Quais são os componentes de um sistema solar fotovoltaico?

Para produzir energia a partir do sol, um sistema possui alguns componentes básicos. São eles:
– Painéis solares;
– Inversores fotovoltaico;
– Estrutura metálica de fixação das placas;
– Materiais elétricos, como cabos e disjuntores;
– Relógio bidirecional;
– Monitoramento via internet.
A ECOA Energias Renováveis vai te explicar qual é a função de cada um desses itens no
processo de geração de energia solar.

Os componentes de um sistema solar

Painéis solares

Um dos principais elementos que permitem a geração de energia solar são os painéis solares.
Eles são encontrados principalmente nos telhados das casas. Sua cor pode variar do azul ao
azul escuro, quase preto, devido ao material que é composto, como o Silício.

Inversores fotovoltaico

Os inversores são responsáveis por tornar compatível a energia elétrica produzida no interior
das placas solares com aquela usada na rede elétrica da sua concessionária local.
A função do inversor é transformar de contínua para alternada a corrente elétrica.
A expressão “on grid” quer dizer que o seu sistema solar estará conectado com a rede local. É
por isso que o sistema ECOA não precisa de baterias para armazenar a energia produzida, algo
que encarecia muito o sistema solar fotovoltaico.

Materiais elétricos

O sistema solar fotovoltaico possui elementos que ajudam a proteger e conservar o sistema,
garantindo maior segurança para seus equipamentos. Entre outros materiais, estão os cabos
que podem variar a bitola utilizada conforme o projeto, disjuntores de proteção das correntes
contínuas e alternadas, bem como conectores das placas.

Estruturas metálicas

As estruturas metálicas de sustentação das placas são feitas de alumínio, um material
extremamente resistente ao tempo, podendo ser utilizadas inclusive em locais com forte
presença de maresia ou oxidação. O mecanismo que fixa as estruturas na área onde serão
instaladas as placas é de aço inox 304, mantendo assim o padrão e a qualidade na vida útil dos
equipamentos.

Relógio bidirecional

O relógio de energia que temos em nossa casa mede apenas a quantidade de energia
consumida pela residência. Por isso, é necessário utilizar um relógio bidirecional, capaz de
medir não só a quantidade de energia consumida, mas também a exportada pelo sistema.

Monitoramento via internet

Um sistema solar ECOA permite que você confira em tempo real e de qualquer lugar a
quantidade de energia solar gerada e a situação do sistema. Tudo na palma da sua mão e
acessível em poucos cliques.

Conte com a ECOA e tenha seu sistema de Energia Solar!

A ECOA Energias Renováveis é uma empresa especializada em energia solar. Realizamos um
estudo sem compromisso do potencial de geração de energia solar fotovoltaica da sua casa.
Fale conosco e descubra como você pode reduzir o valor da sua conta de energia elétrica em
mais de 90%.

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Para produzir energia a partir do sol, um sistema possui alguns componentes básicos. São eles:
– Painéis solares;
– Inversores fotovoltaico;
– Estrutura metálica de fixação das placas;
– Materiais elétricos, como cabos e disjuntores;
– Relógio bidirecional;
– Monitoramento via internet.
A ECOA Energias Renováveis vai te explicar qual é a função de cada um desses itens no
processo de geração de energia solar.

Os componentes de um sistema solar

Painéis solares

Um dos principais elementos que permitem a geração de energia solar são os painéis solares.
Eles são encontrados principalmente nos telhados das casas. Sua cor pode variar do azul ao
azul escuro, quase preto, devido ao material que é composto, como o Silício.

Inversores fotovoltaico

Os inversores são responsáveis por tornar compatível a energia elétrica produzida no interior
das placas solares com aquela usada na rede elétrica da sua concessionária local.
A função do inversor é transformar de contínua para alternada a corrente elétrica.
A expressão “on grid” quer dizer que o seu sistema solar estará conectado com a rede local. É
por isso que o sistema ECOA não precisa de baterias para armazenar a energia produzida, algo
que encarecia muito o sistema solar fotovoltaico.

