Tarifa Branca: o que é, quem pode aderir e quando é vantagem!
A Tarifa Branca é um dos
principais assuntos do começo deste ano no segmento de energia. Isto porque,
conforme já previsto na Resolução
Normativa nº 733/2016, a partir de 1º janeiro de 2020 todas as unidades
consumidoras enquadradas na resolução passaram a ter o direito de escolher
aderir à modalidade tarifária horária branca.
Neste post, iremos explicar como funciona a Tarifa Branca e dar informações para que você analise se esta opção de modelo tarifário faz sentido em sua residência, comércio ou indústria.
O que é a Tarifa Branca?
A Tarifa Branca é, em suma, uma opção de modelo tarifário. Ou seja, é uma maneira diferente da convencional de se pagar pela energia. Neste modelo tarifário, o preço que pagamos pela energia varia conforme determinados horários. Assim, nos dias úteis, são cobrados três valores diferentes de tarifa, denominados horário de:
Ponta: tarifa mais elevada.
Intermediário: tarifa de valor intermediário.
Fora Ponta: tarifa de valor menor.
Já nos fins de semana e feriados
nacionais, o valor é sempre da tarifa Fora
de Ponta.
Qual a diferença entra a Tarifa Branca e a Convencional?
Enquanto a Tarifa Branca varia conforme horários pré-determinados, a Tarifa Convencional possui um preço fixo independente do horário do dia. No gráfico abaixo mostramos o comportamento do preço tarifário para a Tarifa Branca e para a Tarifa Convencional em um dia útil. As preços e horários são com base na distribuidora de energia Celesc de Santa Catarina. Sendo assim, estes podem ter variações de estado para estado. Consulte os valores e horários do seu estado acessando o site da ANEEL AQUI.
Gráfico 01: comportamento do preço tarifário para a Tarifa Branca e para a Tarifa Convencional em um dia útil.
O que mudou em 1º de janeiro de 2020?
Até ano passado apenas unidades
consumidoras com média anual de consumo mensal superior a 250 kW/h poderiam
solicitar aderir a Tarifa Branca. A partir de 1º de janeiro de 2020 todas as
unidades atendidas em baixa tensão passaram a ter este direito, com algumas
exceções conforme descrito no próximo tópico.
Qual consumidor pode aderir?
Podem aderir à Tarifa Branca os consumidores de baixa tensão
do grupo B ou do grupo A com tarifa do grupo B. As classes destes grupos são:
B1: Residencial.
B2: Rural.
B3: Industrial, Comércio, Serviços e outras atividades, Serviço Público, Poder Público e Consumo Próprio.
Em contrapartida, existem as exceções que são: baixa renda da classe residencial, iluminação pública ou as unidades consumidoras que façam uso do sistema de pré-pagamento, estas não podem solicitar adesão a este modelo tarifário.
Na sua fatura de energia você encontra a qual grupo pertence. A informação fica na campo “Grupo de Tensão”, conforme indicado num exemplo de fatura abaixo.
Quais seus
benefícios?
Como a rede elétrica é dimensionada com
base no consumo energético do horário de ponta, quando aumentamos ainda mais o
consumo neste horário, a consequência é a necessidade de melhorias da rede e da
capacidade instalada.
Em conclusão, para incentivar o consumo de energia elétrica fora ponta foi criada a Tarifa Branca. Com ela, se o consumidor centralizar seu consumo no período fora ponta, pode reduzir gastos na fatura de energia e ainda ajudar a retardar investimentos na capacidade instalada da rede elétrica.
Como saber quando é melhor optar pela Tarifa Branca?
O ideal é verificar se é possível deslocar grande parte do seu consumo de energia elétrica para o horário fora de ponta. Lembrando que existem pequenas variações de estado para estado sobre quais horários são considerados fora ponta, já que em Santa Catarina é considerado fora ponta o horário entre 22:30h até 17:30h.
Alguns estabelecimentos já concentram seu consumo em horário fora ponta, como no caso da maioria dos comércios, pois o seu horário de funcionamento já é no período fora ponta. Todavia, cada caso deve ser analisado com cuidado.
Se por exemplo, o comércio ou a indústria em questão, depende do uso de equipamentos que não podem ser desligados, deve-se analisar qual o consumo destes equipamentos e se a mudança do modelo tarifário realmente vale a pena. Se acaso existam equipamentos que ligam esporadicamente, uma solução para aderir a Tarifa Branca seria concentrar o funcionamento destes aparelhos, se possível, no horário fora ponta.
