Energia solar fotovoltaica e mercado livre

Quando consumidores procuram por opções para reduzir custos com a energia elétrica podem encontrar duas boas opções: a energia solar fotovoltaica e o mercado livre de energia.

Mas será possível aderir às duas soluções ao mesmo tempo? Neste texto vamos explicar sobre os modelos de contratação de energia elétrica no Brasil, como funciona o Mercado Livre de energia e como a energia solar fotovoltaica se enquadra neste ambiente de contratação.

Modelos de contratação de energia elétrica no Brasil: Mercado Livre x Mercado Cativo

O mercado de energia elétrica no Brasil é dividido em dois grandes ambientes de contratação: Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Este modelo foi implantado por meio das Leis nº 10.847 e 10.848, de 15 de março de 2004, e pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004.

Ambiente de Contratação Regulada (ACR)

O modelo ACR também é conhecido como mercado cativo. Consumidores cativos são aqueles que compram energia da concessionária e distribuidora que possuem a concessão na sua região. Neste caso cada unidade consumidora paga apenas uma fatura de energia por mês (tributos, geração, distribuição e outras taxas).

Vale ressaltar que no ACR as distribuidoras contratam energia das geradoras por meio de leilões autorizados pelo governo e órgãos do setor regulam, contabilizam e constituem as regras. 

Como ainda existem critérios mínimos de consumo de energia para se tornar um consumidor do mercado livre a maioria dos consumidores são cativos. Por exemplo, se sua fatura de energia é de uma residência, neste caso, você é um consumidor cativo, bem como, pequenos comércios e pequenas indústrias, que ainda não são elegíveis para migrar ao Mercado Livre por não atingir tais critérios.

Ambiente de Contratação Livre (ACL)

Já no mercado livre, os consumidores compram energia por meio de contratos bilaterais (compra e venda) com condições livremente negociadas entre as partes. Quem vende esta energia são empresas geradoras e comercializadoras.

Assim, no fim do mês consumidores no mercado livre pagarão para cada unidade consumidora uma fatura referente a distribuição de energia para a concessionária (tarifa regulada) e uma ou mais faturas de energia sobre à compra de energia (conforme negociado em contrato).

O órgão responsável por regular a comercialização dessa energia é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Também é este mesmo órgão, que por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), realiza os leilões do mercado regulado.

A CCEE também determina o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). O PLD é utilizado para indicar a diferença entre energia contratada e consumida ou gerada no mercado livre. Isso determina um valor a pagar ou a receber por cada agente do setor além do valor de contrato.  Ele também é utilizado como referência para negociações de contratos futuros.

Simule seu sistema de energia solar

Quem pode aderir ao Mercado Livre de energia no Brasil?

Existem dois tipos de consumidores dentro do mercado livre: Consumidor Livre e o Consumidor Especial.

Você pode ser um Consumidor Livre se cada unidade consumidora possuir uma demanda contratada mínima de 1500 kW. O Consumidor livre pode contratar tanto a energia convencional quanto a especial.

Energia especial é aquela gerada por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de outras fontes incentivadas especiais (eólica, biomassa ou solar).

Para se tornar um Consumidor Especial cada unidade ou conjunto de unidades consumidoras localizadas em área contígua ou de mesmo CNPJ, deve possuir carga maior ou igual a 500 kW (soma das demandas contratadas) e pertencente ao Grupo A. O Consumidor Especial pode contratar apenas Energia especial conforme previsto na resolução normativa RN nº 1.005/22.

Também foi definido um prazo para que ANEEL e a CCEE apresentem um estudo sobre as medidas regulatórias necessárias para permitir a abertura do mercado livre para os consumidores com carga inferior a 500 kW.

Qual a principal vantagem em se tornar um consumidor do Mercado Livre?

A principal vantagem é a redução direta do custo da energia. Como a energia é adquirida e negociada diretamente com um fornecedor, isso faz com que o preço fique mais competitivo do que no mercado cativo.

Em geral, de acordo com o site Mercado Livre de Energia a adesão proporciona uma economia entre 10% a 20% na fatura de energia. Além disso você fica isento de bandeiras tarifárias e possui liberdade de escolha entre fornecedores e as mais diferentes formas de geração de energia, inclusive a energia solar.

A desvantagem fica mais por conta da complexibilidade do modelo.  Sem uma gestão adequada, o consumidor pode comprar mais ou menos energia do que foi utilizado, o que pode levar a penalidades e gastos desnecessários. Outra desvantagem é mensurar o custo correto do SMF (Sistema de Medição de Faturamento) da Unidade Consumidora, que pode ter um alto valor a ser despendido.

Energia solar como solução para consumidores livres e cativos

Como comentamos na introdução, alguns consumidores se questionam se é possível estar no mercado livre e ainda produzir sua própria energia. Sim, é possível, mas existem diferenças das regras aplicadas.

Consumidores cativos, ou seja, mercado regulado, que queiram produzir sua própria energia se enquadram na geração distribuída e são regulamentados pela Resolução 482/2015, bem como a Nova Legislação do Marco Legal, Lei nº 14.300. Já consumidores livres são considerados como autoprodutores. O consumidor categorizado como autoprodutor no mercado livre registra seu empreendimento na agência reguladora para produzir sua própria energia.