Materiais elétricos

O sistema solar fotovoltaico possui elementos que ajudam a proteger e conservar o sistema,
garantindo maior segurança para seus equipamentos. Entre outros materiais, estão os cabos
que podem variar a bitola utilizada conforme o projeto, disjuntores de proteção das correntes
contínuas e alternadas, bem como conectores das placas.

Estruturas metálicas

As estruturas metálicas de sustentação das placas são feitas de alumínio, um material
extremamente resistente ao tempo, podendo ser utilizadas inclusive em locais com forte
presença de maresia ou oxidação. O mecanismo que fixa as estruturas na área onde serão
instaladas as placas é de aço inox 304, mantendo assim o padrão e a qualidade na vida útil dos
equipamentos.

Relógio bidirecional

O relógio de energia que temos em nossa casa mede apenas a quantidade de energia
consumida pela residência. Por isso, é necessário utilizar um relógio bidirecional, capaz de
medir não só a quantidade de energia consumida, mas também a exportada pelo sistema.

Monitoramento via internet

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    Os maiores fabricantes de placas solares atuantes no mercado Brasileiro

    No nosso último post contamos um pouco sobre o processo de fabricação das placas solares e os seus insumos, você pode ler ele AQUI. Hoje vamos falar um pouco sobre o mercado e quem são os fabricantes mais atuantes.

    Os maiores fabricantes de módulos solares do mundo

    Para começar, apontar com toda a certeza os maiores fabricantes de módulos solares do mundo não é uma tarefa fácil. Hoje, diversas empresas terceirizam parte de sua produção, o que pode “confundir” um pouco os dados gerados. Às vezes, vemos empresas com remessas de módulos superiores ao número de produção, ou vice-versa. Além disso, outro desafio, é a divulgação ou não dos dados relatados pelas empresas do setor fotovoltaico.    

    Dito isso, vale ressaltar que a diferença entre os 10 primeiros colocados do ranking é modesta em relação ao 11º. O que nos permite concluir que a estimativa divulgada dos maiores fabricantes de 2018 está correta. Abaixo segue a lista. 

    Lista dos 10 maiores fabricantes de módulos solares do mundo de 2018 - Segundo a PV Tech.
    Lista dos 10 maiores fabricantes de módulos solares do mundo de 2018. Fonte: PV Tech.

    A posição do primeiro colocado não é questionada e nem é uma surpresa. A JinkoSolar ainda tem uma diferença modesta em relação a segunda colocada, JA Solar. Vale lembrar que a JA Solar em 2017 ocupava a 4ª posição do ranking, tendo uma melhora significativa.

    Fica nítido também a dominância do mercado asiático, principalmente o chinês, na fabricação de módulos fotovoltaicos. Destacamos que a Canadian Solar, apesar de ter o Canadá como país de origem, tem sua maior fabricação de módulos na China. Da lista, quem realmente aparece fora do mercado asiático é a First Solar, empresa americana.

    Fabricantes: Simule seu sistema de energia solar

    Domínio dos chineses na fabricação de painéis solares: entenda

    Nove entre as dez empresas citadas são de operação asiática. Ainda, a China representa cerca de 90% da fabricação de módulos solares fotovoltaicos. Mas, por qual motivo?

    A principal razão, além é claro de a China ser uma potência mundial econômica, é o próprio mercado chinês. Devido aos incentivos fiscais e competitividade no país, apenas fabricantes chineses fornecem para a China. Além disso, só a China consome aproximadamente 50% da produção global de módulos fotovoltaicos, atualmente.

    Então, podemos estimar que os fabricantes chineses continuarão dominando o mercado por pelo menos a próxima década.

    Market Share no Brasil

    Já falamos dos líderes mundiais de fabricantes de módulos fotovoltaico. Mas será que o mercado brasileiro é dominado pelos maiores do mundo?

    Para esta análise, separamos dados da pesquisa da Greener divulgados no começo de 2019, que mostram o Market Share de módulos fotovoltaico no Brasil. Os dados são referentes a importação somados a fabricação nacional.