Portanto, é importante ter a consciência que mudando para a Tarifa Branca o controle com seus gastos de energia deve ser maior. Afinal, se não houver controle, você pode acabar consumindo muita energia no horário de ponta e ao invés de diminuir a fatura de energia irá aumentar.
Como solicitar mudança para a Tarifa Branca
Se você é um consumidor de baixa
tensão enquadrado nos subgrupos B1, B2, ou B3 ou então pertence ao grupo A, com
cobrança conforme grupo B, pode solicitar mudança no modelo tarifário
comparecendo nos postos de atendimento da concessionária que atende sua região.
A solicitação deve ser feita pelo titular da unidade consumidora.
No entanto, a distribuidora de energia tem o prazo de 30 dias para atender a solicitação no caso de unidades consumidoras já existentes e para nova ligação o prazo máximo é de 5 dias em área urbana e 10 dias em área rural.
Assim sendo, se o consumidor desejar retornar ao modelo convencional de tarifa, a distribuidora tem um prazo de 30 dias para atender à solicitação. Contudo, se após retorno ao modelo convencional, quiser retornar novamente ao modelo de Tarifa Branca, o prazo de adesão passa a ser de 180 dias.
Sob o mesmo ponto de vista, outro ponto de atenção é com relação ao relógio medidor. Para aderir à Tarifa Branca será necessária a troca do relógio medidor por um que meça o consumo de hora em hora. Os custos para a troca do medidor e instalação é por conta da concessionária. No entanto, se o ramal de entrada possuir qualquer irregularidade com as normas vigentes, a adequação deste ramal é por conta do consumidor.
Se acaso, o consumidor ainda deseje um medidor com maiores funcionalidades do que o necessário, a diferença de preço entre os equipamentos também fica por conta do consumidor.
Como posso diminuir ainda mais minha conta de energia?
Se seu objetivo é realmente diminuir gastos com energia elétrica a solução é começar a gerar sua própria energia. Você pode fazer isso escolhendo investir em um sistema solar fotovoltaico para sua residência, comércio ou indústria. Dessa maneira, redução do consumo de energia pode chegar a até 95%!
Se quiser saber mais sobre o assunto, baixe nosso e-Book ‘Energia Solar Fotovoltaica para Iniciantes’. Nele explicamos tudo que você precisa saber para começar a gerar sua própria energia a partir do sol!
Se acaso prefira, entre em contato por AQUI com um especialista da Ecoa Energias Renováveis, ele irá te atender, explicar como funciona e fazer um orçamento sem compromisso.
Posso ter um sistema fotovoltaico e aderir a Tarifa Branca de energia?
Sim, é possível! O procedimento é exatamente o mesmo para um consumidor com sistema solar fotovoltaico. Você deve comparecer nos postos de atendimento da distribuidora de energia e solicitar a troca do modelo tarifário. Assim a concessionária terá 30 dias para fazer a adesão e realizar a troca do medidor para um medidor que além de medir a energia injetada, medirá o consumo de energia hora em hora.
A Tarifa Branca é um dos
principais assuntos do começo deste ano no segmento de energia. Isto porque,
conforme já previsto na Resolução
Normativa nº 733/2016, a partir de 1º janeiro de 2020 todas as unidades
consumidoras enquadradas na resolução passaram a ter o direito de escolher
aderir à modalidade tarifária horária branca.
Neste post, iremos explicar como funciona a Tarifa Branca e dar informações para que você analise se esta opção de modelo tarifário faz sentido em sua residência, comércio ou indústria.
O que é a Tarifa Branca?
A Tarifa Branca é, em suma, uma opção de modelo tarifário. Ou seja, é uma maneira diferente da convencional de se pagar pela energia. Neste modelo tarifário, o preço que pagamos pela energia varia conforme determinados horários. Assim, nos dias úteis, são cobrados três valores diferentes de tarifa, denominados horário de:
Ponta: tarifa mais elevada.
Intermediário: tarifa de valor intermediário.
Fora Ponta: tarifa de valor menor.
Já nos fins de semana e feriados
nacionais, o valor é sempre da tarifa Fora
de Ponta.
Qual a diferença entra a Tarifa Branca e a Convencional?