É importante destacar que uma unidade consumidora ou está no mercado livre ou está no mercado cativo. Não existe a possibilidade, por exemplo, de uma unidade consumidora comprar energia no mercado cativo e ser um autoprodutor no mercado livre, ou vice-e-versa.

Energia solar para consumidores no mercado livre

Na autoprodução no mercado livre o consumidor além de investir em sustentabilidade, pode vender o excedente de energia gerada. O volume que é produzido pode tanto substituir ou complementar o consumo contratado de outro fornecedor por meio do mercado livre.

Se o autoprodutor quiser produzir mais energia elétrica do que precisa e então vender este excedente, ele precisa registrar sua usina na CCEE. Esse registro não é necessário caso a produção de energia for no mesmo local em que ela será consumida e não injetar energia da rede.

Um autoprodutor no mercado livre poderá gerar energia de duas formas:

  • Geração e consumo no mesmo local: não é utilizado o Sistema Interligado Nacional (SIN). A energia produzida vai direto para a unidade consumidora que recebe essa energia. Ou seja, a energia não passa pela rede de distribuição elétrica.
  • Geração diferente do local de consumo: também conhecido como autoprodução remota. Neste caso a energia é produzida, enviada para rede de distribuição e então enviada para a unidade consumidora beneficiada.

De forma generalista, projetos solares de menor porte, possuem maior viabilidade no mercado livre quando a autoprodução for junto a carga. Quando se trata da geração em local diferente do consumo com foco mais na venda de energia, de acordo com o Canal Solar, projetos de energia solar fotovoltaica possuem maior viabilidade para potência acima de 100 MWp.

Vale lembrar que o autoprodutor não precisa gerar toda a energia que consome. Ele pode contratar o restante da energia com outro fornecedor também do mercado livre. O autoprodutor que decide gerar energia por fontes renováveis, como a solar, possui redução na incidência de alguns encargos, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta Proinfa (Programa de Incentivo às fontes alternativas de energia).

O excedente ou déficit de energia é verificado mensalmente pela CCEE, por meio do balanço energético. Consumidores com excedente poderão vender a energia, consumidores com déficit deverão comprar energia no mercado. A ideia é sempre manter o balanço zerado.

Mercado Livre, mercado cativo ou/e produzir minha própria energia a partir do sol?

Para começar, se seu consumo for inferior a uma demanda contratada de 500 kW você ainda não poderá aderir ao Mercado Livre. Neste caso, com certeza, sua melhor opção para reduzir custos com energia é produzir sua própria energia com um sistema solar fotovoltaico na geração distribuída, dentro então das condições do mercado cativo.

Agora, se você se enquadra dos critérios mínimos para contratação no Mercado Livre pode ter dúvidas sobre qual é a melhor escolha. Como sempre comentamos cada projeto possui especificidades que devem ser analisadas e a resposta vai variar muito conforme sua situação. Elencamos aqui alguns itens que você deve levar em consideração:
⦁ Tempo de retorno do investimento
⦁ Custo do investimento
⦁ Demanda de energia
⦁ Limitações técnicas e físicas
⦁ Possuir um sistema de geração próprio

Conclusão

Todas as questões aqui levantadas e análises fazem com que cada projeto seja único. O perfil do consumidor, as características técnicas e físicas, localização do sistema, tempo de retorno de investimento, variam de projeto a projeto. Para escolher a melhor opção é importante entender todas as especificidades caso a caso.

Por isso, a importância de profissionais capacitados para auxiliar nessas decisões, traçar todos os possíveis cenários e chegar na melhor solução dentro das suas expectativas e condições. Para entender mais como aproveitar a energia solar fotovoltaica a seu favor, entre em contato com nossos especialistas clicando AQUI.

Se você está no mercado livre e não pretende investir em um sistema de geração próprio, você pode optar por negociar a compra de energia por fontes renováveis, inclusive a solar. Nesta maneira você contribui para uma matriz energética mais limpa e renovável.

Quer saber qual a melhor opção para sua casa, negócio ou indústria? Entre em contato conosco pelo site e faça uma simulação. Ou solicite agora um orçamento com nossos especialistas pelo e-mail ecoa@ecoaenergias.com.br ou ligue para (47) 3025-2700.

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Quando consumidores procuram por opções para reduzir custos com a energia elétrica podem encontrar duas boas opções: a energia solar fotovoltaica e o mercado livre de energia.

Mas será possível aderir às duas soluções ao mesmo tempo? Neste texto vamos explicar sobre os modelos de contratação de energia elétrica no Brasil, como funciona o Mercado Livre de energia e como a energia solar fotovoltaica se enquadra neste ambiente de contratação.

Modelos de contratação de energia elétrica no Brasil: Mercado Livre x Mercado Cativo

O mercado de energia elétrica no Brasil é dividido em dois grandes ambientes de contratação: Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Este modelo foi implantado por meio das Leis nº 10.847 e 10.848, de 15 de março de 2004, e pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004.

Ambiente de Contratação Regulada (ACR)

O modelo ACR também é conhecido como mercado cativo. Consumidores cativos são aqueles que compram energia da concessionária e distribuidora que possuem a concessão na sua região. Neste caso cada unidade consumidora paga apenas uma fatura de energia por mês (tributos, geração, distribuição e outras taxas).

Vale ressaltar que no ACR as distribuidoras contratam energia das geradoras por meio de leilões autorizados pelo governo e órgãos do setor regulam, contabilizam e constituem as regras. 

