wladimir Saprudsky

      1. Olá Wladimir, obrigado por sua mensagem. Entre em contato conosco pelo WhatsApp (47) 9950 9012 ou clique aqui: https://bit.ly/3M9CUTF

    2. Ótima explicação!
      Dá para ter uma boa noção do processo de fabricação, vocês vendem o modulo pronto ou o kit para fabricação do modulo?

      1. Olá Carlos! Tudo bem? Nos trabalhamos com venda de sistemas completos. Desde materiais até sua instalação. Precisando entre em contato! Até mais!

    3. Boa noite, gostaria de a capacidade produtiva de placas solares por hora, ou por dia que as maquinas entregam? OBS: Agradeço se conseguir me responder isso, estou fazendo um trabalho a respeito.

      1. Olá Vinicius, obrigado por seu contato!
        Entre em contato conosco para que um de nossos especialistas possa analisar melhor sua dúvida e como podemos te ajudar.
        Nos chame pelo WhatsApp (47) 9950 9012 ou clique aqui: https://bit.ly/3M9CUTF

    4. Eu sou da área ambiental, gostaria de fabricar os painéis, é muito difícil, o custo para fabricação dos painéis são muito altos? A instalação eu penso somente em um segundo momento.

    5. Poderia colocar uma calculadora pra saber a quantidade de placa solar, usava esse site http://www.energiatotal..com.br.

      1. Olá Serafim, temos um simulador em nosso site. Você pode acessar ele por esse link:
        https://simulador.ecoaenergias.com.br/?utm_source=site&utm_medium=link-topo&utm_campaign=simulador-energia

        Aguardamos seu contato!

    6. Olá,
      Achei super interessante este trabalho.
      Eu gostaria de saber por gentileza se possivel obter o conjunto do material para a produção de paines solar e se for possivel obter uma estimativa do custo das maquinas de produção.

      Muito Grata pelo feedback.

      1. Olá Liseth, obrigado por sua mensagem.
        Nós aqui da Ecoa importamos as placas já prontas. Infelizmente não temos essa informação.

        Obrigado

    7. muito interessante, gostaria de conhecer uma fábrica para ver como esse processo funciona.

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