Enquanto a Tarifa Branca varia conforme horários pré-determinados, a Tarifa Convencional possui um preço fixo independente do horário do dia. No gráfico abaixo mostramos o comportamento do preço tarifário para a Tarifa Branca e para a Tarifa Convencional em um dia útil. As preços e horários são com base na distribuidora de energia Celesc de Santa Catarina. Sendo assim, estes podem ter variações de estado para estado. Consulte os valores e horários do seu estado acessando o site da ANEEL AQUI.
Gráfico 01: comportamento do preço tarifário para a Tarifa Branca e para a Tarifa Convencional em um dia útil.
O que mudou em 1º de janeiro de 2020?
Até ano passado apenas unidades
consumidoras com média anual de consumo mensal superior a 250 kW/h poderiam
solicitar aderir a Tarifa Branca. A partir de 1º de janeiro de 2020 todas as
unidades atendidas em baixa tensão passaram a ter este direito, com algumas
exceções conforme descrito no próximo tópico.
Qual consumidor pode aderir?
Podem aderir à Tarifa Branca os consumidores de baixa tensão
do grupo B ou do grupo A com tarifa do grupo B. As classes destes grupos são:
B1: Residencial.
B2: Rural.
B3: Industrial, Comércio, Serviços e outras atividades, Serviço Público, Poder Público e Consumo Próprio.
Em contrapartida, existem as exceções que são: baixa renda da classe residencial, iluminação pública ou as unidades consumidoras que façam uso do sistema de pré-pagamento, estas não podem solicitar adesão a este modelo tarifário.
Na sua fatura de energia você encontra a qual grupo pertence. A informação fica na campo “Grupo de Tensão”, conforme indicado num exemplo de fatura abaixo.
Quais seus
benefícios?
Como a rede elétrica é dimensionada com
base no consumo energético do horário de ponta, quando aumentamos ainda mais o
consumo neste horário, a consequência é a necessidade de melhorias da rede e da
capacidade instalada.
Em conclusão, para incentivar o consumo de energia elétrica fora ponta foi criada a Tarifa Branca. Com ela, se o consumidor centralizar seu consumo no período fora ponta, pode reduzir gastos na fatura de energia e ainda ajudar a retardar investimentos na capacidade instalada da rede elétrica.
Como saber quando é melhor optar pela Tarifa Branca?
O ideal é verificar se é possível deslocar grande parte do seu consumo de energia elétrica para o horário fora de ponta. Lembrando que existem pequenas variações de estado para estado sobre quais horários são considerados fora ponta, já que em Santa Catarina é considerado fora ponta o horário entre 22:30h até 17:30h.
Alguns estabelecimentos já concentram seu consumo em horário fora ponta, como no caso da maioria dos comércios, pois o seu horário de funcionamento já é no período fora ponta. Todavia, cada caso deve ser analisado com cuidado.
Se por exemplo, o comércio ou a indústria em questão, depende do uso de equipamentos que não podem ser desligados, deve-se analisar qual o consumo destes equipamentos e se a mudança do modelo tarifário realmente vale a pena. Se acaso existam equipamentos que ligam esporadicamente, uma solução para aderir a Tarifa Branca seria concentrar o funcionamento destes aparelhos, se possível, no horário fora ponta.
Portanto, é importante ter a consciência que mudando para a Tarifa Branca o controle com seus gastos de energia deve ser maior. Afinal, se não houver controle, você pode acabar consumindo muita energia no horário de ponta e ao invés de diminuir a fatura de energia irá aumentar.
Como solicitar mudança para a Tarifa Branca
Se você é um consumidor de baixa
tensão enquadrado nos subgrupos B1, B2, ou B3 ou então pertence ao grupo A, com
cobrança conforme grupo B, pode solicitar mudança no modelo tarifário
comparecendo nos postos de atendimento da concessionária que atende sua região.
A solicitação deve ser feita pelo titular da unidade consumidora.
No entanto, a distribuidora de energia tem o prazo de 30 dias para atender a solicitação no caso de unidades consumidoras já existentes e para nova ligação o prazo máximo é de 5 dias em área urbana e 10 dias em área rural.
Assim sendo, se o consumidor desejar retornar ao modelo convencional de tarifa, a distribuidora tem um prazo de 30 dias para atender à solicitação. Contudo, se após retorno ao modelo convencional, quiser retornar novamente ao modelo de Tarifa Branca, o prazo de adesão passa a ser de 180 dias.