Como ainda existem critérios mínimos de consumo de energia para se tornar um consumidor do mercado livre a maioria dos consumidores são cativos. Por exemplo, se sua fatura de energia é de uma residência, neste caso, você é um consumidor cativo, bem como, pequenos comércios e pequenas indústrias, que ainda não são elegíveis para migrar ao Mercado Livre por não atingir tais critérios.

Ambiente de Contratação Livre (ACL)

Já no mercado livre, os consumidores compram energia por meio de contratos bilaterais (compra e venda) com condições livremente negociadas entre as partes. Quem vende esta energia são empresas geradoras e comercializadoras.

Assim, no fim do mês consumidores no mercado livre pagarão para cada unidade consumidora uma fatura referente a distribuição de energia para a concessionária (tarifa regulada) e uma ou mais faturas de energia sobre à compra de energia (conforme negociado em contrato).

O órgão responsável por regular a comercialização dessa energia é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Também é este mesmo órgão, que por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), realiza os leilões do mercado regulado.

A CCEE também determina o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). O PLD é utilizado para indicar a diferença entre energia contratada e consumida ou gerada no mercado livre. Isso determina um valor a pagar ou a receber por cada agente do setor além do valor de contrato.  Ele também é utilizado como referência para negociações de contratos futuros.

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Quem pode aderir ao Mercado Livre de energia no Brasil?

Existem dois tipos de consumidores dentro do mercado livre: Consumidor Livre e o Consumidor Especial.

Você pode ser um Consumidor Livre se cada unidade consumidora possuir uma demanda contratada mínima de 1500 kW. O Consumidor livre pode contratar tanto a energia convencional quanto a especial.

Energia especial é aquela gerada por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de outras fontes incentivadas especiais (eólica, biomassa ou solar).

Para se tornar um Consumidor Especial cada unidade ou conjunto de unidades consumidoras localizadas em área contígua ou de mesmo CNPJ, deve possuir carga maior ou igual a 500 kW (soma das demandas contratadas) e pertencente ao Grupo A. O Consumidor Especial pode contratar apenas Energia especial conforme previsto na resolução normativa RN nº 1.005/22.

Também foi definido um prazo para que ANEEL e a CCEE apresentem um estudo sobre as medidas regulatórias necessárias para permitir a abertura do mercado livre para os consumidores com carga inferior a 500 kW.

Qual a principal vantagem em se tornar um consumidor do Mercado Livre?

A principal vantagem é a redução direta do custo da energia. Como a energia é adquirida e negociada diretamente com um fornecedor, isso faz com que o preço fique mais competitivo do que no mercado cativo.

Em geral, de acordo com o site Mercado Livre de Energia a adesão proporciona uma economia entre 10% a 20% na fatura de energia. Além disso você fica isento de bandeiras tarifárias e possui liberdade de escolha entre fornecedores e as mais diferentes formas de geração de energia, inclusive a energia solar.

A desvantagem fica mais por conta da complexibilidade do modelo.  Sem uma gestão adequada, o consumidor pode comprar mais ou menos energia do que foi utilizado, o que pode levar a penalidades e gastos desnecessários. Outra desvantagem é mensurar o custo correto do SMF (Sistema de Medição de Faturamento) da Unidade Consumidora, que pode ter um alto valor a ser despendido.

Energia solar como solução para consumidores livres e cativos

Como comentamos na introdução, alguns consumidores se questionam se é possível estar no mercado livre e ainda produzir sua própria energia. Sim, é possível, mas existem diferenças das regras aplicadas.

Consumidores cativos, ou seja, mercado regulado, que queiram produzir sua própria energia se enquadram na geração distribuída e são regulamentados pela Resolução 482/2015, bem como a Nova Legislação do Marco Legal, Lei nº 14.300. Já consumidores livres são considerados como autoprodutores. O consumidor categorizado como autoprodutor no mercado livre registra seu empreendimento na agência reguladora para produzir sua própria energia.

É importante destacar que uma unidade consumidora ou está no mercado livre ou está no mercado cativo. Não existe a possibilidade, por exemplo, de uma unidade consumidora comprar energia no mercado cativo e ser um autoprodutor no mercado livre, ou vice-e-versa.

Energia solar para consumidores no mercado livre

Na autoprodução no mercado livre o consumidor além de investir em sustentabilidade, pode vender o excedente de energia gerada. O volume que é produzido pode tanto substituir ou complementar o consumo contratado de outro fornecedor por meio do mercado livre.

Se o autoprodutor quiser produzir mais energia elétrica do que precisa e então vender este excedente, ele precisa registrar sua usina na CCEE. Esse registro não é necessário caso a produção de energia for no mesmo local em que ela será consumida e não injetar energia da rede.

Um autoprodutor no mercado livre poderá gerar energia de duas formas:

  • Geração e consumo no mesmo local: não é utilizado o Sistema Interligado Nacional (SIN). A energia produzida vai direto para a unidade consumidora que recebe essa energia. Ou seja, a energia não passa pela rede de distribuição elétrica.
  • Geração diferente do local de consumo: também conhecido como autoprodução remota. Neste caso a energia é produzida, enviada para rede de distribuição e então enviada para a unidade consumidora beneficiada.