    Participação no mercado brasileiro dos fabricantes de módulos fotovoltaicos. Fonte: pesquisa executada e divulgada pela Greener 2019/01.
    Gráfico 1: participação no mercado brasileiro dos fabricantes de módulos fotovoltaicos. Fonte: pesquisa executada e divulgada pela Greener 2019/01.

    Vemos uma dominância da Canadian Solar no mercado brasileiro. Uma parcela disso se deve ao fato da empresa ter fábrica de módulos fotovoltaicos no Brasil, o que a enquadra nos requisitos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, uma vez que atende preenche o conteúdo mínimo de nacionalização do produto.

    A Canadian em 2016 inaugurou em Sorocaba a maior fábrica de módulos fotovoltaicos do Brasil. A planta tem a capacidade de entregar anualmente cerca de 400 MW de módulos feitos no Brasil. A Ecoa Energias Renováveis já visitou a fábrica, confira AQUI.

    As cinco fabricantes que aparecerem nos dados da Greener como dominantes do mercado brasileiro, estão entre as oito maiores do mundo.

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    Capilaridade das empresas no Brasil

    Diferente do Market Share, que fala em quantidade de módulos quem domina o mercado, a capilaridade mostra a porcentagem das empresas que utilizam determinada marca do módulo. A seguir, apresentamos gráfico com os dados divulgados pela Greener:

    Capilaridade das empresas fabricantes de módulos fotovoltaicos. Fonte: pesquisa Greener 2019/01.
    Gráfico 2: capilaridade das empresas fabricantes de módulos fotovoltaicos. Fonte: pesquisa Greener 2019/01.

    Sem surpresas a Canadian Solar segue como sendo preferência na maioria das empresas do setor. A BYD que não aparece entre as cinco com maior participação do mercado, aparece em segundo lugar como escolha da maioria das empresas.

    “Isso se deve ao alto reconhecimento tecnológico que a BYD oferece ao seu público. A marca é renomada mundialmente e é líder na fabricação de carros elétricos no mundo. No Brasil, a BYD traz essa pegada mais tecnológica quando fornece módulos half-cell e vidro-vidro, por exemplo.” Explica Fábio Luciano Chaves, um dos acionista da Ecoa Energias Renováveis.

    Tendência do mercado para os próximos anos

    O mercado de energia solar fotovoltaica continua crescendo exponencialmente. Diversos fabricantes surgem para atender estas demandas. Porém, as empresas citadas neste post já são consolidadas e devem se manter por muito tempo entre os grandes nomes de fabricantes de módulos fotovoltaicos.

    “Do ponto de vista de tecnologia, atualmente os módulos solares fotovoltaicos são vistos como comodities e sofrem influência impactante com a variação do dólar. Atualmente a Ecoa Energias Renováveis comercializa em seus projetos marcas Tier 1, que representam maior confiabilidade no que diz respeito à saúde financeira das empresas que estão nessa lista.” Analisa André Krause, também acionista da Ecoa Energias Renováveis.

    Uma das conclusões divulgadas pela Greener no relatório 2019/01 é que “Apesar do forte crescimento da Geração Distribuída em 2018, a geração de energia elétrica proveniente de sistemas fotovoltaicos conectados à rede ainda representa menos de 0,3% da energia elétrica consumida no mercado cativo no Brasil. Dessa forma, é possível notar que ainda há espaço para forte crescimento do mercado.”

    Fontes:
    PV Maganize
    Portal Solar
    PV Tech
    G1
    Greener

    Continue lendo
    Módulos fotovoltaicos Tier 1: o que são, exemplos e sua importância

    Se você já se interessou por energia solar fotovoltaica pode ter se deparado com o termo Tier 1. Fornecedores de materiais e serviços de energia solar costumam ressaltar para seus clientes quando comercializam módulos fotovoltaicos de classificação Tier 1. Neste post vamos entender porque esta classificação é tão importante e o que ela efetivamente representa.

    Cenário em que surge a classificação Tier 1 de módulos fotovoltaicos

    Existem centenas de empresas fabricantes de módulos fotovoltaicos ao redor do mundo todo. A China ainda domina a fabricação de módulos com cerca de 90% do mercado, e não é para menos, visto que o próprio país consome cerca de 50% de sua fabricação.