Sob o mesmo ponto de vista, outro ponto de atenção é com relação ao relógio medidor. Para aderir à Tarifa Branca será necessária a troca do relógio medidor por um que meça o consumo de hora em hora. Os custos para a troca do medidor e instalação é por conta da concessionária. No entanto, se o ramal de entrada possuir qualquer irregularidade com as normas vigentes, a adequação deste ramal é por conta do consumidor.
Se acaso, o consumidor ainda deseje um medidor com maiores funcionalidades do que o necessário, a diferença de preço entre os equipamentos também fica por conta do consumidor.
Como posso diminuir ainda mais minha conta de energia?
Se seu objetivo é realmente diminuir gastos com energia elétrica a solução é começar a gerar sua própria energia. Você pode fazer isso escolhendo investir em um sistema solar fotovoltaico para sua residência, comércio ou indústria. Dessa maneira, redução do consumo de energia pode chegar a até 95%!
Se quiser saber mais sobre o assunto, baixe nosso e-Book ‘Energia Solar Fotovoltaica para Iniciantes’. Nele explicamos tudo que você precisa saber para começar a gerar sua própria energia a partir do sol!
Se acaso prefira, entre em contato por AQUI com um especialista da Ecoa Energias Renováveis, ele irá te atender, explicar como funciona e fazer um orçamento sem compromisso.
Posso ter um sistema fotovoltaico e aderir a Tarifa Branca de energia?
Sim, é possível! O procedimento é exatamente o mesmo para um consumidor com sistema solar fotovoltaico. Você deve comparecer nos postos de atendimento da distribuidora de energia e solicitar a troca do modelo tarifário. Assim a concessionária terá 30 dias para fazer a adesão e realizar a troca do medidor para um medidor que além de medir a energia injetada, medirá o consumo de energia hora em hora.
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Energia solar fotovoltaica 2021: expectativa e projeções
No fim do ano passado mostramos para vocês os dados gerais do ano de 2020 no setor de energia solar fotovoltaica. Vimos que, mesmo diante da situação vivida na pandemia, o setor alcançou o crescimento em potência instalada esperado para a geração centralizada (GC), ultrapassando a marca de 3 GW.
Já na geração distribuída (GD), apesar de ficar abaixo da expectativa de crescimento estimada num cenário sem pandemia, ainda assim cresceu 116%, totalizando 4,377 GW de potência instalada. Veja a análise completa de 2020 no nosso post Crescimento da energia solar fotovoltaica em 2020: expectativa x realidade.
Hoje vamos trazer as expectativas do mercado fotovoltaico para o ano de 2021.
Crescimento em potência instalada da energia fotovoltaica esperada para 2021
De acordo com as estimativas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) o ano de 2021 trará um acréscimo de 5,09 GW em potência instalada de energia solar fotovoltaica no Brasil. Isto representa um aumento de 68% em relação ao acumulado até o fim de 2020.
A geração distribuída, aquela que contempla sistemas de até 5 MW localizados próximos ou junta a unidade consumidora, devem representar a maior fatia deste crescimento. A projeção é que a GD cresça 90% passando de 4,4 GW para 8,3 GW.
Enquanto a geração centralizada, formada pelas grandes usinas, deve crescer cerca de 37%, passando de 3,1 GW para 4,2 GW.
No gráfico abaixo é representado o crescimento da fonte solar fotovoltaica no país nos últimos anos e a projeção conforme dados da ABSOLAR para o ano de 2021.
Geração de emprego e investimentos no setor fotovoltaico para 2021
Enquanto o ano de 2020 gerou cerca de 86 mil novos empregos no Brasil no setor solar fotovoltaico, a estimativa da ABSOLAR é que 2021 traga 147 mil novos empregos. Destes, cerca de 118 mil novas vagas serão na geração distribuída.
Em 2020 o setor fotovoltaico bateu recorde de investimentos com R$ 13 bilhões já somando geração distribuída e centralizada. A expectativa é que durante este ano de 2021 seja investida a quantia de R$ 22,6 bilhões ao redor do país, R$ 17,2 bilhões destinados à geração distribuída.
Outro dado interessante projetado pela ABSOLAR e divulgado pelo Portal Solar é o aumento líquido na arrecadação gerada pelo setor fotovoltaico no país para os governos federal, estaduais e municipais, estimado em mais de R$ 6,7 bilhões para este ano. Na estimativa é incluída a quantia que os consumidores economizarão na fatura de energia, mostrando assim a importância do setor para o poder público.