De forma generalista, projetos solares de menor porte, possuem maior viabilidade no mercado livre quando a autoprodução for junto a carga. Quando se trata da geração em local diferente do consumo com foco mais na venda de energia, de acordo com o Canal Solar, projetos de energia solar fotovoltaica possuem maior viabilidade para potência acima de 100 MWp.

Vale lembrar que o autoprodutor não precisa gerar toda a energia que consome. Ele pode contratar o restante da energia com outro fornecedor também do mercado livre. O autoprodutor que decide gerar energia por fontes renováveis, como a solar, possui redução na incidência de alguns encargos, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta Proinfa (Programa de Incentivo às fontes alternativas de energia).

O excedente ou déficit de energia é verificado mensalmente pela CCEE, por meio do balanço energético. Consumidores com excedente poderão vender a energia, consumidores com déficit deverão comprar energia no mercado. A ideia é sempre manter o balanço zerado.

Mercado Livre, mercado cativo ou/e produzir minha própria energia a partir do sol?

Para começar, se seu consumo for inferior a uma demanda contratada de 500 kW você ainda não poderá aderir ao Mercado Livre. Neste caso, com certeza, sua melhor opção para reduzir custos com energia é produzir sua própria energia com um sistema solar fotovoltaico na geração distribuída, dentro então das condições do mercado cativo.

Agora, se você se enquadra dos critérios mínimos para contratação no Mercado Livre pode ter dúvidas sobre qual é a melhor escolha. Como sempre comentamos cada projeto possui especificidades que devem ser analisadas e a resposta vai variar muito conforme sua situação. Elencamos aqui alguns itens que você deve levar em consideração:
⦁ Tempo de retorno do investimento
⦁ Custo do investimento
⦁ Demanda de energia
⦁ Limitações técnicas e físicas
⦁ Possuir um sistema de geração próprio

Conclusão

Todas as questões aqui levantadas e análises fazem com que cada projeto seja único. O perfil do consumidor, as características técnicas e físicas, localização do sistema, tempo de retorno de investimento, variam de projeto a projeto. Para escolher a melhor opção é importante entender todas as especificidades caso a caso.

Por isso, a importância de profissionais capacitados para auxiliar nessas decisões, traçar todos os possíveis cenários e chegar na melhor solução dentro das suas expectativas e condições. Para entender mais como aproveitar a energia solar fotovoltaica a seu favor, entre em contato com nossos especialistas clicando AQUI.

Se você está no mercado livre e não pretende investir em um sistema de geração próprio, você pode optar por negociar a compra de energia por fontes renováveis, inclusive a solar. Nesta maneira você contribui para uma matriz energética mais limpa e renovável.

Quer saber qual a melhor opção para sua casa, negócio ou indústria? Entre em contato conosco pelo site e faça uma simulação. Ou solicite agora um orçamento com nossos especialistas pelo e-mail ecoa@ecoaenergias.com.br ou ligue para (47) 3025-2700.

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    Energia solar se torna a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira

    Energia solar se torna a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira: Por Robson Rodrigues, Valor — São Paulo. Conteúdo original do site Valor Econômico.

    energia solar fotovoltaica ultrapassou a potência instalada das termelétricas de gás natural e de biomassa, assumindo o posto de terceira maior fonte da matriz elétrica nacional, atrás apenas das hidrelétricas e eólicas, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    Ao todo, são 16,4 gigawatts (GW) de energia solar em grandes usinas e em pequenos projetos de geração própria, ante os 16,3 GW do gás natural e os 16,3 GW da biomassa. Segundo a Absolar, desde 2012, a fonte já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

    Para o diretor da entidade, Carlos Dornellas, o avanço da energia solar no Brasil, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil.

    A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do país, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população. As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, diz Dornellas.

    Uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Por outro lado, a fonte é intermitente e não gera energia durante a noite.

    As hidrelétricas ocupam a primeira posição na matriz elétrica, com mais de 109 GW de capacidade instalada, e as eólicas seguem em segundo lugar, com 21,9 GW de potência.

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    Como a Ecoa vê o futuro

    O futuro da geração de energia limpa, sustentável e renovável é promissor e repleto de oportunidades. Assim sendo, é reconhecendo nosso passado que olhamos com grande entusiasmo para o futuro.

    A Ecoa está em um momento muito importante de transição de sua história, pois conta com projetos em andamento e crescimento sólido. Nos próximos anos, temos a missão clara de continuar atendendo com excelência nossos clientes. Desde projetos pequenos, como os residenciais, até projetos maiores no comércio e indústria.

    Estamos abrindo caminho para focar em mercados ainda maiores como o de Usinas Solares, nicho que entendemos ser atualmente nossa expertise. Pois, é no conhecimento de projetos maiores que conseguimos ser ainda melhores nos pequenos projetos.

    Por fim, esses 8 anos até aqui foram um marco, onde elevamos o patamar da companhia e do setor fotovoltaico de Santa Catarina e Brasil.

    Acompanhe nossas atualizações e fique por dentro dessas novidades. Nós não vamos parar!

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    Energia Solar em empresas: como a implementação reduz custos

    Você já deve ter reparado: a tarifa de energia elétrica está com preços cada vez mais elevados. Para reduzir custos, muitas empresas têm investido em sistemas de geração de energia solar, trazendo diversos benefícios para o seu negócio. A diminuição das despesas com a geração da própria energia é um deles. Nesse texto, vamos mostrar como é fácil e vantajoso implementar esse sistema no seu empreendimento! Vamos lá?