    Como o mercado de energia solar fotovoltaica cresce de forma exponencial as empresas fabricantes dos insumos precisam acompanhar este crescimento. Com isso, diversas empresas surgem, algumas terceirizam boa parte de sua fabricação e então começa a ficar mais complicado separar empresas com boa reputação e estabilidade financeira das demais. 

    Neste cenário a Bloomberg New Energy Fincance (BloomberNEF) cria a classificação Tier 1 de módulos fotovoltaicos. A BloomeberNEF é uma das líderes no mundo em pesquisa sobre energia limpa, transporte avançado, indústria digital, materiais inovadores e commodities.

    Qual é o método utilizado para a classificação Tier 1?

    A BloomberNEF classifica os módulos fotovoltaicos com base em uma qualificação bancária. O principal critério é se o fabricante possui seus módulos utilizados em grandes projetos com financiamento aprovado do tipo non-recourse (do inglês, sem recurso). As informações aqui passadas foram retiradas do próprio documento da BloomberNEF com a metodologia utilizada, acesse clicando AQUI.

    Financiamentos non-recourse são aqueles em que a empresa financiada oferece em troca algum de seus ativos (imóveis ou até mesmo a própria planta de fabricação de módulos). Neste tipo de financiamento caso a empresa não honre seus pagamentos ao banco, o banco poderá apenas tomar os ativos dados como garantia e nada mais. Nesse sentido, estes financiamentos acabam sendo arriscados para as instituições bancárias e como consequência o critério para aprovação dos mesmos passa a ser bastante rigoroso.

    Então, para classificar módulos como Tier 1, o primeiro e principal critério é ter grandes projetos aprovados com financiamento non-recorse. A BloomberNEF mapeia ao redor do mundo projetos deste tipo e com potência instalada maior que 1,5MWp e analisa os módulos fotovoltaicos utilizados em cada um deles.

    O que é necessário para uma marca atingir classificação dos módulos como Tier 1?

    Depois de mapeado os projetos com potência superior a 1,5MWp e com financiamento non-recorse, os módulos fotovoltaicos ainda precisam respeitar outros critérios para conseguir a classificação Tier 1. Listamos aqui os principais:

    • Possuir marca própria, ou seja, não utilizar marca de terceiros;
    • Possuir fabricação própria de todos os componentes dos módulos;
    • Ter ao menos seis projetos diferentes com financiamento non-recourse aprovados por seis diferentes bancos (estes não podem ser bancos de desenvolvimento) nos últimos 2 anos.
    • Não ter entrado com pedido de falência, estar em insolvência ou ter tido grande inadimplência.

    A BloomberNEF também reserva o direito de alterar a qualquer momento os critérios de classificação da lista Tier 1.

    Exemplos de fabricantes com classificação Tier 1

    Para obter a lista completa, oficial e atualizada dos fabricantes com esta classificação é necessário enviar um e-mail para sales.bnef@bloomberg.net solicitando um orçamento. A lista não é divulgada abertamente e qualquer informação diferente disso, a própria BloomberNEF afirma que pode ser inverídica.

    O que acontece é que as próprias marcas usam como divulgação e propaganda a classificação obtida. Dentre elas podemos citar marcas de módulos fotovoltaicos que a Ecoa Energias Renóveis comercializa e que possuem classificação Tier 1, como: JA Solar, Canadian Solar e Chint/Astronergy.

    [rock-convert-pdf id=”7433″]

    Um módulo com classificação Tier 1 possui garantia de qualidade?

    Como já comentamos a classificação é feita apenas com relação a saúde financeira da marca. Não é feito nenhum teste de qualidade ou eficiência dos módulos fotovoltaicos para obter esta classificação.

    A própria BloomberNEF deixa isto claro e ainda indica que seja consultado empresas técnicas especialistas para assegurar a qualidade dos módulos. Algumas das indicações da BloomberNEF são: Edif ERA, ATA Renewables, Sgurr Energy, DNV GL, Black & Veatch, TUV, E3, STS Certified e entre outras.