Expectativa de crescimento grandes players do mercado de energia fotovoltaica
Enquanto no Brasil é estimado um aumento de quase 5 GW em potência instalada para o ano de 2021, a China, líder no mercado, deve crescer cerca de 42 a 48 GW em potência instalada de acordo com análise realizada pela consultoria Asia Europe Clean Energy Advisory (AECEA).
Quando olhamos os dados dos fabricantes de equipamento fotovoltaicos também percebemos o aquecimento do mercado. A exemplo, a grande fabricante global de módulos fotovoltaicos BYD anunciou um aumento de 100% na capacidade produtiva da fabrica em Campinas, São Paulo durante o segundo semestre de 2020 e começo deste ano.
Hoje apenas 5% dos módulos fotovoltaicos utilizados no Brasil são de fabricação nacional. A notícia da BYD mostra que o país tem capacidade para ampliar a produção de insumos para o setor.
Revisão do regulamento da geração distribuída deve ocorrer em 2021
A Resolução Normativa nº 482 da ANEEL estabelece as condições gerais para a microgeração e a minigeração de energia por fontes renováveis, incluindo a solar fotovoltaica. Ela permitiu que os consumidores gerassem sua própria energia e pudessem injetar o excedente da energia na rede elétrica, criando o sistema de compensação de créditos.
A alteração e revisão desta resolução já era prevista para o ano de 2019, falamos sobre as possíveis alterações na época neste post. Devido à forte pressão dos envolvidos no setor fotovoltaico (poder público e privado) o prazo para esta revisão foi se estendendo. No entanto, conforme movimento do setor, a revisão da resolução deve acontecer neste ano de 2021.
É possível que alguns incentivos para produtores de energia sejam reduzidos com a revisão da Resolução Normativa nº 482. Cabe aos envolvidos no setor acompanharem o andamento e as publicações e pressionarem para que a revisão da resolução seja positiva para o setor.
O que sabemos é que para quem já produz sua própria energia terá seus benefícios mantidos conforme atual resolução.
Por isso, salientamos a importância de aproveitar o aquecimento do mercado e investir em fontes renováveis de energia antes da revisão da resolução. A Ecoa Energias Renováveis é especialista em ajudar empresas e consumidores a encontrar o melhor projeto de geração solar fotovoltaica conforme sua realidade. Entre em contato com nossos engenheiros clicando AQUI.
Consumidor que se preocupa com a fatura de luz tem muito para aproveitar com a energia solar. Com a chegada da estação mais quente do ano, os dias ficam mais longos, e isso quer dizer mais energia sendo produzida.
O potencial do Brasil em relação à energia solar é impressionante. Comparado à Alemanha, por exemplo, o local com menor potencial no Brasil possui um nível de insolação quase idêntico ao de maior potencial do país europeu.
Usamos aqui na empresa como referência o norte de SC em comparação com a melhor posição de geração de energia alemã. Nesse cenário a diferença é de 35%. Ou seja, o norte de SC é 35% melhor que o melhor lugar alemão.
Isso mostra que a energia solar é um investimento certo em nosso país.
E toda essa capacidade de geração de energia vem à tona principalmente no verão. Com dias mais longos, os painéis recebem iluminação natural por mais tempo, possibilitando maior geração de energia.
Esses fatores somados às condições favoráveis de geração fazem com que o verão seja uma estação em que a produção de energia solar é maior do que o consumo.
Gerando mais do que consome, o consumidor consegue acumular créditos com a concessionária de energia, que pode utilizar em períodos que o consumo for maior durante o ano – como no inverno – e economizar ainda mais na fatura.
E então, se interessou pelos benefícios da energia solar? Que tal começar a economizar na sua conta de luz agora mesmo? Entre em contato com a Ecoa Energias Renováveis e saiba como ter o sistema em sua casa ou empresa!
Cuidados ao contratar uma empresa de energia solar fotovoltaica
De acordo com as estimativas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o ano de 2021 trará um acréscimo de 5,09 GW em potência instalada de energia solar fotovoltaica no Brasil. Isto representa um aumento de 68% em relação ao acumulado até o fim de 2020.
Junto a este crescimento exponencial, em especial no Brasil nos últimos cinco anos, o país somou mais de 20 mil empresas atuando no setor de energia solar.