    Geração fotovoltaica: implementação

    Para adquirir o produto, o primeiro passo é procurar uma empresa especializada. Na Ecoa Energias Renováveis, por exemplo, fazemos isso para você. Na consultoria, elaboramos o projeto e solicitamos acesso ao sistema solar junto à distribuidora de energia. Feito isso, será iniciada a implantação no local escolhido.

    A instalação das placas fotovoltaicas deve ser executada por profissionais. A Ecoa tem uma equipe específica para isso, que realiza o trabalho com agilidade e segurança. Como esse é um sistema modular, se a sua necessidade energética aumentar, mais painéis podem ser adicionados. O kit é composto, primordialmente, pelas placas e o inversor.

    Primeiro, os painéis são alocados e fixados no telhado da empresa. Depois, conectados ao inversor solar e, este, à rede elétrica. Feita essa etapa, o sistema de energia solar iniciará a produção de eletricidade e, desse momento em diante, a economia começa!

    Os painéis fotovoltaicos são robustos e raramente necessitam de manutenção, embora estejam sujeitos às condições do ambiente, acumulando poeira e excrementos de pássaros. Para a limpeza, é recomendado apenas o uso de água e que se evite pisar sobre as placas. A própria chuva auxilia na lavagem do material. 

    Funcionamento do painel solar

    Que o sistema fotovoltaico gera energia usando a luz solar, isso já sabemos. Mas, como exatamente a energia é transformada em eletricidade? Bem, o processo é relativamente simples.

    A luz do sol captada pelos painéis solares cria um campo elétrico de corrente contínua (CC). O inversor é responsável por realizar a conversão da CC em corrente alternada. Dessa maneira, a energia pode ser usada nas atividades da empresa. 

    Todo o excedente, isso é, a energia que não for utilizada é exportada para a rede elétrica e vira crédito para ser usada depois. Caso o consumo seja maior, o sistema importa a eletricidade disponibilizada pela distribuidora.

    Benefícios da energia solar

    O uso de energias renováveis vem crescendo em todo o planeta. O investimento em energia solar, por exemplo, traz inúmeros benefícios. Veja, a seguir, alguns deles.

    Redução de custos

    As tarifas cobradas pelas companhias do setor elétrico são instáveis e a eletricidade tem uma grande parcela no orçamento, ainda mais quando se fala em empresas. As variações nas taxas devem-se aos constantes quadros de escassez de água que as hidrelétricas enfrentam. Com os níveis baixos, o governo aciona a produção de energia por meio de usinas térmicas, que tem um custo de geração muito maior.

    O uso da energia solar em empresas é uma excelente alternativa para a redução da conta de luz — havendo diminuição dos custos operacionais, o que contribui positivamente no balanço final do seu empreendimento. A vida útil de uma placa solar é de 25 anos, em média. Logo, nesse período, você desfrutará da geração de energia gratuita, podendo reduzir, em até 90%, o valor da sua fatura atual.

    O retorno do investimento em um sistema solar vem a curto e médio prazo. Ao final de cada mês, caso a produção de energia ultrapasse o consumo, o excedente é creditado pela concessionária. Esse valor a mais pode ser utilizado em até 60 meses.

    Energia sustentável

    Nesse processo, não existe a emissão de poluentes. Outras fontes energéticas, como a queima de combustíveis fósseis, produzem gases de efeito estufa que impactam o meio ambiente. A geração de eletricidade utilizando painéis solares:

    – não gera dióxido de carbono — gás que retém o calor na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global;

    – não emite óxido de enxofre, metano ou mercúrio, como as termelétricas a carvão, prejudicando, ainda mais, a qualidade do ar;

    – não produz nenhum resíduo com alto potencial de poluição ambiental, como a energia nuclear.

    Valorização da imagem institucional

    Cada vez mais, consumidores buscam adquirir produtos e serviços de empresas que tenham consciência ecológica e valorizem práticas sustáveis no seu dia a dia. A energia solar é uma forma de produção energética limpa, renovável e segura. Além disso, os funcionários sentem-se mais estimulados em trabalhar em locais socialmente responsáveis.

    A imagem da empresa permanece valorizada ao encontrar formas de produção usando recursos naturais sem impactar o ecossistema. A divulgação dessas ações é boa para a lucratividade dos negócios.

    Financiamento

    Energia solar é cada vez mais rentável para o mercado. As reduções nos preços dessa tecnologia e o financiamento inovador incentivam a obtenção dos sistemas fotovoltaicos. Além disso, existem linhas de financiamento atraentes — o valor pago atualmente na conta de luz pode ser trocado por uma prestação de quantia igual, ou, até mesmo, inferior à fatura atual.

    São muitas oportunidades que facilitam a compra do seu sistema. Diversos bancos possuem prazos flexíveis, podendo parcelar o sistema em até 240 meses.

    Tenha um sistema de geração de energia solar

    A implementação da energia solar em empresas é realmente um investimento acertado. É possível aproveitar as vantagens de gerar a própria energia, diminuindo os gastos e ficando despreocupado com os constantes aumentos das tarifas de luz. Por isso, aposte nessa ideia!

    Quer saber mais? Entre em contato e fale com um de nossos consultores por aqui! Estamos à disposição para atendê-lo!