    De maneira geral é possível concluir que um banco não aprovaria financiamentos do tipo non-recurse para projetos com produtos de qualidade ruim ou duvidosa. Mas, não se pode garantir, pois os critérios de aprovação de cada banco são particulares de cada um.

    Então, para assegurar a qualidade dos módulos fotovoltaicos com maior precisão é necessário buscar empresas com certificação neste sentido. Analisando por exemplo a certificação da TÜV Rheinland (umas das indicadas para garantir qualidade pela BloomberNEF), entre outras marcas, vemos os módulos da JA Solar, Canadian Solar e Chint/Astronergy certificados. Clicando no nome de cada marca você consegue verificar a ficha técnica e os certificados. Como comentamos, todas as três marcas citadas também possuem certificação Tier 1.

    [rock-convert-cta id=”8272″]

    Se a classificação Tier 1 não garante qualidade, qual é a importância de adquirir módulos fotovoltaicos com essa certificação?

    Lembre-se que você estará adquirindo um material que possui garantia do fabricante de eficiência de 80% em 25 anos! Se você comprar um sistema fotovoltaico hoje é importante ter a segurança que durante estes 25 anos a empresa fabricante não só ainda exista, como tenha boas condições financeiras.

    Além do mais, conforme comentamos, apesar de a classificação não garantir qualidade, dificilmente um banco aprovaria financiamentos arriscados com produtos de baixa qualidade. Mas, não deixe também de verificar os certificados de qualidade dos módulos fotovoltaicos que você está adquirindo.

    A Ecoa Energias Renováveis se preocupa com a qualidade e saúde financeira de seus fornecedores. Por isso, trabalhados com produtos Tier 1 e com certificados de qualidade. Entre em contato com a Ecoa Energias Renováveis para solicitar um orçamento.

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    Tracker (rastreador solar): vale a pena seguir o sol? Entenda as vantagens e desvantagens!

    Se você chegou até esse post já deve entender os conceitos básicos sobre energia solar fotovoltaica. Para garantir a melhor eficiência em um sistema fotovoltaico existe uma angulação ideal entre os módulos solares e a incidência da radiação solar. Como é conhecido, o Tracker, ainda gera algumas dúvidas.

    Mas se o Sol e a Terra alteram sua posição ao longo do dia, será que faz sentido ter um sistema fotovoltaico que acompanhe essas mudanças?

    Neste post abordaremos as vantagens e desvantagens sobre ter um sistema solar fotovoltaico com rastreador solar, também conhecido como Tracker.

    O que é um rastreador solar?

    Um Tracker é um dispositivo capaz de alterar a posição dos módulos solares ao longo do dia. Em suma, ele “segue” a posição do sol para garantir uma maior eficiência do sistema fotovoltaico, aumentando a captação da radiação solar.

    Estes dispositivos, com o passar dos anos e sua leve redução do custo, têm se tornado cada vez mais populares em usinas fotovoltaicas de grande porte.

    Nas imagens e vídeo abaixo você vê uma usina solar fotovoltaica com este tipo de dispositivo instalado. Esta usina é localizada no Chile e o projeto e instalação foi da Tritec-Intervento, empresa acionista da Ecoa Energias Renováveis.

    Foto 1: usina fotovoltaica da Tritec-Intervento no Chile. Fonte: acervo Ecoa Energias Renováveis.
    Foto 2: tracker em usina fotovoltaica da Tritec-Intervento no Chile. Fonte: acervo Ecoa Energias Renováveis.
    Vídeo 1: tracker em funcionamento em usina fotovoltaica no Chile da Tritec-Intervento. Fonte: acervo Ecoa Energias Renováveis.

    Quais os tipos de Tracker (rastreador solar) disponíveis no mercado?

    Os tipos de Tracker variam de acordo com a complexidade da operação e conforme diferentes opções de rotação. Geralmente, com base na rotação eles podem ser de dois tipos:

    1. Rotação em eixo único: a rotação é feita com base em um único eixo, que pode ser vertical, horizontal ou oblíquo.
    2. Rotação em dois eixos: além de se moverem ao longo do azimute, eles também seguem o ângulo de elevação do sol, conseguindo um rastreamento mais completo.
    Imagem 1: modelos de rotação de Tracker. Fonte: Valldoreix Green Power.