Se de um lado o número de empresas ajuda a incentivar e fomentar o desenvolvimento do setor, novas tecnologias e inovações, de outro vemos uma quantidade considerável de empresas despreparadas.
Um sistema de energia solar fotovoltaica possui vida útil de mais de 30 anos. Nessa perspectiva, como o consumidor pode garantir que ao escolher uma empresa de energia solar fotovoltaica para adquirir seu sistema, ele tenha confiabilidade em um pós-venda? A empresa existirá daqui a 30 anos? A expectativa de geração do sistema será atingida?
Sabemos que não temos como ter 100% de certeza sobre essas respostas, mas existem fatores que o consumidor pode analisar para evitar ao máximo dores de cabeça principalmente no curto e médio prazo.
A importância de escolher uma empresa de energia solar fotovoltaica séria e confiável
Você já deve ter visto diversas imagens de módulos fotovoltaicos danificados devido a queda de estruturas que não suportaram eventos climáticos ou até mesmo seu peso próprio. O Canal Solar mantém uma página em que acompanha especificamente estes casos ao redor do Brasil.
Estas situações possuem erros sérios de dimensionamento e/ou falta de análise técnica do telhado antes da instalação do sistema. Apesar destas situações vincularem com mais força em mídias devido a sua gravidade, queremos destacar que além disso existem erros de execução e dimensionamento ocultos para leigos. Estes erros podem demorar a aparecer e quando aparecem geram uma enorme dor de cabeça e grandes riscos a integridade dos equipamentos e seu meio.
A Ecoa Energias Renováveis já foi acionada diversas vezes para verificar e corrigir sistemas fotovoltaicos já instalados por outras empresas. Abaixo mostramos algumas imagens de um laudo feito pela Ecoa Energias Renováveis sobre uma usina sola fotovoltaica flutuante instalada em Tibagi/PR.
Após levantamento dos pontos críticos, a Ecoa Energias Renováveis foi contrata pelo dono da usina e reparou todos os pontos necessários.
Vemos que alguns dos itens apontados não são aparentes para leigos no assunto. Por isso a importância de garantir a confiabilidade da empresa contratada para executar seu sistema fotovoltaico.
7 Dicas práticas para escolher a empresa certa para contratar seu sistema solar fotovoltaico
1. Experiência e histórico da empresa
Sabemos que toda empresa precisa começar por algum lugar. Mas principalmente se seu sistema se trata de um projeto mais robusto como um comercial, industrial, usinas de solo, entre outros, mais do que nunca é importante escolher empresas experientes no assunto.
Quantos projetos de grande porte a empresa possui? Quantos clientes atendidos? São perguntas essenciais neste momento. Questione também quais são os clientes atendidos de grande porte. Se a empresa possui boa experiência, com certeza terá atendido outras empresas já conhecidas na sua região.
Existem outras formas que você pode validar algumas destas informações, como o site do Portal Solar na aba “empresas”.
2. Fale com clientes atendidos pela empresa de energia solar fotovoltaica
Toda empresa tem “na manga” clientes que sabem que são satisfeitos com o atendimento para repassar o telefone para outros clientes quando pedem referência. É um bom passo ligar para estes contatos. Mas lembre-se que quem passou estes contatos foi a própria empresa que você solicitou, então para garantir, vá um pouco mais além.
Veja no site ou nas redes sociais os clientes (pessoas jurídicas) que a empresa que você está contratando o projeto já atendeu e tente entrar em contato com eles.
3. Integrador ou EPC?
Existem dois principais modelos de negócios que empresas do setor atuam. Os integradores fotovoltaicos são aqueles que basicamente fazem a ligação entre as distribuidoras de equipamentos fotovoltaicos e os clientes interessados na tecnologia. Geralmente eles fornecem os materiais (adquiridos de uma distribuidora), projeto e a instalação do sistema solar fotovoltaico.
Já uma empresa que trabalha no modelo EPC (sigla do inglês: engenharia, compras, construção) além de fornecer o projeto e instalação, adquiri os materiais diretamente com os fabricantes, sem passar por uma distribuição.
A diferença básica entre os modelos é na aquisição de materiais. Uma empresa de energia solar fotovoltaica atuante no modelo EPC precisa ter um setor de compras e importação. O porte destas empresas geralmente é mais robusto do que a de integradores.