    Continue lendo
    COP27: Brasil sai na frente na transição energética

    COP27: Brasil sai na frente na transição energética – Conteúdo publicado do site Exame e produzido por Ricardo Barros,

    Começou no último domingo (06/11), no balneário de Sharm El Sheikh, no Egito, a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27). Temas como mercado de carbono, transição energética e medidas para mitigação dos efeitos da emergência climática serão discutidos e o Brasil tem papel fundamental na construção de respostas. O país sai à frente no tema da transição energética, segundo Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, a Confederação Nacional da Indústria.

    O mundo precisa alterar a forma como consome energia, com a passagem de uma matriz baseada em combustíveis fósseis para uma ancorada em fontes renováveis. Nesse processo, o Brasil sai na frente, pois já conta com uma elevada participação dessas fontes e vem ampliando o uso das energias eólica, solar e da bioenergia“, afirma.

    Em entrevista exclusiva à Bússola (editoria da Revista Exame), Andrade falou ainda sobre como a indústria pode colaborar com os esforços de descarbonização, na redução da emissão de gases de efeito estufa e no fomento da economia circular.

    Bússola: Um levantamento realizado pela CNI em junho mostra que 71% das indústrias adotam medidas sustentáveis como parte de sua estratégia corporativa. Mas ainda existem muitos desafios. Quais são os principais obstáculos, hoje, para a indústria na adoção dessas práticas e como a CNI pode colaborar para enfrentá-los?

    Robson Braga de Andrade: O Brasil tem todas as condições para ser protagonista no processo de descarbonização da economia no mundo e consolidar uma posição de destaque na oferta de produtos da biodiversidade. A expressiva área coberta por florestas, a rica biodiversidade e a maior reserva de água doce do mundo são características naturais que favorecem nosso país na corrida pela economia verde. O país também se destaca pela matriz energética limpa.

    Para aproveitar melhor essas vantagens, é preciso definir, com urgência, uma estratégia nacional sólida que contribua para o enfrentamento dos desafios climáticos e estimule os investimentos em pesquisa, inovação e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Com uma ação governamental articulada com o setor privado, associada ao trabalho que vem sendo feito pela indústria, o país pode liderar a mobilização global pela economia de baixo carbono.

    É essencial, ainda, acelerar o ritmo dos aprimoramentos regulatórios e estruturais para fortalecer a indústria nacional e, claro, atrair investidores. São vários desafios a serem enfrentados, como a redução do Custo Brasil e a melhoria da segurança jurídica, que são determinantes para que o investidor atue no país com foco nas agendas internacionais, como a produção de energia eólica offshore – em alto mar – e do hidrogênio verde.

    Simule seu sistema de energia solar
    Bússola:  Nós estamos nos aproximando da COP 27, que começa na próxima semana no Egito. O senhor acha que o Brasil está preparado para enfrentar os desafios na direção de um mundo mais sustentável?

    Robson Braga de Andrade: A CNI acompanha de perto as negociações para a COP27, e as ações do setor produtivo são decisivas para o êxito do combate ao aquecimento global. Não conseguiremos conter o avanço da temperatura na Terra sem que seja adotada uma economia de baixo carbono, incorporando tecnologias limpas e processos produtivos mais eficientes. A indústria brasileira tem feito a sua parte e implementado programas capazes de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.

    O compromisso do Brasil é reduzir as emissões em 37% até 2025 e em 50% até 2030, partindo dos níveis de 2005. Para apoiar essa redução, a CNI propôs uma estratégia apoiada em quatro pilares: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal.

    Estamos mobilizando o setor industrial e fazendo articulações com o governo para viabilizar o cumprimento dessas metas.

    Bússola: Na COP26, o mercado global de carbono ocupou um espaço muito importante. Na ocasião, o Brasil assumiu justamente essas metas ousadas que o senhor citou, como a redução de 50% na emissão de CO2 até 2030 e neutralidade até 2050. A indústria pode ter um papel muito importante nesse processo. A indústria brasileira está preparada para isso?

    Robson Braga de Andrade: Na COP26, ocorrida em 2021, o Brasil oficializou novos e mais ambiciosos compromissos nessa agenda climática. A indústria entendeu o seu papel e está agindo para reduzir suas emissões, o que tem se tornado prioridade de vários setores, inclusive com muitas empresas brasileiras se comprometendo a zerar suas emissões até 2050. O setor industrial é parte relevante desse processo, sendo um agente catalisador das potencialidades brasileiras, capaz de dinamizar um ciclo virtuoso de geração de emprego e renda em direção a uma economia de baixo carbono.

    Nesse contexto, a criação de um mercado global de carbono é um dos instrumentos que contribui para ajudar os países a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa. Mas sabemos que o sucesso dessa iniciativa dependerá de como a comunidade internacional irá operacionalizar e construir os caminhos a partir do que foi aprovado em Glasgow e de como o Brasil organizará o seu arcabouço institucional para implementar esse mecanismo. Além dos arranjos institucionais, ainda existem diversos aspectos legais a serem considerados.

    Bússola: Ainda falando do mercado de carbono, existe um enorme potencial para que o Brasil se torne um grande exportador de créditos de carbono. Isso tem uma relação direta com conservação e manejo das florestas. Como a indústria se posiciona sobre esse assunto?

    Robson Braga de Andrade: A indústria brasileira tem um potencial enorme para ser protagonista no uso eficiente e sustentável de recursos naturais, visando à inserção na economia de baixo carbono e aumentando a participação nas cadeias globais de valor, com mais produtividade, eficiência e geração de emprego e renda.