    Já com relação ao funcionamento, eles podem ser:

    1. Com base em sensores: registram a iluminação através de diversos sensores previamente alocados e se movem com base nisso. Normalmente, são mais precisos.
    2. Com base em data e tempo: é calculado por formulas a posição do sol e bom base nesta posição geográfica encontrada, o sistema envia comandos para que os módulos mudem de posição.
    3. Com base em sensores e em data e tempo: combinação dos dois tipos anteriores.
    Sensor Tracker solar
    Foto 3: foto de sensor em usina solar no Chile da Tritec-Intervento. Fonte: acervo Ecoa Energias Renováveis.

    Todavia, claro que quanto maior a complexidade do sistema de Tracker, mais custoso a solução será.

    Quais são as vantagens de ter um sistema fotovoltaico com Tracker?

    A principal vantagem destes dispositivos, como já mencionamos, é o ganho na eficiência do sistema. Portanto, análises teóricas apontam um ganho de até 57% em relação aos sistemas fixos.

    Já na prática, o ganho fica em torno de 25% para sistemas com rotação em um eixo só e chega até 40% para sistemas de rotação nos dois eixos.
    Assim, é importante destacar que esse ganho na eficiência varia não só com o modelo de Tracker utilizado. Existem, portanto, diversos fatores a serem considerados, como a localização geográfica do próprio sistema. No gráfico abaixo, por exemplo, vemos a diferença no ganho de energia produzida entre sistemas fixos ou com rotação. Em contrapartida, a área cinza corresponde a energia produzida por sistemas fixos, já a área verde corresponde ao ganho de energia de um sistema com rotação nos dois eixos.

    Imagem 2: gráfico com a curva de geração sistema móvel e fixo. Fonte: Valldoreix Green Power.

    Quando analisamos a curva verde da imagem acima, percebemos que além da produção de energia aumentar, existe uma melhora na potência entregue ao longo do dia. Já nas primeiras horas do dia conseguimos perceber que o sistema fica próximo a potência máxima e se mantém ao longo do dia. Do contrário, a curva cinza apresenta o pico de potência apenas nas horas próximas ao meio dia.

    Quais são as desvantagens de ter um sistema fotovoltaico com Tracker?

    A principal desvantagem de um sistema com Tracker ainda é o custo. Por isso, fizemos uma comparação financeira de um sistema com potência instalada aproximada de 1 MWp considerando estrutura fixa e estrutura móvel. Nesta comparação tivemos um aumento de custo no sistema com Tracker entre 20% a 40% em relação a estrutura fixa. A variação depende do modelo e fabricante do sistema móvel. 

    Outro fator que pode ser uma desvantagem é a área necessária para instalação no terreno. De acordo com os fabricantes de Tracker, sistemas fotovoltaicos móveis, tem uma taxa de ocupação do terreno de 30% a 50% aproximadamente.

    Trazendo uma outra perspectiva, na nossa experiência em dimensionamento, um sistema de 1 MWp por exemplo, seria necessário um terreno com área aproximada de 1,8 ha a 2 ha para um sistema fotovoltaico móvel. No entanto, para um sistema fixo, considerando também 1 MWp, essa relação cai de 1 para 1. 

    Outro ponto importante é com relação a manutenção e operação. Apesar de que com o avanço da tecnologia os sistemas móveis têm se tornado cada vez mais confiáveis, sempre será necessária uma manutenção e cuidado especial a mais para sistemas móveis com relação aos fixos. Ainda assim, sistemas fixos são mais resistentes a intempéries.  

    Por fim, lembramos que os cuidados durante a instalação de um sistema móvel são maiores. Há uma maior quantidade de cabeamento, por exemplo.

    Simule seu sistema de energia solar

    Garantias do sistema de Tracker (rastreador solar)

    Em geral, de acordo com os fabricantes, a garantia da estrutura do Tracker é em torno de 10 anos. Com relação a proteção galvânica a garantia fica em torno de 25 anos. Sistemas de automação e acionamento normalmente possuem garantia de 5 anos. Lembrando que existem variações de acordo com cada fabricante.