Mas o que isso muda para o consumidor? Existem uma tendência de empresas no modelo EPC possuírem uma estrutura mais completa para atendimento ao cliente final. Principalmente quando se trata de projetos de grande porte, empresas EPC podem negociar importação direta de equipamentos fotovoltaicos para o projeto negociado em especifico.
Para sistemas de pequeno porte, não vemos tanta diferença em relação aos dois modelos de negócios citados aqui. O importante é que, independentemente do tamanho do sistema, se você não é do setor fotovoltaico, não compre apenas kits de sistemas prontos e contrate um eletricista para fazer a instalação. Os riscos nestes casos são enormes e você pode ter problemas não só na instalação, como na homologação na concessionária, já que é necessário também um responsável técnico pelo sistema.
4. Quadro técnico e departamentos específicos por área
Questione a empresa sobre a presença de pessoas capacitadas tecnicamente no seu quadro de funcionários. Verifique se existem engenheiros eletricistas, engenheiros de energias e outras áreas técnicas que podem ser necessárias para seu projeto. No caso de usinas de grande porte, podem existir obras civis e ser necessário a presença também de um engenheiro civil.
Então, de acordo com o porte do seu projeto, questione os responsáveis técnicos. Se necessário, exija comprovação solicitando o currículo dos funcionários que atuarão no projeto e registro no sistema CONFEA.
Verifique também quantidade de departamentos da empresa. Vemos muitas empresas onde uma pessoa só acumula funções de diferentes áreas. Uma maneira prática de fazer isso é solicitar uma visita a sede da empresa. Afinal, lembre-se que você está adquirindo um sistema de vida útil de mais de 30 anos e não existe nenhum mal em querer conhecer a empresa que deve estar com você ao longo destes anos.
5. Observe a qualidade dos equipamentos
Hoje existem uma infinidade de modelos e marcas de inversores, módulos fotovoltaicos e estruturas no mercado. É importante que os equipamentos tenham certificação do INMETRO, certificados de qualidade, e para módulos, classificação TIER 1 (veja mais sobre essa classificação no nosso post AQUI).
Você também pode verificar estes selos diretamente no equipamento, geralmente nos módulos eles ficam no seu verso. Abaixo vemos um exemplo de módulo fotovoltaico adquirido pela Ecoa Energias Renováveis da fabricante Jinko com os selos do INMETRO e classificação de qualidade TÜV Rheinland.
6. Questione a documentação do pós-obra
Você está adquirindo um sistema solar fotovoltaico que apesar de possuir manutenções baixíssimas se bem instalado, não deixa de ser uma obra de engenharia. Como será a entrega deste sistema para o cliente final? Você receberá quais documentos? Como deve ser feita a manutenção e operação do sistema caso necessário?
Lembre-se de verificar antes da contratação o que você receberá de documentos junto ao sistema instalado. É imprescindível receber uma cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e o contrato com a concessionária de energia em que o sistema for homologado. Além destes documentos, conforme tamanho do sistema, existem outros documentos importantes: cópia do projeto, laudo de comissionamento e manual de uso e operação do sistema fotovoltaico.
7. Pós-venda e garantias
Será que a empresa que você está contratando possui uma área específica para pós-venda? Seu sistema fotovoltaico irá durar por muitos anos e é necessário ter garantia que alguém irá te atender daqui a 10, 20 anos se necessário. Além de ter um setor próprio para isso, garantir todas as outras dicas anteriores podem aumentar a chance de a empresa ainda existir ao longo destes anos.
Módulos fotovoltaicos de forma geral possuem garantia de eficiência de 25 anos e inversores ficam entre 5 a 10 anos. Questione sobre a possibilidade de contratar garantia estendida para inversores. Também é necessário esclarecer qual a garantia do serviço de instalação da empresa e de outros equipamentos do sistema como a estrutura. Lembre-se que não basta solicitar essas informações, é necessário ter elas em contrato para terem validade.
Conclusão
Passamos aqui dicas bem completas para você analisar. Depende de você seguir estas orientações ou não. Mas lembre-se que todo o cuidado é pouco. Você está contratando um serviço técnico e confiando em uma empresa para executa-lo. Faça pelo menos três orçamentos e sempre desconfie de preços incrivelmente baixos.
Se depois de validar todas as dicas e ainda assim você tiver dúvidas sobre qual empresa contratar, temos uma dica final. É importante pensar nessa contratação como uma parceria, mais do que como um fornecedor. Se você quisesse ser sócio de uma das empresas que você está cotando, de qual seria?