    Entendemos que é fundamental que o Brasil tenha uma estratégia de implementação para a NDC brasileira (Contribuição Nacionalmente Determinada), visando o cumprimento do Acordo de Paris. O mercado de carbono é um dos instrumentos que pode contribuir para a implementação das metas assumidas pelo país. Mas precisa ser parte de uma estratégia mais ampla para o combate às mudanças climáticas, que deve comtemplar o controle do desmatamento ilegal, a expansão de energias renováveis e o fortalecimento da política nacional de biocombustíveis.

    Em âmbito doméstico, entendemos que o mercado regulado é a melhor opção de precificação do carbono. As regras devem estimular a inovação, a segurança jurídica e a competitividade das empresas, sem aumentar a carga tributária e afetar a competitividade das nossas empresas. Defendemos a adoção do sistema cap and trade, em que empresas com volume de emissões inferior ao autorizado podem vender o excedente para as que lançam uma quantidade maior de gases de efeito estufa na atmosfera, o que estimulará investimentos em tecnologias verdes.

    Bússola: A colaboração da indústria também será muito importante na transição energética. O que já foi feito e quais são as perspectivas para o futuro?

    Robson Braga de Andrade: O mundo precisa alterar a forma como consome energia, com a passagem de uma matriz baseada em combustíveis fósseis para uma ancorada em fontes renováveis. Nesse processo, o Brasil sai na frente, pois já conta com uma elevada participação dessas fontes e vem ampliando o uso das energias eólica, solar e da bioenergia. E para que nosso país avance cada vez mais em relação às metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, além de continuar expandindo o uso de fontes renováveis e de biocombustíveis, é necessário promover a inovação e o desenvolvimento de novas fontes de baixo carbono, como o hidrogênio verde e a energia eólica offshore.

    As indústrias brasileiras têm investido em projetos de eficiência energética, com tecnologias de ponta, mudanças na gestão dos insumos, ajustes na produção e tratamento de resíduos. De 2006 a 2016, a indústria química brasileira, por exemplo, cortou em 44% as emissões nos seus processos industriais.

    Uma das iniciativas que têm contribuído para um uso mais racional dos recursos é o Programa Aliança, criado por meio de uma parceria entre a CNI, a Eletrobras, via Procel, e a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). Na primeira etapa do programa, implementada entre 2017 e 2020, foram atendidas 12 plantas industriais de setores como siderúrgico, químico, cimento e automobilístico. Em termos energéticos, foi evitado o equivalente ao consumo de energia de uma cidade de 60 mil habitantes durante um ano. Para a segunda fase, que já está em andamento, estão sendo destinados R$ 20 milhões para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética em 24 indústrias.

    Bússola: Hoje no Brasil, apenas 4% dos resíduos sólidos são recicláveis. Isso coloca o país em uma posição frágil em relação ao avanço da economia circular, que poderia gerar até US$ 4,5 trilhões em produção econômica até 2030, segundo estudos. Como a indústria pode colaborar para acelerar isso?

    Robson Braga de Andrade: É importante ressaltar que a proposta de uma economia circular engloba todos os elos das cadeias de valor, sendo a reciclagem um desses elos. O Brasil tem pontos que possuem um potencial enorme de melhoria, como a recuperação de valor dos resíduos sólidos urbanos e o investimento em saneamento básico. Ao mesmo tempo, possui pontos fortes consideráveis, como a matriz energética com grande participação de fontes renováveis, maior biodiversidade do mundo e grande disponibilidade de recursos naturais e hídricos. Além disso, temos um setor industrial diversificado, com grande potencial de crescimento, e um significativo mercado consumidor em crescimento.

    A economia circular promove a gestão estratégica dos recursos, desde a extração, uso e recuperação de valor destes recursos. Neste sentido, entendemos que a economia circular é um dos principais caminhos para que o Brasil promova a ampliação do setor industrial de forma sustentável, aproveitando a oportunidade para desenvolver novos mercados e elevar os índices de produtividade nacional, fomentando a pesquisa e a inovação tecnológica.

    Os princípios da economia circular fazem parte do DNA do setor industrial. Agregar valor aos recursos naturais e entregá-los à sociedade é um dos seus principais propósitos. Tanto que, em 2019, a CNI realizou uma pesquisa nacional para verificar como o tema vem sendo tratado pelo setor e identificou que 76,5% dos entrevistados já adotam alguma prática de economia circular. Entre as principais, estão a otimização de processos (56,5%), o uso de insumos circulares (37,1%) e a recuperação de recursos (24,1%).

    No entanto, apesar de a indústria já ter incorporado algumas práticas de economia circular em seus processos, temos ainda um longo caminho pela frente para ampliar de forma efetiva o fluxo circular dos recursos ao longo das cadeias de valor. Para orientar o país na concretização desse desafio, pavimentando o caminho de transição para a economia circular, é prioritária a criação de um norte regulatório, que oriente os estados e municípios e engaje os setores público, privado e a sociedade na promoção da circularidade nas organizações e territórios. Ou seja, a instituição de uma política pública nacional que estimule a gestão estratégica dos recursos naturais, promova a inovação e a competitividade do setor privado, incentive a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico e que fomente a conscientização da sociedade, promovendo o envolvimento e colaboração entre estes diversos atores.