    A garantia também deve ser consultada e confirmada com o fornecedor em questão conforme cada projeto orçado. Podem existir questões particulares que podem alterar a garantia dos equipamentos.

    Meu sistema fotovoltaico precisa de Tracker? Qual modelo?

    Para começar, dificilmente é viável um sistema fotovoltaico de baixa potência instalada utilizar Tracker. A relação custo benefício geralmente não vale a pena. Por isso, se você pensa em gerar energia para sua residência, por exemplo, vale a pena investir em um sistema fixo.

    Da mesma forma, se você pretende instalar seu sistema diretamente em um telhado, provavelmente não será viável um sistema móvel. Já que, a estrutura fixa para sistemas em telhados possui um custo baixo em relação aos sistemas de solo. Então, geralmente o ganho da eficiência do Tracker neste caso não compensa o custo e complicações da estrutura que seria necessária adaptar.

    Nesse sentido, outro ponto de atenção é que é mais fácil viabilizar um sistema de Tracker quando o terreno disponível é de grande dimensão com relação a área que o sistema dimensionando irá ocupar. Lembre-se que a taxa de ocupação do terreno de um sistema móvel é maior do que a de um fixo.

    Por isso, os sistemas móveis comumente são utilizados em usinas de solo de grande porte e em terrenos com boa área disponível.

    Com relação ao modelo de Tracker, quanto mais complexo e preciso, mais custoso é o equipamento. Assim, quanto mais perto da linha do Equador for a posição geográfica do sistema fotovoltaico a ser instalado, menos complexo possivelmente será o Tracker. Isso, porque a angulação dos raios solares nestes locais possuem menor variação, e alto índice de radiação solar. Então, usinas de solo nestes locais, podem ser atendidas com Tracker de rotação de um eixo só, que já terão resultados satisfatórios. 

    Por fim, lembramos que o sistema móvel não é viável em locais onde é comum a presença de neve em partes do ano. Ou então, em locais suscetíveis a fortes intempéries.

    Conclusão

    É importante destacar que todas as informações aqui expostas são análises generalistas. Dessa maneira, todo sistema fotovoltaico de qualquer porte deve ser dimensionado por um especialista. Um profissional habilitado e experiente poderá verificar e concluir com maior precisão as vantagens e desvantagens de utilizar um sistema de Tracker no caso do seu projeto fotovoltaico.

    Contudo, ainda existem diversas questões a serem analisadas aqui não levantadas, como: valor do kWh, políticas de incentivos governamentais, custo do terreno de implantação do sistema e entre outras. Visto que, cada projeto fotovoltaico deve ser tratado como único e inúmeros pontos são relevantes em um dimensionamento. Se você pensa em gerar energia a partir do sol, entre em contato com nossos especialista por AQUI.

    Continue lendo
    Como funciona o sistema fotovoltaico on-grid (conectado à rede)

    No sistema On grid, os módulos fotovoltaicos fazem a conversão direta da luz solar para eletricidade. Esses painéis solares (fotovoltaicos) são conectados em um inversorque transforma a energia elétrica oriunda dos painéis fotovoltaicos para o padrão da rede (corrente alternada).

    A partir do inversor,a energia vai então para o quadro de luz e será distribuída para o estabelecimento e todos seus utensílios e eletrodomésticos. Sendo assim, os equipamentos passam a utilizar energia gerada pelo sistema fotovoltaico, acarretando em uma redução do consumo da distribuidora e consequente redução do valor pago na conta de luz, podendo chegar em até 90% de economia!

    Todo excedente de energia gerada pelo sistema, medido pelo relógio bidirecional, vai para a rede da distribuidora e gera créditos para o próprio estabelecimento (válidos por até 60 meses), ou podendo abater o consumo em outro local de sua escolha. Para isso, basta que a conta de energia do imóvel esteja no mesmo nome ou CPF/CNPJ e faça parte da mesma concessionária de energia.

    Quer saber mais ou esclarecer dúvidas? Deixa uma mensagem ou fale com um de nossos consultores por aqui. Estamos à disposição para atender você!

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