A Ecoa Energias Renováveis é pioneira no mercado Norte Catarinense no setor de energia solar fotovoltaica. Conectamos as primeiras plantas fotovoltaicas do Estado de Santa Catarina. Possuímos em nosso quadro técnico engenheiros de diferentes segmentos, tais como: eletricistas, de energias, civil, ambiental, mecânico, entre outros.
Trabalhamos exclusivamente com módulos fotovoltaicos TIER 1, certificados pelo INMETRO e com selo de qualidade. Nosso modelo de negócio é o EPC, pois fazemos importação direta de equipamentos. A empresa é segmentada em diferentes áreas: administrativo, financeiro, RH, compras, comercial, pós-venda, engenharia de projeto, instalação e marketing. Além disso possuímos um setor específico para o desenvolvimento de grandes usinas. São 7 anos de história com mais de 400 clientes atendidos.
Entre em contato com nossos especialistas clicando AQUI.
FAESC quer isenção de ICMS para energia fotovoltaica
Isenção do ICMS da energia pelo sistema de compensação – mediante o uso de energia fotovoltaica – está sendo reivindicada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) junto à Secretaria de Estado da Fazenda e ao Governo do Estado de Santa Catarina.
O
presidente José Zeferino Pedrozo reclama que Santa Catarina é o único Estado
que não aderiu à isenção de ICMS para a micro e minigeração solar fotovoltaica.
Todas as demais unidades da Federação aderiram ao Convênio ICMS 16/2015 e, como
meio de incentivo às novas fontes de geração distribuída, isentaram do ICMS a
energia obtida pelo sistema de compensação (energia fotovoltaica).
A
Resolução Normativa 482/12 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
estabelece as regras para este sistema de compensação de energia ou de créditos
de energia. Esta resolução permite fazer troca de energia com a rede elétrica.
No entanto, em 2015, o Conselho Nacional da Política Fazendária (Confaz) do
Ministério da Fazenda, através do Ajuste SINIEF 2, revogou o convênio que
orientava a tributação da energia na rede. A partir daí, cada Estado passou a
decidir se tributa ou não a energia solar que é injetada na rede da
distribuidora.
A
Faesc reivindica que também em Santa Catarina seja concedida a isenção do ICMS
incidente sobre a energia elétrica fornecida pela distribuidora à unidade
consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica injetada
na rede de distribuição pela mesma unidade consumidora.
Dessa
forma, devem ser repassados os créditos de energia ativa originados na própria
unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade
consumidora do mesmo titular. Essa operação está prevista e regulamentada nos
termos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, estabelecido pela
Resolução nº 482, de 17 de abril de 2012 da ANEEL e vem sendo aplicado nos
demais Estados.
A FAESC avalia que essa medida auxilia fortemente para melhorar o retorno sobre os investimentos nos sistemas de geração distribuída, pois o excedente produzido que foi entregue gratuitamente a concessionária responsável pode ser compensado com a isenção do ICMS.
Uso e vantagens
O
presidente da Faesc realça que a concessionária de energia tem vantagem, pois
poderá reduzir os investimentos em geração podendo comercializar sem custo de
produção o excedente injetado na rede. Pode, ainda, armazenar a energia nas
hidrelétricas através de seus reservatórios para ser despachada à noite, quando
não há produção de energia solar. O microgerador/consumidor de energia também terá
vantagens, pois poderá usufruir da energia gerada em compensação em qualquer
momento do ano (dia ou noite) independente das condições climáticas e com um
retorno sobre o investimento mais rápido.
Pedrozo
também observa que os incentivos fiscais concedidos pelos outros Estados trazem
uma alternativa aos contribuintes que pretendam, além de reduzir suas contas de
energia mediante o sistema de compensação criado pela ANEEL, fomentar o
desenvolvimento de uma promissora fonte de energia renovável.
De outro lado, o emprego da energia solar fotovoltaica está se tornando cada dia mais viável para os produtores rurais e, em especial, para os produtores de leite. Com a instalação de painéis solares ou fotovoltaicos na propriedade, o criador garante energia para sistemas de ordenha, tanques de expansão, aquecimento de água, iluminação das instalações, irrigação, ventilação e bombeamento de água. O Plano Safra 2018/2019 previu linhas de financiamento a juros subsidiados com recursos do BNDES, como o Programa de Incentivo à Inovação Tecnologia da Propriedade Rural (Inovagro).
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