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    Usina Solar Fotovoltaica Encantada: investimento de alta perfomance em SC

    O que é a Usina Solar Fotovoltaica Encantada e como funciona ?

    A UFV Encantada é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), ou seja, uma empresa constituída, por prazo indeterminado, cuja atividade é a construção e operação de uma Usina Solar Fotovoltaica.

    Frequentemente utilizada para compartilhar riscos financeiros nas atividades desenvolvidas, a SPE também é uma forma de empreendimento coletivo. Sendo uma modalidade de joint venture, as SPEs são usadas para projetos de maior complexidade em engenharia, como por exemplo, na construção de usinas hidrelétricas, redes de transmissão e projetos de Parceria Público-Privada (PPP).

    Por ser uma UFV de autoconsumo remoto, a usina instalada em São Lourenço do Oeste/SC consegue abater parte do valor da conta de luz de 92 unidades de uma rede varejista localizada em Santa Catarina, chamada de Beneficiária da energia gerada.

    Através de um contrato de longo prazo denominado pelo setor elétrico de PPA (Power Purchase Agreement), celebrado entre a Beneficiária de energia e a SPE, a UFV Encantada fornece um desconto no valor da fatura de energia que seria pago à concessionária, sem que a Beneficiária de energia necessite investir na construção e operação da UFV, trazendo assim perenidade ao modelo de negócio entre SPE, UFV e Beneficiária.

    Onde fica a Usina Solar Fotovoltaica Encantada?

    A UFV Encantada fica localizada em São Lourenço do Oeste/SC e ocupa uma área de aproximadamente 20.000 m² (2 hectares).
    A cidade de 361,8 km², fica na Mesorregião do Oeste do estado de Santa Catarina. Sua localização se dá em uma das regiões com maior índice de radiação solar direta anual do estado.

    Confira o mapa de radiação de Solar de Santa Catarina em nosso Instagram

    Quando iniciou a construção? E quanto tempo levou?

    Processo de Instalação das Placas na Usina Encantada

    Desenvolvido e executado pela Ecoa Energias Renováveis S/A, o projeto da UFV Encantada levou 6 meses para ser concluído (desde o início da fase de execução) e foi conectado à rede da distribuidora em novembro de 2021. Mas a fase inicial de projeto (ex.: avaliação documental do terreno, mapeamento de conexão à rede, testes de solo, questões ambientais e trâmites legais) levou o empreendimento à 1 ano e meio de desenvolvimento e construção.
    Uma curiosidade é que o nome da usina foi inspirado em uma caverna localizada em Florianópolis/SC.

    Quantas placas foram utilizadas no projeto? Quanto de energia elétrica a UFV Encantada produz?

    A UFV Encantada conta com 2.630 módulos instalados, perfazendo uma potência instalada de 1,4 MWp. Essa potência equivale a 1.058 árvores plantadas ou então a neutralização de 265 toneladas de CO2 emitidos na atmosfera, tudo isso no período de 1 ano.

    Com geração média anual de aproximadamente 2 GWh, a UFV Encantada abastece um projeto privado no ramo varejista de Santa Catarina, e sua geração de energia supriria o consumo equivalente de 1.150 residências.

    UFV Encantada, São Lourenço do Oeste/SC

    O que é uma usina solar de autoconsumo remoto?

    O autoconsumo remoto é uma das 3 modalidades de geração distribuída de energia. Nesse modelo, a Unidade Geradora poderá transferir o superávit de créditos (excedente) para mais de uma unidade consumidora na mesma titularidade, dentro da área de concessão da distribuidora de energia elétrica. Segundo a REN 687/2015 da ANEEL, isso permite que os créditos gerados em um sistema X sejam utilizados para reduzir o valor da conta de energia de um local Y, ou como no caso da UFV Encantada, de quase 100 locais distintos.

    O desenvolvimento de um projeto dessa magnitude permite a economia de escala, uma vez que todos os custos são centralizados em uma única obra, sendo mais vantajoso no caso de se possuir diversas filiais e instalar o sistema em apenas uma delas, ou, em um terreno dedicado, gerando energia de forma remota para as outras filiais (desde que todas estejam no mesmo CNPJ raiz).

    Simule seu sistema de energia solar

    Como fazer parte desse mercado?

    O futuro da energia solar é bem promissor, e é agora! Ao longo dos últimos anos, diversos investimentos já foram realizados no setor, gerando muitos empregos e renda. No entanto, para que tudo isso continue a pleno vapor, desenvolvendo o país no âmbito social, ambiental e econômico é preciso contar com o apoio de empresas especializadas no assunto.

    A Ecoa, empresa que trabalha com a geração de energia elétrica por meio da fonte solar, foi fundada em 2014 com o propósito de entregar aos seus clientes os melhores projetos de sistemas fotovoltaicos. Com sede na cidade de Joinville, o negócio já conta com um portfólio robusto, reunindo trabalhos em diversas cidades do Brasil.

    A Ecoa se destaca por possuir um time de engenheiros especialistas para o desenvolvimento dos projetos de Usinas Solares Fotovoltaicas. Seja como opção de investimento, uso da energia gerada ou locação de propriedade para construção, a empresa possui diversos formatos de parcerias.

    Quer saber como investir nesse negócio? Entre em contato com nosso atendimento pelo e- mail ecoa@ecoaenergias.com.br ou ligue para (47) 99950-9012.

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